PODE UM CRISTÃO SER MAÇOM?
Pr. Joel Santana
Rio de Janeiro/RJ
Sumário
Estas linhas não têm a pretensão
de ser um tratado sobre a Maçonaria, visto que uma obra de tal envergadura,
obviamente não poderia ser contida num espaço tão exíguo como o que aqui
reservamos para este tema. Por ora, o nosso alvo é ressaltar que a Maçonaria é
uma religião que, à luz da Bíblia e da razão, se revela perniciosa às nossas
almas.
Tachamos a Maçonaria de
“perniciosa às nossas almas” porque essa seita é pagã, hipócrita, arrogante e
anticristã. Como cheguei a essas conclusões? Bem, nunca fui maçom (e nem quero
ser), mas li diversos livros acerca deste assunto, livros estes que me deixaram
deveras impressionado. Um desses livros, é de autoria de um ex-adepto, do 32º
Grau, a saber, William Schnoebelen. Este senhor denuncia vários erros da
Maçonaria, dos quais, um (segundo William), é que a Maçonaria é satanista.
Sugiro, pois, que os meus leitores não se limitem à leitura deste humilde
opúsculo de minha autoria, mas que leiam as obras constantes da Bibliografia,
especialmente os livros Os Ensinos Secretos da Maçonaria, de John
Ankerberg e John Weldon, da Edições Vida Nova, e Maçonaria do Outro Lado da
Luz, de William Schnoebelen, da CLC Editora, para um exame mais aprofundado
deste assunto. Esta apostila que o caro leitor ora aprecia, é o resultado do que
colhi dialogando com ex-adeptos dessa confissão religiosa, e lendo livros
diversos, inclusive de um ex-adepto.
Fui informado que pronunciar
contra a Maçonaria é perigosíssimo. Não tenho como provar, nem que sim, nem que
não, mas é o que ex-adeptos me confidenciaram, isto é, não me autorizaram a
identificá-los. Ademais, isso é dito com todas as letras pelo senhor William
acima mencionado. Contudo, ousamos fazê-lo, porque, como bem frisou a Pastor
Raimundo F. de Oliveira, segundo o qual, se
os maçons merecem respeito, não há porque temê-los. Por outro lado, se devem
ser temidos, então não merecem respeito. Além disso, a Bíblia tem por
venturoso aquele que “não pende para os arrogantes, nem para os afeiçoados à
mentira,” Sl 40:4 (ARA_Almeida Revista e Atualizada).
Não confunda “Maçonaria” com
“maçom”. O autor destas linhas desdenha a Maçonaria, não os maçons. Estes, são,
aqui, objeto de nosso amor, compaixão e orações. Amamos os maçons e aspiramos
vê-los livres da esparrela de Satanás na qual caíram.
A Maçonaria às vezes se nos
apresenta como uma instituição virtuosa, prestando relevante e inegável
trabalho sociopolítico. O Brasil muito deve à Maçonaria. Não obstante, a
crítica que nestas páginas endereçamos à confissão religiosa ora
ponderada não é gratuita, injusta e ingrata, pelas seguintes razões: a) estamos
analisando o seu lado religioso; b) os vícios dessa “religião” suplantam suas
virtudes, tanto na quantidade quanto na intensidade; c) se os bons têm seus
defeitos, por que algumas coisas ruins não poderiam ter lá suas virtudes? E,
naturalmente, nem por isto seriam boas.
Não é sem receio algum que
redigimos textos refutatórios às falsas religiões. Tememos muitas coisas. Um
dos nossos receios é ferir a sensibilidade das vítimas do engano religioso.
Este temor funda-se no fato de que se ao invés de despertarmos os dormentes,
suscitarmos ódio, o nosso alvo não será atingido.
Sabemos que não estamos
trabalhando em vão, pois Deus está vendo o nosso esforço. Cremos ainda que
muitos maçons se darão por avisados. Ademais, é preferível morrer lutando, a
viver de braços cruzados. Alegra-nos sabermos que o não fugirmos à luta é do
agrado do Nosso General - Jesus. Mas é indisfarçável que também aspiramos
ardentemente encontrar no Céu alguém que Deus tenha salvo pela nossa
instrumentalidade.
A data de fundação da Maçonaria é
fantasiada por muitos maçons. HÁ quem diga que a Maçonaria seria uma
religião tão milenar que teve como adepto o famoso Salomão, 3º rei
de Israel. Contudo, como estas linhas são apenas uma sinopse sobre a Maçonaria,
por ora não tratamos deste assunto.
Maçom é vocábulo francês e
significa “pedreiro.” A expressão “franco-maçom,” tão freqüente entre os
maçons, equivale a “pedreiro-livre”. “Franco-maçonaria” identifica a agremiação
maçônica. O porquê disso reside no fato de que no princípio a Maçonaria era
apenas o Sindicato dos Construtores Civis.
O vocábulo “Loja”, com o qual o
leitor irá deparar amiúde, ao compulsar estas páginas, na maioria das vezes não
significa estabelecimento comercial;
antes, trata-se do nome que a religião maçônica dá aos seus templos.
A presente pronunciação é o
resultado do que encontrei não só nos livros que refutam essa religião, mas
também nas obras maçônicas. Com a ajuda de ex-adeptos dessa confissão
religiosa, tenho lido algumas obras da própria maçonaria.
A Maçonaria é uma religião, ou
uma entidade filantrópica? Muitos dos que advogam o ingresso de cristãos na
Maçonaria, o fazem à base da falsa premissa de que a Maçonaria não é uma
religião falsa, tampouco verdadeira, mas tão-somente uma associação
beneficente, constituída por homens de bem. Porém, dispomos de provas cabais de
que a Maçonaria é uma religião. Ei-las:
a) “A Maçonaria... é uma religião...” (Estudos
Sobre a Maçonaria Americana, página 25, de A. Preuss). [1]
b) “A maçonaria é a religião universal...” (
Antiga Maçonaria Mística Oriental, página 67).1]
c) “A reunião de uma Loja Maçônica é estritamente
religioso”.1
d) “Toda loja maçônica é um templo religioso e
seus ensinos são instruções religiosas.” (Albert Pike, considerado expoente
da Maçonaria pelos maçons de todo o mundo, segundo renomados autores, inclusive
o irmão William). 2
e) O ex-maçom do 32º Grau, William Schnoebelen, nos
informa que há obras oficiais da Maçonaria, endereçadas não ao público em
geral, mas exclusivamente aos maçons, as quais devem ser devolvidas em caso de
morte ou afastamento, que asseveram que esta é, de fato, uma religião.
3
Se somos inquiridores sinceros,
certamente já não abrigamos dúvida alguma de que não são poucos os líderes
maçônicos que aquiescem que a Maçonaria é uma religião. Contudo, vejamos
mais:
Das muitas definições que o
dicionarista Aurélio nos fornece sobre o vocábulo “religião”, destacamos as
seguintes: 1ª) “Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais,
considerada (s) como criadora (s) do Universo, e que como tal deve (m) ser
adorada (s) e obedecida (s).” 2ª) “A manifestação de tal crença
por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos
éticos”.
Ora, a Maçonaria se ajusta
perfeitamente às definições de religião, constantes do Novo Dicionário Aurélio,
acima transcritas. Quem nunca ouviu falar do famoso GADU – Grande Arquiteto do
Universo -, que não sai da boca dos maçons? É de domínio público que a
Maçonaria não aceita ateu na “Sublime Ordem”. E por que não aceitar ateus, se
fosse apenas uma associação beneficente?
A segunda definição de “religião”
supracitada, nos fala de “doutrina e ritual próprios.” E porventura, a
Maçonaria não tem lá o seu corpo de doutrinas, bem como o seu próprio ritual?
Dispomos de provas concretas de que as coisas são assim, como abaixo
demonstramos:
Ao candidato a maçom, como ritual
de iniciação é-lhe formulada a seguinte pergunta: “Em quem depositais
a vossa confiança?” E, se a resposta não for: “Em Deus” ,4
não lhe será permitido prosseguir com o ritual de iniciação. Sobre este assunto
pronunciou Henry Wilson Coil, um dos grandes instrutores maçônicos: “A
franco-maçonaria certamente requer a crença na existência de ... um Ser
Supremo...” 5
“A franco-maçonaria tem um
serviço religioso para...entregar o corpo de um irmão falecido ao pó de onde
veio e para apressar o retorno do espírito...à Grande Fonte de Luz...”(Henry
Wilson Coil). 6
A Maçonaria ensina que o
“Olho-Que-Tudo-Vê” isto é, Deus (?), irá recompensar-nos conforme as nossas obras.
Sim, a Maçonaria diz que a “pureza de vida e conduta... é essencialmente
necessária para ser admitido na Loja Celestial, onde o Supremo Arquiteto do
Universo preside.” 7
O item 1.2.3, além de provar que
a Maçonaria tem o seu Plano de Salvação, exibe com naturalidade que ela ensina
preceitos éticos, que devem nortear os seus adeptos, já que fala de “pureza de
vida e conduta”, como condição sine qua non à admissão na Loja
Celestial, a saber, o Paraíso, no jargão maçônico, segundo me disse um
ex-adepto.
No livro maçônico Morals and
Dogma..., do famoso maçom Albert Pike, página 718, reza: “...a maçonaria é
uma forma de adoração” (Citado em Maçonaria do Outro Lado da Luz, página
36).
Uma evidência a mais de que
a Maçonaria é uma religião, é o fato de as Lojas serem chamadas de templo,
oficialmente (Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico, de Renato de
Alencar, Tomo II, página 6, § 3, Editora Maçônica, 1970).
Quando John Ankerberg e John
Weldon empreenderam elaborar um tratado de refutação à Maçonaria, contataram
muitos maçons, tanto por cartas quanto pessoalmente. Desses contatos eles
extraíram a seguinte conclusão: “A maioria dos maçons é inflexível em
declarar que a maçonaria não é uma religião.” E, para consubstanciarem esta
declaração, os maçons consultados disseram a seus consulentes, que a Maçonaria
não preenche os quesitos que uma instituição precisa preencher para
caracterizar-se como religião. E ousaram dar os seguintes exemplos: 1) A
Maçonaria não oferece um sistema ou ensinamento de salvação. 2) Não
possui credo, profissão de fé, Teologia e ritual de adoração.8
Contudo, essas declarações não lhes parecem honestas, pelas razões supras.
Bem, vimos que a Maçonaria é uma
religião, pois os fatos comprovam isto e a cúpula dessa instituição o confessa
oficialmente. Mas, que tipo de religião é a Maçonaria? É ela uma religião como
as outras? É ela a religião mais certa? É ela a única religião verdadeira? A
Maçonaria se considera uma religião cristã? Que religião é essa? É o que
veremos abaixo.
Quando dizemos que a Maçonaria
não é uma religião cristã, não estamos exteriorizando o nosso ponto de vista
pessoal, mas sim, repetindo o que já foi dito pela alta liderança maçônica.
Albert Mackey, 33º Grau, disse: “A religião da franco-maçonaria não é
cristianismo.” 9
O senhor L. U. Santos, um maçom
nada atípico, em seu livro Literatura Maçônica Contemporânea, à página
32 asseverou: “Somente a maçonaria é capaz de redimir a humanidade...” 10
“A maçonaria não propaga nenhum credo, exceto o seu próprio, mais simples e
sublime: aquela religião universal ensinada pela natureza e pela razão” (Maçonaria do Outro Lado da Luz, página 36,
citando Morals and Dogma of the Ancient and Accpted Scottish Rite of
Freemasonry, Suprem Council of the Thirty- Third Degree, Charleston, 1950,
página 213, de Al bert Pik). Esse complexo de superioridade religiosa é tão
acentuado na Maçonaria, que até ao mais fiel dos cristãos os maçons ousam
tachar de profano, até que ele se renda aos assédios maçônicos, deixando-se
conquistar. Que os não maçons são profanos na ótica maçônica, é fato confessado
à página 6 da obra Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico, da Editora
Maçônica, tomo II. Nessa obra somos “carinhosamente” chamados de “Amigos
profanos.”
Outro termo pejorativo (?)
atribuído a nós que não fazemos parte da confraria maçônica é “goteiras”. O Dicionário
de Termos Maçônicos, da autoria do Senhor Plínio Barroso de Castro Filho,
maçom do 33º Grau, define goteira assim: “Termo utilizado entre os maçons,
para dizer que uma pessoa que está entre os irmãos não pertence à maçonaria.”
E, como se todo esse desrespeito fosse pouco, o dito dicionário nos informa
que entre os maçons, a palavra “impuro” significa “profano rejeitado
pelas sindicâncias, quando proposto para ingressar nos mistérios da Maçonaria”.
Isto significa que se um fiel servo de Deus rejeitar a proposta de se tornar
maçom, alegando para tanto suas convicções cristãs, mas aceitar assistir a um
“culto” maçônico, será visto como um “ilustre” visitante, portador de adjetivos
que o qualificarão como “uma goteira profana e impura”. Esse “honorífico”
título resultar-se-á de: a) não ser maçom; b) estar entre os maçons; c) não ter
sido aprovado, devido às suas alegadas convicções religiosas. Bem, em termos
religiosos, não me considero profano, pois pertenço à única religião verdadeira,
que é o sangue de Jesus.
Não importa aos maçons se somos
ou não discípulos daquele que disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue
não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida,” Jo 8:12; visto
que, na opinião deles, se não somos maçons, somos impuros, somos cegos, estamos
nas trevas e carecemos de uma nova vida. Senão, vejamos: Faz parte do ritual de
iniciação, que o neófito (ou “iniciando”) seja conduzido a uma sala sinistra,
chamada Câmara de Reflexão, cujas paredes são completamente pretas. Esse
ambiente macabro é “decorado” com esqueletos, cabeças de defuntos ... Então
são-lhe (ao iniciando) passadas, entre outras, as seguintes informações, por
escrito, nas paredes: “se perseveras, serás purificado pelos
elementos; sairás do abismo das trevas e verás a luz.” E: “Breve
passareis para uma vida nova” (Grifo meu). Logo após, ele é
conduzido à Loja e, em lá chegando, é apresentado ao Guarda do Templo como “um
profano em estado de cegueira, que deseja ser iniciado nos
Augustos Mistérios da Maçonaria”11 (Grifo meu [Um
ex-maçom do 14º Grau, ex-professor de Teologia deste autor, ratificou estas
informações pessoalmente]).
Quando um cristão daqueles que
sabem em quem têm crido, questiona o assédio maçônico, rejeitando a proposta de
conversão à Maçonaria, dizendo ao seu pretendente que ele não é profano, mas
santo; que não está nas trevas, mas na luz de Cristo; que está indo para a Casa
do Pai; e que por conseguinte, não aspira a suposta “Loja Celestial” dos
maçons, ouve, segundo o Jhon Ankerberg e John Weldon, evasivas mais ou menos
assim: “Não estou dizendo que você precisa tornar-se maçom para ir morar no
Céu, o que estou afirmando é que os princípios representados na Maçonaria podem
torná-lo melhor.” Mas, a esse argumento podemos contrapor: Será que a
Maçonaria é melhor do que Cristo? Será que o Cristianismo é incompleto? Será
que a Maçonaria é superior ao Cristianismo? Será que o apóstolo João
equivocou-se, quando afirmou que os cristãos não têm o que aprender (em termos
espirituais, é claro) com os incrédulos? (1 Jo 2:27). Será que a Maçonaria tem
algo a acrescentar à vida de quem já conhece a Jesus? Certamente a Maçonaria
teria muito a dar-nos, se ela fosse apenas um clube ou meramente uma entidade
filantrópica. Todavia, já estamos cientes de que ela é uma religião; estando,
conseqüentemente, os que querem abraçá-la sem abrir mão da fé cristã, tentando
servir a dois senhores simultaneamente.
À luz das considerações supra,
julgamos óbvia a conclusão de que a cúpula maçônica desdenha todas as
religiões, inclusive o Cristianismo, não dando aos cristãos o respeito que lhes
é devido. Ademais, apresenta o seu instituto religioso como não apenas a
religião mais certa, mas, pior ainda: a única verdadeira, à qual até os
cristãos devem se unir para deixarem de ser cegos, profanos, impuros... e
receberem uma nova vida.
Nos livros antimaçonaria que li,
encontrei vários indícios de paganismo na Maçonaria, mas por agora consideramos
apenas os dois exemplos abaixo.
Segundo os livros Maçonaria do
Outro Lado da LUz e Os Ensinos Secretos da Maçonaria, supracitados,
a maçonaria ensina que o verdadeiro nome de Deus se perdeu, e que ela o
recuperou; e acrescenta que o Seu nome é Jabulom.12 O
senhor William nos disse ainda que este nome composto resulta da junção de
Jeová (primeira sílaba), Baal (segunda sílaba) e Osíris (terceira sílaba).
Respectivamente são: O Deus da Bíblia; um dos deuses dos cananeus; e um dos
deuses dos egípcios. As variantes ocorrem por efeito de corruptela. Por
exemplo, Já, ou Jah (a primeira sílaba de Jabulom) é o mesmo que Jeová ou Iavé,
escrito abreviadamente em
hebraico. Essa junção do nome do Deus bíblico, aos nomes dos
deuses dos pagãos, é sacrilégio. Logo, profanos não somos nós, e sim, os
maçons. Com que objetivo a cúpula maçônica deu esse sacrílego nome a Deus?
Pretendem ridicularizá-lo, igualando-o aos ídolos do paganismo? Não o que eles
têm a dizer, mas suponho que diriam que o fazem para não se posicionarem em
defesa de uma crença, visto que a Maçonaria não seria uma religião, e sim, uma
agremiação de homens de bem oriundos das mais diversas crenças, donde a
importância de sua neutralidade religiosa como instituição. Porém, a Maçonaria
seria muito mais neutra se (ao invés de dar a Deus um nome que, com
naturalidade, expõe quão genérico é o deus maçônico), omitisse a palavra “Deus”
de seu corpo de doutrinas.
O Pastor Raimundo F. de Oliveira
fez constar em seu livro Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos, que o
“pastor” presbiteriano Jorge Buarque Lira, maçom convicto, em seu livro A
Maçonaria e o Cristianismo, Editora Aurora, página 128, nos informa que a
Maçonaria adotou um “santo” protetor chamado São João Esmoler ou São João de
Jerusalém. 13 Ora, se isso não é paganismo, então não há
idolatria na “Igreja” Católica. Aliás, esse santo extra bíblico foi canonizado
por Roma.
Como já vimos, oficialmente a
Maçonaria assume que é uma instituição religiosa; mas, oficiosamente, nem
sempre é assim. “A maioria dos maçons é inflexível em declarar que a
maçonaria não é uma religião...”, disse John Ankerberg e John Weldon14.
“A maçonaria professa ser religiosa sem ser uma religião” (Maçonaria
do Outro Lado da Luz, página 31). Estas declarações, da autoria de peritos
na arte de desmascarar a Maçonaria, nos alerta para a realidade de que a
hipocrisia impera na Maçonaria. Detectamos duas exibições de hipocrisia nessas
declarações. A primeira consiste no fato de que, se oficialmente, a Maçonaria
assume que é uma religião, por que, oficiosamente, a maioria dos maçons ousa
negá-lo? Eles o fazem por ingenuidade, ou por má-fé? Na segunda declaração, a
ambigüidade salta aos olhos, pois é como se dissessem que a Maçonaria é mas não
é.
A Maçonaria diz aos seus
candidatos que não os impede de seguirem suas convicções religiosas, desde que
não sejam ateus e adorem a Deus. Depois, porém, no 30.º Grau, é dito que o
indivíduo jamais será um verdadeiro maçom se não abandonar “para
sempre todas as superstições e preconceitos” de sua religião (Os Ensinos
Secretos da Maçonaria, Edições Vida Nova, de John Ankerberg e John Weldon,
página 140, citando J. Blanchard, Scottish Rite Illustrated, 2: 263-4).
Na introdução a este livro sobre
a confraria maçônica, prometemos provar que a Maçonaria é arrogante. Cremos que
isso já está documentado em 2. 2, visto termos provado com farta demonstração
que a Maçonaria é suficientemente arrogante para se julgar superior ao
Cristianismo. Entretanto, queremos registrar aqui mais um exemplo da arrogância
que lhe é peculiar, a saber, o juramento que o candidato a maçom tem que
proferir, como ritual de iniciação: “...Juro e prometo com a maior
solenidade e sinceridade..., prendendo a mim mesmo com uma penalidade
nada menor do que ter minha garganta cortada, minha língua partida e o
meu corpo enterrado nas areias..., se eu violar esse meu compromisso de
Iniciação de Aprendiz. Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida
realização do mesmo...” [19] Este juramento, que todo
profano tem que fazer para ingressar-se na Maçonaria é, inegavelmente, comprometedor,
pois compromete a Maçonaria e o novo maçom. Este, por estar ignorando que só
Deus, por ser o único dador da vida, pode tirá-la. Ele está delegando a
terceiros o poder de tocar naquilo que não lhe pertence: a sua vida. Além
disso, se compromete a guardar tudo quanto lhe for segredado. E tais
confidências tenham que ser denunciadas? E aquela, porque revela com tal
exigência, ser uma entidade “beneficente” de meter medo. Por que tão severo
juramento, ao arregimentar homens de bem, a fim de que juntos, promovam a
caridade? Por que uma simples instituição filantrópica obrigaria os seus novos
integrantes a jurarem como se estivessem entrando para o crime organizado? Aqui
a Maçonaria entra num beco sem saída: se os maçons disserem que esse juramento
é uma simples simulação, e que portanto não significa o que diz, podemos dizer
da Maçonaria o seguinte:
Se o juramento ritual de admissão
na Maçonaria, não é a expressão da verdade, o que é verdade lá? Se o juramento
maçônico não diz o que diz, onde estaria a seriedade nessa instituição?
Porventura não é leviandade jurar só para inglês ver?
O juramento que se exige do
aspirante a maçom, é feito em nome de Deus: “Que Deus me ajude e me guarde inabalável
na devida realização do mesmo.” Como vimos acima, esta é a pronunciação do
novel maçom. E, como se não bastasse, nos países cristãos o iniciando jura com
sua mão direita sobre a Bíblia, que então é até beijada (Duncan’s Masonic
Ritual and Monitor, páginas 34, 35). Ora, como ousam jurar de mentirinha, em
nome de Deus e com a mão sobre a Bíblia? Se esse gesto repugnante não é
profanar o nome de Deus, o que os maçons entendem por profanação? Será que para
os maçons, a única profanação é não ser maçom? Parece-nos que sim. Entretanto
concluímos que o temerário juramento que a Maçonaria exige dos seus neófitos,
além de ser arrogante e sacrílego, se faz passar por leviandade. É arrogante,
pois nenhuma instituição, quer religiosa, quer filantrópica, pode, em hipótese
alguma, insinuar tirar a vida dos seus abjuradores. É sacrílego, pois viola o
santo nome de Deus, bem como Sua santa Palavra. E será leviandade, se os maçons
não fizerem o juramento valer, não executando os que, renegando a Maçonaria,
revelarem ao mundo o que os maçons acham que nós, os “profanos”, não podemos
saber. De fato, jurar pro forma em nome de Deus, é o cúmulo do absurdo! Sim, é
o cúmulo, mas não mais sacrílego do que dizer que Deus é JABULOM.
Que o esquadro e compasso são
símbolos maçônicos, é algo de domínio público. O que a maioria (não só dos
“profanos”, mas também dos maçons de graus inferiores) não sabe, é que, segundo
denúncias do ex- maçom William, supracitado, tais símbolos estão relacionados
com o “falo”, que o Novo Dicionário Aurélio define assim: “Representação
do pênis, adorado pelos antigos como símbolo da fecundidade da natureza”.
Relembramos que um dos ex-professores de Teologia deste autor é ex-maçom do 14º
Grau. Foi ele o primeiro a nos informar isso. Mais tarde essa informação verbal
foi ratificada por escrito, quando o irmão William Schnoebelen, ex-maçom do 32º
Grau, lançou o seu livro Maçonaria do Outro Lado da Luz. Às páginas
147-148, ele registrou: “...Todos os tipos de significados benignos são
atribuídos aos instrumentos de trabalho do maçom nos graus inferiores.
Por exemplo, contam-lhe assim o significado do esquadro e do compasso: ‘...o
esquadro, para tornar retas as nossas ações; o compasso, para nos circunscrever
e manter dentro das obrigações de toda a humanidade, e principalmente com um
irmão maçom’ . Contudo, se o candidato tomar tempo para ler alguns dos livros
da biblioteca de sua Loja, ele descobrirá alguns significados mais
perturbadores. Aqui o esquadro e o compasso estão relacionados com o ‘ponto no
interior do círculo.’ O nível mais profundo do simbolismo é revelado por Albert
Mackey, 33º grau: ‘o ponto no interior do círculo é um símbolo importante na
franco-maçonaria...O símbolo é na verdade uma alusão bela...à antiga adoração do
sol, e apresenta-nos pela primeira vez àquela variação dela, conhecida pelos
antigos como adoração do falo’’
Em sua
enciclopédia definitiva, o mesmo autor escreve: ‘O falo era uma representação
esculpida do órgão de geração masculina e diz-se que a sua adoração originou-se
no Egito. Nos Mistérios...encontramos a origem remota do ponto no interior do
círculo, um antigo símbolo que foi primeiro adotado pelos antigos adoradores do
sol...e incorporado no simbolismo da franco-maçonaria.’ ” (grifo nosso).
O vocábulo “falólatra”, que
serviu de epígrafe deste subtítulo, é neologismo deste autor, e significa culto
ao falo. Como vimos, o senhor William sustenta que quer conscientes, quer
não, os maçons cultuam ao falo. Perguntamos: Por que perpetuam então a memória
dessas obscenidades? Por que algo tão indecoroso constitui um dos símbolos mais
expressivos da maçonaria? Consideremos que a Bíblia não é símbolo universal na
maçonaria, visto ser substituída por outras “escrituras sagradas” das religiões
não cristãs, nos países onde o Cristianismo não é predominante. Tal, porém, não
se dá com o esquadro e o compasso que se fazem presentes em todas as Lojas do
mundo. E o mais repugnante é que nos países cristãos, o compasso e o esquadro
descansam sobre uma Bíblia aberta! Que sacrilégio!
Inegavelmente a Maçonaria tem
contribuído para o desenvolvimento de muitos países em derredor do mundo. A
França se beneficiou muito da atuação dos maçons. No Brasil, o trabalho
sociopolítico dos maçons jamais poderá ser esquecido, sem sermos ingratos para
com eles. Contudo, segundo o senhor Willian já citado,se não dermos à Maçonaria
o direito de pintar e bordar, como pagamento pelo bom serviço prestado, temos
que aquiescermos à triste realidade de que essa religião pode representar uma
ameaça à soberania nacional de qualquer país. Por exemplo, veja estes
juramentos extraídos da obra do senhor William: “Manterei todos os segredos
de um Companheiro Maçom...sem exceções...” e “...o avisarei de todo o
perigo que se aproximar, no limite das minhas possibilidades” (Duncan’s
Masonic Ritual and Monitor, páginas 34-3516 . Sobre esses
juramentos, William Schnoebelen observou: “Tais juramentos podem interferir
com as obrigações do maçom para com sua nação. Já ouvi vários maçons
jactanciando-se de que, durante a Segunda Grande Guerra Mundial, os
franco-maçons alemães deram tratamento especial aos militares maçons dos
Estados Unidos. Para uns poucos, até mesmo escapar era permitido. Em
retrospectiva isso foi bom para os norte-americanos, mas aqueles maçons alemães
cometeram alta traição.” (Maçonaria do Outro Lado da Luz, páginas
91-92).
Realmente, a menos que os
juramentos acima também sejam de mentirinha, ou uma calúnia do irmão
“transviado” ( William Schnoebelen), a Maçonaria é caso de polícia.
Do que já trouxemos a lume, claro
está, a menos que William Schnoebelen, John Ankerberg e John Weldom estejam
caluniamdo, a Maçonaria vem do fosso do Inferno. Do sincretismo entre
Sindicato, Política e bruxaria nasceu a Maçonaria. William Schnoebelen
concluiu: “Esta fusão final da política com a bruxaria criou a
franco-maçonaria que conhecemos hoje.” (Maçonaria do Outro Lado da Luz ,
página 191).
Dois dos muitos indícios de que a
bruxaria é um dos ingredientes que constituem a Maçonaria, consiste no fato de
que bode e crânio humano são símbolos relevantes na agremiação
maçônica. A loja intitulada Casa do Maçom, em seu Catálogo de
Ofertas 2001, n.º 2, à primeira página faz constar, entre outros produtos
inusitados, um bode em gesso de 19 centímetros de altura e um crânio em resina,
ambos ao custo de R$ 54,00 (cerca de $ 25,00 atualmente). Os clientes podem
acessar www.casadomacom.com.br E-mail: casadomacom @ itanetrj.com.br
Que o bode é um símbolo da
bruxaria, a própria Maçonaria o admite oficialmente. Senão, vejamos: “... De
onde provém o bode do Sabbat (festa de bruxas), irmão da Antiga Serpente e
Portador de Luz ou Fósfor...” ² Não temos nada contra os
cabritos, mas a veneração maçônica aos bodes é, de fato, sintomática.
Bem, o bode prova a presença da
bruxaria na Maçonaria? E o elemento político? Podemos encontrá-lo também na
Maçonaria? Sim, podemos. Nem mesmo necessitamos provar isto, considerando que
os maçons, muito longe de negarem este fato, ufanam-se do mesmo. Dissemos na
introdução a esta obra sobre a Maçonaria, que essa entidade prestou inegável
trabalho sociopolítico ao Brasil. Até mesmo nós, os evangélicos, devemos à
Maçonaria. Só para exemplificar, a liberdade de culto tolhida no Brasil durante
séculos, pela Inquisição católica, bem como a emancipação da Igreja em relação
ao Estado, tiveram nos maçons ardorosos defensores, até porque eles também eram
vítimas da intolerância da Igreja Católica, que chegou a estabelecer no solo
brasileiro a famigerada “Santa Inquisição.” Assim fica provado que ela é
política. Não há mal algum em ser política, apenas demonstro as evidências de
seu envolvimento com assuntos políticos, o que parece confirmar o que asseverou
William, quando disse que política e bruxaria constituem a Maçonaria. Não nos
deixemos, pois, enganar; antes conscientizemo-nos que a “vovozinha” é lobo.
Pasme o
leitor, mas William Schnoebelen asseverou, citando o que ele chamou de obras
maçônicas, que a Maçonaria é satanismo. As provas de que o Diabo está solto na
Maçonaria, são muitas; contudo alistamos apenas as que se seguem:
O deus maçônico é chamado também
de Abadom (Maçonaria do Outro Lado da Luz, página 59, CLC
Editora), segundo a cúpula maçônica. A Bíblia, porém, nos diz que Abadom
(hebraico) é o mesmo que Apoliom (grego). Este nome significa Destruidor. É,
pois, um bom qualificativo para Satanás, que só sabe matar, roubar e destruir;
mas não coaduna bem na Pessoa do Deus da Bíblia, que só destrói as obras do
Diabo, o que equivale a construir o que este (o Diabo) destruiu. Logo, Deus é
Construtor, não Destruidor. Destruidor é só o deus dos maçons. Ainda bem que
eles sabem disso.
O nome que a cúpula maçônica dá
ao seu deus, não é uma sutil revelação de que a Maçonaria é satanista?
Não respondo a esta pergunto, mas reflito com o leitor.
Ora, o nome “Abadom” cai
como uma luva na pessoa do Diabo. E quando lemos Apocalipse 9:11, fica
confirmado que se trata mesmo de Satanás, visto afirmar que o mesmo é o rei dos
“gafanhotos” (demônios), bem como o anjo do abismo: “Tinham sobre si como
rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e em grego Apoliom.”
Por que a Maçonaria dá a Deus o
mesmo nome que a Bíblia dá ao Diabo? É mera coincidência? Não seria o Diabo
tentando pagar na mesma moeda, isto é, Deus dizendo-lhe: “Tu és Abadom”; e ele
retrucando: “Abadom és tu”? Doutro modo, respondam-nos os maçons: Onde vocês
arranjaram isso?
Já denunciamos esse ultraje em
2.3.1. Contudo, é oportuno dizer mais uma vez que tão grande engodo só pode ser
obra do Bicho. Não sei se todos os maçons sabem que o deus Maçom é abadom, mas
se sabem certamente (suponho eu) dizem que Deus é Jabulom sem saber o que estão
dizendo. Porém, certamente este não era o caso dos autores dessa heresia. Eles
naturalmente tinham conhecimento de causa.
Referindo-se ao ritual de
iniciação ao Grau intitulado Ordem dos Cavaleiros Templários (Rito de York), o
ex-maçom William Schnoebelen denunciou: “...O candidato é trazido diante de
uma mesa...contendo onze cálices...e um crânio humano...sobre uma Bíblia. (...)
Isso pretende ser a Última Ceia...
“Pede-se
ao candidato para participar de cinco libações (drinques). As três
primeiras...são...em memória dos heróis maçônicos... A quarta libação é para a
memória de Simão de Cirene, e a quinta é a mais sinistra de todas...esta lhe é
oferecida num crânio humano...”
(Maçonaria do Outro Lado da Luz, páginas 67 a 69).
Se os maçons aquiescerem quanto à
autenticidade da denúncia acima, teremos na mesma mais uma forte pista de
satanismo na maçonaria, considerando que beber vinho em crânio de defunto pode
ser falta de higiene, falta de respeito aos mortos, satanismo ou qualquer outra
coisa, menos uma atitude vinculada de alguma forma ao Cristianismo. Essa
macabra paródia da Santa Ceia do Senhor seria uma sátira ao Sacrossanto nome do
Nosso Venerável Mestre Jesus, equivalente à Missa Negra dos satanistas.
Satanista não é o mesmo que
satânico. A diferença é que o satanista tem consciência de que está adorando ao
Diabo. É este o caso da cúpula da maçonaria, segundo Willian Schnoebelen, e
ex-adeptos por mim consultados. Uma atitude satânica, porém, nem sempre é
consciente.
Rituais satanistas é, então,
segundo o senhor Willian, o que predomina na Maçonaria. A Maçonaria está,
segundo as denúncias dos ex-adeptos acima mencionados, cem por cento
comprometida com o Ocultismo, com o paganismo, e até com o satanismo. Os
rituais teriam por objetivo levar os maçons a adorarem o Diabo, ainda que
inconscientemente, até que a lavagem cerebral os prepare para serem satanistas
assumidos. Veremos mais sobre isto em 2.9.4, que é o tópico seguinte.
Assim como Jeová, Elohim e
outros, Adonay é um dos nomes do Deus da Bíblia. Damos esta informação para
facilitar a compreensão do que pretendo expor no presenye subtópico, a saber,
segundo denuncia o supracitado William, essa falsa religião prega que Deus é
mau e que o Diabo é bom. Mas ela o faz, segundo William, usando os termos
Adonay e Lúcifer. Assim, uma pessoa que não esteja familiarizada com a Bíblia,
talvez não consiga captar a mensagem.
O Livro Maçonaria do Outro
Lado da Luz, é categórico: a Maçonaria é satanismo. E argumenta
demonstrando provas tais que, das duas uma: ou a maçonaria é, de fato,
satanista, ou o seu autor é mentiroso. Sim, que a maçonaria é satanismo, os
ex-adeptos apresentam como provas o seguinte: Albert Pike, expoente maçom,
teria dito o seguinte:
“A
religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na
pureza da doutrina Luciferiana.
“Caso
Lúcifer não fosse Deus...será que Adonay e seus sacerdotes o caluniariam?”
“Sim,
Lúcifer é Deus, e infelizmente Adonay também é deus...
“Desta
forma... a religião... pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente
de Adonay; mas Lúcifer, Deus da Luz e Deus do Bem, está batalhando pela
humanidade contra Adonay, o Deus das trevas e do Mal.” 17
O Pastor J. Scott Horrell afirma
que Albert Pike fez a seguinte declaração: “O Deus de noventa e cinco por
cento do mundo cristão é apenas Baal, Moloque, Zeus _ ou, na melhor das
hipóteses _ Osíris, Mithas ou Adonai, sob outro nome, adorado através das
antigas cerimônias pagãs e fórmulas rirualistas” (Maçonaria e Fé Cristã,
Editora Mundo Cristão, 3ª edição/2000, página 71). E como prova disso o Pastor
Horrell cita o próprio livro de Albert Pike, páginas 295-296.
Na página 102
do livro Moral and Dogmas (Moral e Dogmas), de autoria de Albert Pike
consta que “satanás não é uma Pessoa, mas uma Força criada para o bem, mas
que pode servir para o mal”. E à página 321 dessa mesma obra _ Morals
and Dogma _, li o que me pareceram palavras de exaltação a Lúcifer. Mas,
para que o respeitável leitor não seja induzido por mim a ter mau juízo do
falecido que, por isso mesmo, não está aqui para se defender de minhas
acusações, vou copiar suas palavras e, a seguir, traduzi-las, possibilitando
assim que o leitor tire suas próprias conclusões. Eis a cópia: “LUCIFER,
the Light-bearer! Strange and mysterious name to give to the Spirit of
Darkness! Lucifer, the Son of the Morning! Is it he who bears the Light, and
with its splendors intolerable blinds feeble, sensual, or selfish Souls? Doubt in not!” Agora, vamos à prometida tradução: [...] “Lúcifer, o portador da
luz! Nome estranho e misterioso para se dar ao Espírito das Trevas! Lúcifer, o
Filho da Alva! Será ele o que traz a luz, e com o seu esplendor insuportável
cega as almas fracas, sensuais ou egoístas? Sem dúvida que não” [...].
Os ex-maçons com os quais tenho
dialogado, são unânimes em afirmar que embora haja na Maçonaria indícios de
satanismo desde o primeiro Grau, a cúpula maçônica ousa revelar a essência
satanista da Maçonaria, somente aos que galgam os píncaros dessa “religião”. Os
de Graus inferiores são considerados indignos de tão grande revelação. Os tais
são tapeados de propósito, enquanto sofrem uma espécie de lavagem cerebral,
através de cursos caríssimos, sem os quais lhes é impossível ascender ao Grau
seguinte, quando aprendem coisas “profundas”, como estas:
• O nome de Deus se perdeu
• O nome de Deus é JABULOM
• O nome de Deus é ABADOM
• Deus é G.A.D.U (Grande
Arquiteto do Universo)
• (...)
Como pretendida prova da
autenticidade do que foi dito sobre o obscurantismo no qual vivem os maçons que
ainda não reúnem méritos à “sublime” revelação de que o Deus dos maçons é o
Diabo, o ex-maçom William Schnoebelen, em seu livro Maçonaria do Outro Lado
da Luz, às páginas 146-147, faz constar que aos maçons do 33º Grau se dá a
seguinte instrução: “Os Graus da Loja Azul estão apenas no pátio exterior ou
pórtico do Templo. Parte dos símbolos são apresentados lá para o iniciando, mas
ele é intencionalmente desencaminhado por falsas interpretações. Não se planeja
que ele os deva entender, mas planeja-se que ele imagina que os entenda”.
“A
maçonaria... encobre seus segredos de todos, exceto dos Adeptos Sábios, ou
Eleitos, e usa explicações falsas e interpretações errôneas dos seus símbolos
para desencaminhar aqueles que só merecem ser desencaminhados; oculta deles a
Verdade, que chama de Luz, e os atrai para longe dela. A verdade não se destina
aos que são indignos ou incapazes de recebê-la, ou que poderiam
pervertê-la”.
Que verdade é essa que a cúpula
maçônica acha que só os “Adeptos Sábios ou Eleitos” podem conhecer? Resposta:
Segundo William, é a “sublime” revelação de que o famoso GADU, do qual o maçom
ouviu falar com freqüência desde o Primeiro Grau da Loja Azul, é o Diabo. Ele
diz isso à página 196 do seu livro supracitado, que copia de um livro maçônico
o que se segue: “...Não importa qual seja o rito, o Grande Arquiteto do
Universo não é o Deus adorado pelo cristãos.”
Se GADU não é o Deus dos
cristãos, ou seja, o Deus da Bíblia, quem é ele então? Como o leitor pode
observar, a última transcrição acima, está precedida de reticências. O texto
omitido nessas reticências diz, parcialmente o seguinte: “... Lúcifer é ...
o Deus da Luz e da Bondade combatendo a favor da humanidade contra Adonay, o
Deus das Trevas e do Mal...”.
Do exposto acima, a menos que o
senhor William tenha caluniado a Maçonaria, vê-se nitidamente que autoridades
maçônicas afirmam sem rodeios que Lúcifer, isto é, Satanás, é quem é o GADU que
eles adoram. Certa irmã em Cristo disse-me que ao exibir estes dados a um
maçom, ouviu a seguinte evasiva: “no princípio realmente houve na Maçonaria
um envolvimento com o satanismo, mas a Ordem passou por uma reforma. Hoje não
temos mais nada a ver como Diabo”. Achei isso muito interessante pelo
seguinte: O tal maçom não teria então negado a denúncia do senhor William.
Ademais precisamos lembrar que tal declaração só seria verdade se tivessem
removido os resíduos deixados, como, por exemplo, o fato de chamarem Deus de
Jabulom e Abadom. Mas como já notamos, essa instituição está cheia de heresias
e profanações ao santo nome de Deus, o que prova que o dedo de satã ainda está
lá. Fujamos, pois, dela!
Os membros da Maçonaria se dão a
conhecer entre si por meio de sinais secretos. São muitos os tais sinais
esotéricos e todos eles são dignos de estudo, mas por enquanto queremos
informar apenas que os mesmos permitem que os maçons se identifiquem sem
que os “profanos” dêem conta disso. Essa identificação é importantíssima aos
maçons, já que eles têm o compromisso de se ajudarem mutuamente em tudo. Segundo William
Schnoebelen, muitas injustiças são praticadas nos tribunais, em todo o mundo,
por juizes e advogados injustos que tudo fazem para defender seus irmãos
maçons. Ainda segundo o irmão William, corremos também o risco de perdermos um
bom emprego, visto que se concorrermos a uma vaga numa empresa com um maçom,
este será preferido, e nós, os profanos, preteridos, se o chefe do setor de
recrutamento for maçom. No intuito de provar isso, ele nos diz em seu livro,
que o candidato ao Grau do Real Arco assume durante o ritual de promoção “empregar
um Companheiro Maçom... em preferência a quaisquer outras pessoas de iguais
qualificações.” ² (Maçonaria do Outro Lado da Luz, páginas 91-92 ).
E: “...se um maçom aparece na corte contra um não-maçom, tudo o que tem a
fazer é uma certa quantidade de gestos obscuros ou palavras ao juiz , e o juiz
será obrigado a decretar em seu favor. Ninguém no salão da corte entenderá
(exceto outro maçom, que seria proibido de trazer o incidente a lume”. 21
Estas demonstrações de falta de
eqüidade justificam os sinais secretos da Maçonaria, bem como o severo
juramento que o aspirante a maçom faz de nunca contar o que viu e ouviu, sob
pena de ser executado pelos “seus amigos de fé e irmãos camaradas” que consigo
congregam na “associação de homens de bem,” isto é, na “Instituição Filosófica,
Religiosa, Científica e Filantrópica,” que é a Maçonaria, segundo o irmão
William.
Será que os maçons precisam jurar
não contar o que virem e ouvirem, porque a Maçonaria tem o que esconder?
William Schnoebelen diz que sim. Eu, porém, nunca fui maçom, e...
Referindo-se aos membros da
Maçonaria que se dizem evangélicos, o Pastor Antonio Gilberto assim se
expressou: “Melhor seria chamá-los desviados.” (Lições Biblicas,
CPAD_ Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 4º Trimestre de 1992,
página30)
O Pastor David Gomes, em seu
livro Perguntas Que a Bíblia Responde, editado pela EBAR - Escola
Bíblica do Ar, 3ª edição de 1978, à página 46 observou: “... Teríamos de
concordar... que a um ... crente em Jesus, não haveria possibilidade de se
pedir luz, pois o crente vive na luz de Deus e é a luz do mundo...”. O
Pastor David Gomes assim se expressou porque a Maçonaria anda por aí oferecendo
“luz” a todos, inclusive aos cristãos como já vimos em 2.2.
O famosíssimo evangelista Dwight
L. Mood, disse: “Abandonai a Maçonaria.” (Seitas e Heresias, Um Sinal
dos Tempos, de Raimundo F. de Oliveira, CPAD_9ª Edição de 1994, página 222)
Muitos cristãos verdadeiros,
inclusive grandes apologistas da fé cristã, embora sejam contrários à Maçonaria
e tudo façam para livrar a todos dessa arapuca de Satanás, declaram entretanto
que crêem na possibilidade de um cristão sincero, porém mal informado,
tornar-se adepto da Maçonaria por ignorância. Respeitamos os que assim pensam,
mas informamos que não comungamos da mesma idéia. Preferimos crer que só a
total cegueira espiritual, própria daqueles que por não terem nascido de novo,
carecem de uma experiência com Deus, impossibilitaria alguém de enxergar o rabo
do Diabo, cem por cento exposto em todos os Graus da Maçonaria.
A menos que a maçonaria prove que
foi caluniada pelos autores anti maçonaria aqui citados, temos razões sobejas
para concluirmos que a Maçonaria é incompatível com a genuína fé bíblica.
Vejamos algumas dessas razões:
Quem tem o Deus da Bíblia, não precisa do genérico
deus GADU;
Quem tem a Luz de Cristo, não necessita da “luz”
da Maçonaria;
Quem é membro da Igreja de Cristo, não precisa de
quaisquer sociedades esotéricas;
Quem tem morada preparada na Casa do Pai, não
necessita da suposta “Loja Celestial”, que GADU prometeu aos maçons;
Quem tem Adonay não precisa de Lúcifer;
Quem é devoto de São Jesus Cristo, não tem tempo a
perder com “São João Esmoler”;
Quem se instrui com o Espírito Santo, não tem nada
a aprender com os discípulos de Jabulom;
Quem está sendo edificado sobre a Rocha Eterna que
é Jesus, quer distância do Abadom da Maçonaria;
Quem tem o Cordeiro (Jesus) rejeita o
“bode”;
Quem está envolvido com a Obra Missionária de
evangelização do mundo, investe em Missões, não no reino das trevas. Sim, não
dispomos de tempo e dinheiro para promover a profanação do nome de Deus.
Não estamos a serviço de Abadom. “Vai -te, Satanás; porque está escrito: Ao
Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10);
As razões que acima apresentamos,
objetivando provar que um cristão não pode se tornar maçom, apóiam-se no fato
de que não é de bom alvitre um cristão seguir a duas religiões ao mesmo tempo.
Os que o fazem são extremamente dúbios. Eles “chupam cana e assobiam” a um só
tempo. E é claro que eles não conseguem conciliar isso harmoniosamente, já que
os “crentes” maçons são membros de igrejas diametralmente opostas à Maçonaria,
pois cremos na singular Divindade de Jesus, provamos e vimos que Adonay é bom
(Sl 34.8), reconhecemos que só a Bíblia é a Palavra de Deus, etc. Ser
evangélico e, simultaneamente, integrante de outra religião, é potencialmente
impossível, mas tal impossibilidade é reforçada, quando essa religião profana o
nome de Deus. E, pior ainda, se de fato ela é satanista. E como sabemos, os
autores anti maçons aqui citados: Raimundo F. de Oliveira, William Schnoebelen,
John Ankerberg, John Weldom, fazem afirmações tão severas que só admitem dois
extremos: Ou são caluniadores, ou a Maçonaria tem culpa no cartório. Atente
para o fato de que tais oponentes da Maçonaria citam os livros da própria
Maçonaria, indicando os nomes dos autores, número das páginas donde
transcrevem, nomes das editoras, número das edições, etc. Ora, se são
caluniadores, por que não são processados? Por que os maçons não tiram seus
livros de circulação? Garanto ao leitor que se alguém publicar um livro dizendo
que minha igreja prega que o nome de Deus é Jabulom e Abadom, ou que pregamos
que Deus é mau e que o diabo é bom, será por mim processado na hora.
Reivindicarei que tal livro saia de circulação e exigirei indenização pelos
danos morais. Por que a Maçonaria não o faz? Será que ela sabe que a justiça
não decidirá a seu favor? Por que não?! Será que seus inimigos realmente podem
provar o que contra ela dizem? Atentemos para o fato de que o livro do irmão
William foi lançado originalmente nos USA. Logo nos Estados Unidos, onde se
processa por qualquer coisa. E, como o leitor já viu, algumas de minhas
afirmações constantes deste opúsculo não são de segunda mão, pois tive acesso a
alguns livros maçônicos.
Certo irmão em Cristo nos
confidenciou que perguntou ao seu “pastor” o seguinte: “Se o senhor tivesse
que escolher entre a Maçonaria e a Igreja, qual seria a sua opção?” “Amo
muito a Igreja, mas a Maçonaria eu não deixo não,” foi a resposta que o
lobo deu.
Respondemos negativamente à
pergunta que serviu de epígrafe deste 4º e último capítulo sobre a Maçonaria.
Além disso sugerimos que as ovelhas de Jesus fujam dos que se fazem passar por
Pastores, os quais querem servir a Jeová e a Jabulom ao mesmo tempo, bem como a
Jesus e a Abadom concomitantemente.
Aos que ousam questionar a
Maçonaria, William Schnoebelen avisa: “...Eu seria menos que honesto se não
mencionasse que a ira da Loja pode ser enorme e assustadora. Carreiras foram
arruinadas, reputações destruídas e até mesmo lares ou empresas queimados até o
chão por maçons irados porque seu “brinquedo” foi criticado. Ocorrem até
ameaças de morte.” (Maçonaria do Outro Lado da Luz, página, 243 ).
William Schnoebelen está sendo exato, ou fantasioso? Seja como for, doravante,
caro irmão em Cristo, faça-nos, por favor, mais do que nunca, alvo de suas
orações.
1 – OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas
e Heresias, Um Sinal dos Tempos, CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de
Deus -, 9ª edição, 1.994, página 215.
2 – Schnoebelen, William. Maçonaria
do Outro Lado da Luz, CLC Editora, 2ª edição, página 36.
3 – Ibidem, páginas 35-36.
4 – Ibidem, página 32.
5 – Ibidem, página 33.
6 – Ibidem.
7 – Masonic Ritual and Monitor
(Ritual e Monitor Maçônico, 58:50; 69:88. Citado em Os Fatos Sobre a
Maçonaria, de John Ankerberg e John Weldon, 2ª edição de 1.999, página 2.
8 – Os fatos sobre a Maçonaria,
citado com maiores detalhes na nota de número 7, páginas 13, 14, 19.
9 – Maçonaria do Outro Lado da
Luz (ver nota de n.º 2), página 36, citando Albert Mackey, em Mackey’s
Revised Enciclopédia of Freemasonry, Macoy Publishing, Richmond, VA; 1.966,
página 618.
10 – Citado em Seitas e Heresias,
Um Sinal dos Tempos (ver nota de n.º 1), página 215.
11– Um dos ex-professores de
Teologia deste autor, é ex-maçom do 14º Grau. Foi dele que colhemos as
informações aqui exaradas. Estas informações coincidem com as que constam do
livro Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos (ver nota de n.º 1), páginas
212-213.
12 – Os Fatos Sobre a
Maçonaria (ver nota de n.º 7), página 51. Maçonaria do Outro Lado da Luz
(ver nota de n.º 2), páginas 56-57. e Os Ensinos Secretos da Maçonaria, páginas
163-170).
13– Referido em Seitas e
Heresias, Um Sinal dos Tempos (ver nota de n.º 1) páginas 218-219.
14 – Os Fatos Sobre a
Maçonaria (ver nota de n.º 7), página 19.
15 – Maçonaria do Outro Lado
da Luz (ver nota de n.º 2), páginas 89-90.
16 – Maçonaria do Outro Lado
da Luz (ver nota de n.º 2), página 91.
17– Maçonaria do Outro Lado da
Luz (ver nota de nº 2), página 61, citando The Lost Keys of
Freemasonry, página 48, Macoy Publishing, Richmond, VA, 1.976, página 65.
18 – Lições Bíblicas,
CPAD, 4º trimestre de 1.992, página 30.
19 – OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas
e Heresias, Um Sinal dos Tempos (ver nota de nº1), página 222.
20 – Duncan’s Masonic Ritual and Monitor, de M. C. Duncan, David
Mckay Company, Inc; New York ,
s.d., página 230.
21 – Maçonaria do Outro Lado
da Luz (ver nota de n.º 2), página 92.
1. Bíblia
– várias versões.
2. LIMA,
Elizeu Dourado de. Andando Com o Inimigo. E Myrian Cassou Terra Recco.,
Descoberta Editora Ltda. 1ª edição – junho de 2.000.
3.
HORRELL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã, Editora Mundo Cristão, 2ª
edição, 1.996.
4. LIRA,
Jorge Buarque. As Vigas Mestras da Maçonaria (síntese) – de 1.965
(edição particular).
5.
ALENCAR, Renato de. Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico – Editora
Maçônica, Tomo I – 1.968.
6.
Ibidem, Tomo II, 1.970.
7. SHAW,
Jim e Tom McKenney. O Engano Fatal, Missão Horizonte, 1.998.
8.
CASALS, Pedro Henrique Lopes. O Segredo Maçônico, Editora Mandarino
Ltda.
9. CASTRO
FILHO, Plínio Barroso de. Dicionários de Termos Maçônicos. O autor é
membro da Loja Defensores da Verdade – 104– Curitiba–Paraná- filiada à Grande
Loja do Paraná.
10. OLIVEIRA, Raimundo F.
de. Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos – CPAD – Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 9ª edição de 1.994.
11. ANKERBERG, John; e WELDON John. Os Fatos Sobre a Maçonaria –
Chamada da Meia-noite, 2ª edição, 1.999.
12. CABRAL, J. Religiões, Seitas
e Heresias – Universal Produções, 4ª edição, 3ª tiragem - 2.000.
13. Cristão Maçom.
Panfleto do CPR – Centro de Pesquisas Religiosas – Teresópolis – RJ.
14. O Que os Pastores Devem
Fazer Diante da Maçonaria. Panfleto do CPR – Centro de Pesquisas Religiosas
– Teresópolis – RJ.
15. Quem disse que cristão não
pode ser maçom? Panfleto do CPR – Centro de Pesquisas Religiosas –
Teresópolis – RJ.
16. Defesa da Fé
(periódico [revista] do ICP – Instituto Cristão de Pesquisas), ano 2, n.º 6,
maio/junho de 1.998, páginas 12-25.
17. Lições Bíblicas.
Revista trimestral, editada pela CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de
Deus (vários exemplares).
18. SCHNOEBELEN, William. Maçonaria
do Outro Lado da Luz – CLC Editora – 2ª edição, 1.995.
19. GOMES, David. Perguntas
Que a Bíblia Responde, EBAR – Escola Bíblica do Ar – 3ª edição, 1.978.
20. ANKERBERG e WELDON, John.Os
Ensinos Secretos da Maçonaria, Edições Vida Nova, reimpressão de 2000.
21. LEADBEATEr,C. W. 33º. La Vida Oculta en La Masoneria ,
Editorial Kier, Buenos Aires_ Argentina.
22. HORRELL,
J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã, Editora Mundo Cristão, 3ª edição/2000.