sexta-feira, 5 de junho de 2015

Pode um Cristão Ser Maçom? By Pr. Joel Santana

PODE UM CRISTÃO SER MAÇOM?

  
Pr. Joel Santana


Rio de Janeiro/RJ

  
Sumário


Estas linhas não têm a pretensão de ser um tratado sobre a Maçonaria, visto que uma obra de tal envergadura, obviamente não poderia ser contida num espaço tão exíguo como o que aqui reservamos para este tema. Por ora, o nosso alvo é ressaltar que a Maçonaria é uma religião que, à luz da Bíblia e da razão, se revela perniciosa às nossas almas.
Tachamos a Maçonaria de “perniciosa às nossas almas” porque essa seita é pagã, hipócrita, arrogante e anticristã. Como cheguei a essas conclusões? Bem, nunca fui maçom (e nem quero ser), mas li diversos livros acerca deste assunto, livros estes que me deixaram deveras impressionado. Um desses livros, é de autoria de um ex-adepto, do 32º Grau, a saber, William Schnoebelen. Este senhor denuncia vários erros da Maçonaria, dos quais, um (segundo William), é que a Maçonaria é satanista. Sugiro, pois, que os meus leitores não se limitem à leitura deste humilde opúsculo de minha autoria, mas que leiam as obras constantes da Bibliografia, especialmente os livros Os Ensinos Secretos da Maçonaria, de John Ankerberg e John Weldon, da Edições Vida Nova, e Maçonaria do Outro Lado da Luz, de William Schnoebelen, da CLC Editora, para um exame mais aprofundado deste assunto. Esta apostila que o caro leitor ora aprecia, é o resultado do que colhi dialogando com ex-adeptos dessa confissão religiosa, e lendo livros diversos, inclusive de um ex-adepto.
Fui informado que pronunciar contra a Maçonaria é perigosíssimo. Não tenho como provar, nem que sim, nem que não, mas é o que ex-adeptos me confidenciaram, isto é, não me autorizaram a identificá-los. Ademais, isso é dito com todas as letras pelo senhor William acima mencionado. Contudo, ousamos fazê-lo, porque, como bem frisou a Pastor Raimundo F. de Oliveira, segundo o qual, se os maçons merecem respeito, não há porque temê-los. Por outro lado, se devem ser temidos, então não merecem respeito. Além disso, a Bíblia tem por venturoso aquele que “não pende para os arrogantes, nem para os afeiçoados à mentira,” Sl 40:4 (ARA_Almeida Revista e Atualizada).
Não confunda “Maçonaria” com “maçom”. O autor destas linhas desdenha a Maçonaria, não os maçons. Estes, são, aqui, objeto de nosso amor, compaixão e orações. Amamos os maçons e aspiramos vê-los livres da esparrela de Satanás na qual caíram.
A Maçonaria às vezes se nos apresenta como uma instituição virtuosa, prestando relevante e inegável trabalho sociopolítico. O Brasil muito deve à Maçonaria. Não obstante, a crítica  que nestas páginas endereçamos à confissão religiosa ora ponderada não é gratuita, injusta e ingrata, pelas seguintes razões: a) estamos analisando o seu lado religioso; b) os vícios dessa “religião” suplantam suas virtudes, tanto na quantidade quanto na intensidade; c) se os bons têm seus defeitos, por que algumas coisas ruins não poderiam ter lá suas virtudes? E, naturalmente, nem por isto seriam boas.
Não é sem receio algum que redigimos textos refutatórios às falsas religiões. Tememos muitas coisas. Um dos nossos receios é ferir a sensibilidade das vítimas do engano religioso. Este temor funda-se no fato de que se ao invés de despertarmos os dormentes, suscitarmos ódio, o nosso alvo não será atingido.
Sabemos que não estamos trabalhando em vão, pois Deus está vendo o nosso esforço. Cremos ainda que muitos maçons se darão por avisados. Ademais, é preferível morrer lutando, a viver de braços cruzados. Alegra-nos sabermos que o não fugirmos à luta é do agrado do Nosso General - Jesus. Mas é indisfarçável que também aspiramos ardentemente encontrar no Céu alguém que Deus tenha salvo pela nossa instrumentalidade.
A data de fundação da Maçonaria é fantasiada por muitos maçons. HÁ quem  diga que a Maçonaria seria uma religião tão  milenar que teve como adepto o famoso  Salomão, 3º rei de Israel. Contudo, como estas linhas são apenas uma sinopse sobre a Maçonaria, por ora não tratamos deste assunto.
Maçom é vocábulo francês e significa “pedreiro.” A expressão “franco-maçom,” tão freqüente entre os maçons, equivale a “pedreiro-livre”. “Franco-maçonaria” identifica a agremiação maçônica. O porquê disso reside no fato de que no princípio a Maçonaria era apenas o Sindicato dos Construtores Civis.
O vocábulo “Loja”, com o qual o leitor irá deparar amiúde, ao compulsar estas páginas, na maioria das vezes não significa estabelecimento comercial; antes, trata-se do nome que a religião maçônica dá aos seus templos.
A presente pronunciação é o resultado do que encontrei não só nos livros que refutam essa religião, mas também nas obras maçônicas. Com a ajuda de ex-adeptos dessa confissão religiosa, tenho lido algumas obras da própria maçonaria.

  


A Maçonaria é uma religião, ou uma entidade filantrópica? Muitos dos que advogam o ingresso de cristãos na Maçonaria, o fazem à base da falsa premissa de que a Maçonaria não é uma religião falsa, tampouco verdadeira, mas tão-somente uma associação beneficente, constituída por homens de bem. Porém, dispomos de provas cabais de que a Maçonaria é uma religião. Ei-las:


a) “A Maçonaria... é uma religião...” (Estudos Sobre a Maçonaria Americana, página 25, de A. Preuss). [1]
b)A maçonaria é a religião universal...” ( Antiga Maçonaria Mística Oriental, página 67).1]
c) “A reunião de uma Loja Maçônica é estritamente religioso”.1
d) “Toda loja maçônica é um templo religioso e seus ensinos são instruções religiosas.” (Albert Pike, considerado expoente da Maçonaria pelos maçons de todo o mundo, segundo renomados autores, inclusive o irmão William). 2
e) O ex-maçom do 32º Grau, William Schnoebelen, nos informa que há obras oficiais da Maçonaria, endereçadas não ao público em geral, mas exclusivamente aos maçons, as quais devem ser devolvidas em caso de morte ou afastamento, que asseveram que esta é, de fato,  uma religião. 3
Se somos inquiridores sinceros, certamente já não abrigamos dúvida alguma de que não são poucos os líderes maçônicos que aquiescem  que a Maçonaria é uma religião. Contudo, vejamos mais:

Das muitas definições que o dicionarista Aurélio nos fornece sobre o vocábulo “religião”, destacamos as seguintes: 1ª) “Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada (s) como criadora (s) do Universo, e que como tal deve (m) ser adorada (s) e obedecida (s).” 2ª) “A  manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos”.
Ora, a Maçonaria se ajusta perfeitamente às definições de religião, constantes do Novo Dicionário Aurélio, acima transcritas. Quem nunca ouviu falar do famoso GADU – Grande Arquiteto do Universo -, que não sai da boca dos maçons? É de domínio público que a Maçonaria não aceita ateu na “Sublime Ordem”. E por que não aceitar ateus, se fosse apenas uma associação beneficente?
A segunda definição de “religião” supracitada, nos fala de “doutrina e ritual próprios.” E porventura, a Maçonaria não tem lá o seu corpo de doutrinas, bem como o seu próprio ritual? Dispomos de provas concretas de que as coisas são assim, como abaixo demonstramos:

Ao candidato a maçom, como ritual de iniciação é-lhe formulada a seguinte pergunta: “Em  quem depositais a vossa confiança?” E, se a resposta não for: “Em Deus” ,4 não lhe será permitido prosseguir com o ritual de iniciação. Sobre este assunto pronunciou Henry Wilson Coil, um dos grandes instrutores maçônicos: “A franco-maçonaria certamente requer a crença na existência de ... um Ser Supremo...” 5

A franco-maçonaria tem um serviço religioso para...entregar o corpo de um irmão falecido ao pó de onde veio e para apressar o retorno do espírito...à Grande Fonte de Luz...”(Henry Wilson Coil). 6

A Maçonaria ensina que o “Olho-Que-Tudo-Vê” isto é, Deus (?), irá recompensar-nos conforme as nossas obras. Sim, a Maçonaria diz que a “pureza de vida e conduta... é essencialmente necessária para ser admitido na Loja Celestial, onde o Supremo Arquiteto do Universo preside.” 7

O item 1.2.3, além de provar que a Maçonaria tem o seu Plano de Salvação, exibe com naturalidade que ela ensina preceitos éticos, que devem nortear os seus adeptos, já que fala de “pureza de vida e conduta”, como condição sine qua non à admissão na Loja Celestial, a saber, o  Paraíso, no jargão maçônico, segundo me disse um ex-adepto.

No livro maçônico Morals and Dogma..., do famoso maçom Albert Pike, página 718, reza: “...a maçonaria é uma forma de adoração” (Citado em Maçonaria do Outro Lado da Luz, página 36).

Uma evidência a mais de que  a Maçonaria é uma religião, é o fato de as Lojas serem chamadas de templo, oficialmente (Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico, de Renato de Alencar, Tomo II, página 6, § 3, Editora Maçônica, 1970).

Quando John Ankerberg e John Weldon empreenderam elaborar um tratado de refutação à Maçonaria, contataram muitos maçons, tanto por cartas quanto pessoalmente. Desses contatos eles extraíram a seguinte conclusão: “A maioria dos maçons é inflexível em declarar que a maçonaria não é uma religião.” E, para consubstanciarem esta declaração, os maçons consultados disseram a seus consulentes, que a Maçonaria não preenche os quesitos que uma instituição precisa preencher para caracterizar-se como religião. E ousaram dar os seguintes exemplos: 1) A Maçonaria não oferece um sistema ou ensinamento de salvação.  2) Não possui credo, profissão de fé, Teologia e ritual de adoração.8 Contudo, essas declarações não lhes parecem honestas, pelas razões supras.
  

Bem, vimos que a Maçonaria é uma religião, pois os fatos comprovam isto e a cúpula dessa instituição o confessa oficialmente. Mas, que tipo de religião é a Maçonaria? É ela uma religião como as outras? É ela a religião mais certa? É ela a única religião verdadeira? A Maçonaria se considera uma religião cristã? Que religião é essa? É o que veremos abaixo.

Quando dizemos que a Maçonaria não é uma religião cristã, não estamos exteriorizando o nosso ponto de vista pessoal, mas sim, repetindo o que já foi dito pela alta liderança maçônica. Albert Mackey, 33º Grau, disse: “A religião da franco-maçonaria não  é cristianismo.” 9

O senhor L. U. Santos, um maçom nada atípico, em seu livro Literatura Maçônica Contemporânea, à página 32 asseverou: “Somente a maçonaria é capaz de redimir a humanidade...” 10  “A maçonaria não propaga nenhum credo, exceto o seu próprio, mais simples e sublime: aquela religião universal ensinada pela natureza e pela razão (Maçonaria do Outro Lado da Luz, página 36, citando Morals and Dogma of the Ancient and Accpted Scottish Rite of Freemasonry, Suprem Council of the Thirty- Third Degree, Charleston, 1950, página 213, de Al bert Pik). Esse complexo de superioridade religiosa é tão acentuado na Maçonaria, que até ao mais fiel dos cristãos os maçons ousam tachar de profano, até que ele se renda aos assédios maçônicos, deixando-se conquistar. Que os não maçons são profanos na ótica maçônica, é fato confessado à página 6 da obra Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico, da Editora Maçônica, tomo II. Nessa obra somos “carinhosamente” chamados de “Amigos profanos.”
Outro termo pejorativo (?) atribuído a nós que não fazemos parte da confraria maçônica é “goteiras”. O Dicionário de Termos Maçônicos, da autoria do Senhor Plínio Barroso de Castro Filho, maçom do 33º Grau, define goteira assim: “Termo utilizado entre os maçons, para dizer que uma pessoa que está entre os irmãos não pertence à maçonaria.” E, como se todo esse desrespeito fosse pouco, o dito dicionário nos informa que  entre os maçons, a palavra “impuro” significa “profano rejeitado pelas sindicâncias, quando proposto para ingressar nos mistérios da Maçonaria”. Isto significa que se um fiel servo de Deus rejeitar a proposta de se tornar maçom, alegando para tanto suas convicções cristãs, mas aceitar assistir a um “culto” maçônico, será visto como um “ilustre” visitante, portador de adjetivos que o qualificarão como “uma goteira profana e impura”. Esse “honorífico” título resultar-se-á de: a) não ser maçom; b) estar entre os maçons; c) não ter sido aprovado, devido às suas alegadas convicções religiosas. Bem, em termos religiosos, não me considero profano, pois pertenço à única religião verdadeira, que é o sangue de Jesus.
Não importa aos maçons se somos ou não discípulos daquele que disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida,” Jo 8:12; visto que, na opinião deles, se não somos maçons, somos impuros, somos cegos, estamos nas trevas e carecemos de uma nova vida. Senão, vejamos: Faz parte do ritual de iniciação, que o neófito (ou “iniciando”) seja conduzido a uma sala sinistra, chamada Câmara de Reflexão, cujas paredes são completamente pretas. Esse ambiente macabro é “decorado” com esqueletos, cabeças de defuntos ... Então são-lhe (ao iniciando) passadas, entre outras, as seguintes informações, por escrito, nas paredes: “se perseveras, serás purificado pelos elementos; sairás do abismo das trevas e verás a luz.” E: “Breve passareis para uma vida nova” (Grifo meu). Logo após, ele é conduzido à Loja e, em lá chegando, é apresentado ao Guarda do Templo como “um profano em estado de cegueira, que deseja ser iniciado nos Augustos Mistérios da Maçonaria11 (Grifo meu [Um ex-maçom do 14º Grau, ex-professor de Teologia deste autor, ratificou estas informações pessoalmente]).
Quando um cristão daqueles que sabem em quem têm crido, questiona o assédio maçônico, rejeitando a proposta de conversão à Maçonaria, dizendo ao seu pretendente que ele não é profano, mas santo; que não está nas trevas, mas na luz de Cristo; que está indo para a Casa do Pai; e que por conseguinte, não aspira a suposta  “Loja Celestial” dos maçons, ouve, segundo o Jhon Ankerberg e John Weldon, evasivas mais ou menos assim: “Não estou dizendo que você precisa tornar-se maçom para ir morar no Céu, o que estou afirmando é que os princípios representados na Maçonaria podem torná-lo melhor.” Mas, a esse argumento podemos contrapor: Será que a Maçonaria é melhor do que Cristo? Será que o Cristianismo é incompleto? Será que a Maçonaria é superior ao Cristianismo? Será que o apóstolo João equivocou-se, quando afirmou que os cristãos não têm o que aprender (em termos espirituais, é claro) com os incrédulos? (1 Jo 2:27). Será que a Maçonaria tem algo a acrescentar à vida de quem já conhece a Jesus? Certamente a Maçonaria teria muito a dar-nos, se ela fosse apenas um clube ou meramente uma entidade filantrópica. Todavia, já estamos cientes de que ela é uma religião; estando, conseqüentemente, os que querem abraçá-la sem abrir mão da fé cristã, tentando servir a dois senhores simultaneamente.
À luz das considerações supra, julgamos óbvia a conclusão de que a cúpula maçônica desdenha todas as religiões, inclusive o Cristianismo, não dando aos cristãos o respeito que lhes é devido. Ademais, apresenta o seu instituto religioso como não apenas a religião mais certa, mas, pior ainda: a única verdadeira, à qual até os cristãos devem se unir para deixarem de ser cegos, profanos, impuros... e receberem uma nova vida.

Nos livros antimaçonaria que li, encontrei vários indícios de paganismo na Maçonaria, mas por agora consideramos apenas os dois exemplos abaixo.

Segundo os livros Maçonaria do Outro Lado da LUz  e Os Ensinos Secretos da Maçonaria, supracitados, a maçonaria ensina que o verdadeiro nome de Deus se perdeu, e que ela o recuperou; e acrescenta que o Seu nome é Jabulom.12 O senhor William nos disse ainda que este nome composto resulta da junção de Jeová (primeira sílaba), Baal (segunda sílaba) e Osíris (terceira sílaba). Respectivamente são: O Deus da Bíblia; um dos deuses dos cananeus; e um dos deuses dos egípcios. As variantes ocorrem por efeito de corruptela. Por exemplo, Já, ou Jah (a primeira sílaba de Jabulom) é o mesmo que Jeová ou Iavé, escrito abreviadamente em hebraico. Essa junção do nome do Deus bíblico, aos nomes dos deuses dos pagãos, é sacrilégio. Logo, profanos não somos nós, e sim, os maçons. Com que objetivo a cúpula maçônica deu esse sacrílego nome a Deus? Pretendem ridicularizá-lo, igualando-o aos ídolos do paganismo? Não o que eles têm a dizer, mas suponho que diriam que o fazem para não se posicionarem em defesa de uma crença, visto que a Maçonaria não seria uma religião, e sim, uma agremiação de homens de bem oriundos das mais diversas crenças, donde a importância de sua neutralidade religiosa como instituição. Porém, a Maçonaria seria muito mais neutra se (ao invés de dar a Deus um nome que, com naturalidade, expõe quão genérico é o deus maçônico), omitisse a palavra “Deus” de seu corpo de doutrinas.
O Pastor Raimundo F. de Oliveira fez constar em seu livro Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos, que o “pastor” presbiteriano Jorge Buarque Lira, maçom convicto, em seu livro A Maçonaria e o Cristianismo, Editora Aurora, página 128, nos informa que a Maçonaria adotou um “santo” protetor chamado São João Esmoler ou São João de Jerusalém. 13 Ora, se isso não é paganismo, então não há idolatria na “Igreja” Católica. Aliás, esse santo extra bíblico foi canonizado por Roma.

Como já vimos, oficialmente a Maçonaria assume que é uma instituição religiosa; mas, oficiosamente, nem sempre é assim. “A maioria dos maçons é inflexível em declarar que a maçonaria não é uma religião...”, disse John Ankerberg e John Weldon14. “A maçonaria professa ser religiosa sem ser uma religião” (Maçonaria do Outro Lado da Luz, página 31). Estas declarações, da autoria de peritos na arte de desmascarar a Maçonaria, nos alerta para a realidade de que a hipocrisia impera na Maçonaria. Detectamos duas exibições de hipocrisia nessas declarações. A primeira consiste no fato de que, se oficialmente, a Maçonaria assume que é uma religião, por que, oficiosamente, a maioria dos maçons ousa negá-lo? Eles o fazem por ingenuidade, ou por má-fé? Na segunda declaração, a ambigüidade salta aos olhos, pois é como se dissessem que a Maçonaria é mas não é.
A Maçonaria diz aos seus candidatos que não os impede de seguirem suas convicções religiosas, desde que não sejam ateus e adorem a Deus. Depois, porém, no 30.º Grau, é dito que o indivíduo jamais será um  verdadeiro maçom se não abandonar “para sempre todas as superstições e preconceitos” de sua religião (Os Ensinos Secretos da Maçonaria, Edições Vida Nova, de John Ankerberg e John Weldon, página 140, citando J. Blanchard, Scottish Rite Illustrated, 2: 263-4).

Na introdução a este livro sobre a confraria maçônica, prometemos provar que a Maçonaria é arrogante. Cremos que isso já está documentado em 2. 2, visto termos provado com farta demonstração que a Maçonaria é suficientemente arrogante para se julgar superior ao Cristianismo. Entretanto, queremos registrar aqui mais um exemplo da arrogância que lhe é peculiar, a saber, o juramento que o candidato a maçom tem que proferir, como ritual de iniciação: “...Juro e prometo  com a maior solenidade e sinceridade...,  prendendo a mim mesmo com uma penalidade nada menor do que ter minha garganta cortada,  minha língua partida e o meu corpo enterrado nas areias..., se eu violar esse meu compromisso de Iniciação de Aprendiz. Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida realização do mesmo...” [19] Este juramento, que todo profano tem que fazer para ingressar-se na Maçonaria é, inegavelmente, comprometedor, pois compromete a Maçonaria e o novo maçom. Este, por estar ignorando que só Deus, por ser o único dador da vida, pode tirá-la. Ele está delegando a terceiros o poder de tocar naquilo que não lhe pertence: a sua vida. Além disso, se compromete a guardar tudo quanto lhe for segredado. E tais confidências tenham que ser denunciadas? E aquela, porque revela com tal exigência, ser uma entidade “beneficente” de meter medo. Por que tão severo juramento, ao arregimentar homens de bem, a fim de que juntos, promovam a caridade? Por que uma simples instituição filantrópica obrigaria os seus novos integrantes a jurarem como se estivessem entrando para o crime organizado? Aqui a Maçonaria entra num beco sem saída: se os maçons disserem que esse juramento é uma simples simulação, e que portanto não significa o que diz, podemos dizer da Maçonaria o seguinte:

        Ela não é séria
Se o juramento ritual de admissão na Maçonaria, não é a expressão da verdade, o que é verdade lá? Se o juramento maçônico não diz o que diz, onde estaria a seriedade nessa instituição? Porventura não é leviandade jurar só para inglês ver?

        Ela toma o nome de Deus em vão
O juramento que se exige do aspirante a maçom, é feito em nome de Deus: “Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida realização do mesmo.” Como vimos acima, esta é a pronunciação do novel maçom. E, como se não bastasse, nos países cristãos o iniciando jura com sua mão direita sobre a Bíblia, que então é até beijada (Duncan’s Masonic Ritual and Monitor, páginas 34, 35). Ora, como ousam jurar de mentirinha, em nome de Deus e com a mão sobre a Bíblia? Se esse gesto repugnante não é profanar o nome de Deus, o que os maçons entendem por profanação? Será que para os maçons, a única profanação é não ser maçom? Parece-nos que sim. Entretanto concluímos que o temerário juramento que a Maçonaria exige dos seus neófitos, além de ser arrogante e sacrílego, se faz passar por leviandade. É arrogante, pois nenhuma instituição, quer religiosa, quer filantrópica, pode, em hipótese alguma, insinuar tirar a vida dos seus abjuradores. É sacrílego, pois viola o santo nome de Deus, bem como Sua santa Palavra. E será leviandade, se os maçons não fizerem o juramento valer, não executando os que, renegando a Maçonaria, revelarem ao mundo o que os maçons acham que nós, os “profanos”, não podemos saber. De fato, jurar pro forma em nome de Deus, é o cúmulo do absurdo! Sim, é o cúmulo, mas não mais sacrílego do que dizer que Deus é JABULOM.

Que o esquadro e compasso são símbolos maçônicos, é algo de domínio público. O que a maioria (não só dos “profanos”, mas também dos maçons de graus inferiores) não sabe, é que, segundo denúncias do ex- maçom William, supracitado, tais símbolos estão relacionados com o “falo”, que o Novo Dicionário Aurélio define assim: “Representação do pênis, adorado pelos antigos como símbolo da fecundidade da natureza”. Relembramos que um dos ex-professores de Teologia deste autor é ex-maçom do 14º Grau. Foi ele o primeiro a nos informar isso. Mais tarde essa informação verbal foi ratificada por escrito, quando o irmão William Schnoebelen, ex-maçom do 32º Grau, lançou o seu livro Maçonaria do Outro Lado da Luz. Às páginas 147-148, ele registrou: “...Todos os tipos de significados benignos são atribuídos aos instrumentos de trabalho do maçom nos graus inferiores. Por exemplo, contam-lhe assim o significado do esquadro e do compasso: ‘...o esquadro, para tornar retas as nossas ações; o compasso, para nos circunscrever e manter dentro das obrigações de toda a humanidade, e principalmente com um irmão maçom’ . Contudo, se o candidato tomar tempo para ler alguns dos livros da biblioteca de sua Loja, ele descobrirá alguns significados mais perturbadores. Aqui o esquadro e o compasso estão relacionados com o ‘ponto no interior do círculo.’ O nível mais profundo do simbolismo é revelado por Albert Mackey, 33º grau: ‘o ponto no interior do círculo é um símbolo importante na franco-maçonaria...O símbolo é na verdade uma alusão bela...à antiga adoração do sol, e apresenta-nos pela primeira vez àquela variação dela, conhecida pelos antigos como adoração do falo’
Em sua enciclopédia definitiva, o mesmo autor escreve: ‘O falo era uma representação esculpida do órgão de geração masculina e diz-se que a sua adoração originou-se no Egito. Nos Mistérios...encontramos a origem remota do ponto no interior do círculo, um antigo símbolo que foi primeiro adotado pelos antigos adoradores do sol...e incorporado no simbolismo da franco-maçonaria.’ ” (grifo nosso).
O vocábulo “falólatra”, que serviu de epígrafe deste subtítulo, é neologismo deste autor, e significa culto ao falo. Como vimos, o senhor William sustenta que quer conscientes, quer não, os maçons cultuam ao falo. Perguntamos: Por que perpetuam então a memória dessas obscenidades? Por que algo tão indecoroso constitui um dos símbolos mais expressivos da maçonaria? Consideremos que a Bíblia não é símbolo universal na maçonaria, visto ser substituída por outras “escrituras sagradas” das religiões não cristãs, nos países onde o Cristianismo não é predominante. Tal, porém, não se dá com o esquadro e o compasso que se fazem presentes em todas as Lojas do mundo. E o mais repugnante é que nos países cristãos, o compasso e o esquadro descansam sobre uma Bíblia aberta! Que sacrilégio!

Inegavelmente a Maçonaria tem contribuído para o desenvolvimento de muitos países em derredor do mundo. A França se beneficiou muito da atuação dos maçons. No Brasil, o trabalho sociopolítico dos maçons jamais poderá ser esquecido, sem sermos ingratos para com eles. Contudo, segundo o senhor Willian já citado,se não dermos à Maçonaria o direito de pintar e bordar, como pagamento pelo bom serviço prestado, temos que aquiescermos à triste realidade de que essa religião pode representar uma ameaça à soberania nacional de qualquer país. Por exemplo, veja estes juramentos extraídos da obra do senhor William: “Manterei todos os segredos de um Companheiro Maçom...sem exceções...” e “...o avisarei de todo o perigo que se aproximar, no limite das minhas possibilidades” (Duncan’s Masonic Ritual and Monitor, páginas 34-3516 . Sobre esses juramentos, William Schnoebelen observou: “Tais juramentos podem interferir com as obrigações do maçom para com sua nação. Já ouvi vários maçons jactanciando-se de que, durante a Segunda Grande Guerra Mundial, os franco-maçons alemães deram tratamento especial aos militares maçons dos Estados Unidos. Para uns poucos, até mesmo escapar era permitido. Em retrospectiva isso foi bom para os norte-americanos, mas aqueles maçons alemães cometeram alta traição.” (Maçonaria do Outro Lado da Luz, páginas 91-92).
Realmente, a menos que os juramentos acima também sejam de mentirinha, ou uma calúnia do irmão “transviado” ( William Schnoebelen), a Maçonaria é caso de polícia.

Do que já trouxemos a lume, claro está, a menos que William Schnoebelen, John Ankerberg e John Weldom estejam caluniamdo, a Maçonaria vem do fosso do Inferno. Do sincretismo entre Sindicato, Política e bruxaria nasceu a Maçonaria. William Schnoebelen concluiu: “Esta fusão final da política com a bruxaria criou a franco-maçonaria que conhecemos hoje.” (Maçonaria do Outro Lado da Luz , página 191).
Dois dos muitos indícios de que a bruxaria é um dos ingredientes que constituem a Maçonaria, consiste no fato de que  bode e crânio humano são símbolos relevantes na agremiação maçônica. A loja intitulada Casa do Maçom, em seu Catálogo de Ofertas 2001, n.º 2, à primeira página faz constar, entre outros produtos inusitados, um bode em gesso de 19 centímetros de altura e um crânio em resina, ambos ao custo de R$ 54,00 (cerca de $ 25,00 atualmente). Os clientes podem acessar www.casadomacom.com.br  E-mail: casadomacom @ itanetrj.com.br
Que o bode é um símbolo da bruxaria, a própria Maçonaria o admite oficialmente. Senão, vejamos: “... De onde provém o bode do Sabbat (festa de bruxas), irmão da Antiga Serpente e Portador de Luz ou Fósfor...” ²  Não temos nada contra os cabritos, mas a veneração maçônica aos bodes é, de fato, sintomática.
Bem, o bode prova a presença da bruxaria na Maçonaria? E o elemento político? Podemos encontrá-lo também na Maçonaria? Sim, podemos. Nem mesmo necessitamos provar isto, considerando que os maçons, muito longe de negarem este fato, ufanam-se do mesmo. Dissemos na introdução a esta obra sobre a Maçonaria, que essa entidade prestou inegável trabalho sociopolítico ao Brasil. Até mesmo nós, os evangélicos, devemos à Maçonaria. Só para exemplificar, a liberdade de culto tolhida no Brasil durante séculos, pela Inquisição católica, bem como a emancipação da Igreja em relação ao Estado, tiveram nos maçons ardorosos defensores, até porque eles também eram vítimas da intolerância da Igreja Católica, que chegou a estabelecer no solo brasileiro a famigerada “Santa Inquisição.” Assim fica provado que ela é política. Não há mal algum em ser política, apenas demonstro as evidências de seu envolvimento com assuntos políticos, o que parece confirmar o que asseverou William, quando disse que política e bruxaria constituem a Maçonaria. Não nos deixemos, pois, enganar; antes conscientizemo-nos que a “vovozinha” é lobo.

    Pasme o leitor, mas William Schnoebelen asseverou, citando o que ele chamou de obras maçônicas, que a Maçonaria é satanismo. As provas de que o Diabo está solto na Maçonaria, são muitas; contudo alistamos apenas as que se seguem:

O deus maçônico é chamado também de Abadom (Maçonaria do Outro Lado da Luz, página 59, CLC Editora), segundo a cúpula maçônica. A Bíblia, porém, nos diz que Abadom (hebraico) é o mesmo que Apoliom (grego). Este nome significa Destruidor. É, pois, um bom qualificativo para Satanás, que só sabe matar, roubar e destruir; mas não coaduna bem na Pessoa do Deus da Bíblia, que só destrói as obras do Diabo, o que equivale a construir o que este (o Diabo) destruiu. Logo, Deus é Construtor, não Destruidor. Destruidor é só o deus dos maçons. Ainda bem que eles sabem disso.
O nome que a cúpula maçônica dá ao seu deus, não  é uma sutil revelação de que a Maçonaria é satanista? Não respondo a esta pergunto, mas reflito com o leitor.
Ora, o  nome “Abadom” cai como uma luva na pessoa do Diabo. E quando lemos Apocalipse 9:11, fica confirmado que se trata mesmo de Satanás, visto afirmar que o mesmo é o rei dos “gafanhotos” (demônios), bem como o anjo do abismo: “Tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e em grego Apoliom.”
Por que a Maçonaria dá a Deus o mesmo nome que a Bíblia dá ao Diabo? É mera coincidência? Não seria o Diabo tentando pagar na mesma moeda, isto é, Deus dizendo-lhe: “Tu és Abadom”; e ele retrucando: “Abadom és tu”? Doutro modo, respondam-nos os maçons: Onde vocês arranjaram isso?

Já denunciamos esse ultraje em 2.3.1. Contudo, é oportuno dizer mais uma vez que tão grande engodo só pode ser obra do Bicho. Não sei se todos os maçons sabem que o deus Maçom é abadom, mas se sabem certamente (suponho eu) dizem que Deus é Jabulom sem saber o que estão dizendo. Porém, certamente este não era o caso dos autores dessa heresia. Eles naturalmente tinham conhecimento de causa. 

Referindo-se ao ritual de iniciação ao Grau intitulado Ordem dos Cavaleiros Templários (Rito de York), o ex-maçom William Schnoebelen denunciou: “...O candidato é trazido diante de uma mesa...contendo onze cálices...e um crânio humano...sobre uma Bíblia. (...) Isso pretende ser a  Última Ceia...
“Pede-se ao candidato para participar de cinco libações (drinques). As três primeiras...são...em memória dos heróis maçônicos... A quarta libação é para a memória de Simão de Cirene, e a quinta é a mais sinistra de todas...esta lhe é oferecida num crânio humano...” (Maçonaria do Outro Lado da Luz, páginas 67 a 69).
Se os maçons aquiescerem quanto à autenticidade da denúncia acima, teremos na  mesma mais uma forte pista de satanismo na maçonaria, considerando que beber vinho em crânio de defunto pode ser falta de higiene, falta de respeito aos mortos, satanismo ou qualquer outra coisa, menos uma atitude vinculada de alguma forma ao Cristianismo. Essa macabra paródia da Santa Ceia do Senhor seria uma sátira ao Sacrossanto nome do Nosso Venerável Mestre Jesus, equivalente à Missa Negra dos satanistas.
Satanista não é o mesmo que satânico. A diferença é que o satanista tem consciência de que está adorando ao Diabo. É este o caso da cúpula da maçonaria, segundo Willian Schnoebelen, e ex-adeptos por mim consultados. Uma atitude satânica, porém, nem sempre é consciente.
Rituais satanistas é, então, segundo o senhor Willian, o que predomina na Maçonaria. A Maçonaria está, segundo as denúncias dos ex-adeptos acima mencionados, cem por cento comprometida com o Ocultismo, com o paganismo, e até com o satanismo. Os rituais teriam por objetivo levar os maçons a adorarem o Diabo, ainda que inconscientemente, até que a lavagem cerebral os prepare para serem satanistas assumidos. Veremos mais sobre isto em 2.9.4, que é o tópico seguinte.

Assim como Jeová, Elohim e outros, Adonay é um dos nomes do Deus da Bíblia. Damos esta informação para facilitar a compreensão do que pretendo expor no presenye subtópico, a saber, segundo denuncia o supracitado William, essa falsa religião prega que Deus é mau e que o Diabo é bom. Mas ela o faz, segundo William, usando os termos Adonay e Lúcifer. Assim, uma pessoa que não esteja familiarizada com a Bíblia, talvez não consiga captar a mensagem.
O Livro Maçonaria do Outro Lado da Luz, é categórico: a Maçonaria é satanismo. E argumenta demonstrando provas tais que, das duas uma: ou a maçonaria é, de fato, satanista, ou o seu autor é mentiroso. Sim, que a maçonaria é satanismo, os ex-adeptos apresentam como provas o seguinte: Albert Pike, expoente maçom, teria dito o seguinte:
“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina Luciferiana.
“Caso Lúcifer não fosse Deus...será que Adonay e seus sacerdotes o caluniariam?”
“Sim, Lúcifer é Deus, e infelizmente Adonay também é deus...
“Desta forma... a religião... pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonay; mas Lúcifer, Deus da Luz e Deus do Bem, está batalhando pela humanidade contra Adonay, o Deus das trevas e do Mal.” 17
O Pastor J. Scott Horrell afirma que Albert Pike fez a seguinte declaração: “O Deus de noventa e cinco por cento do mundo cristão é apenas Baal, Moloque, Zeus _ ou, na melhor das hipóteses _ Osíris, Mithas ou Adonai, sob outro nome, adorado através das antigas cerimônias pagãs e fórmulas rirualistas” (Maçonaria e Fé Cristã, Editora Mundo Cristão, 3ª edição/2000, página 71). E como prova disso o Pastor Horrell cita o próprio livro de Albert Pike, páginas 295-296.
       Na página 102 do livro Moral and Dogmas (Moral e Dogmas), de autoria de Albert Pike consta que “satanás não é uma Pessoa, mas uma Força criada para o bem, mas que pode servir para o mal”. E à página 321 dessa mesma obra _ Morals and Dogma _, li o que me pareceram palavras de exaltação a Lúcifer. Mas, para que o respeitável leitor não seja induzido por mim a ter mau juízo do falecido que, por isso mesmo, não está aqui para se defender de minhas acusações, vou copiar suas palavras e, a seguir, traduzi-las, possibilitando assim que o leitor tire suas próprias conclusões. Eis a cópia: “LUCIFER, the Light-bearer! Strange and mysterious name to give to the Spirit of Darkness! Lucifer, the Son of the Morning! Is it he who bears the Light, and with its splendors intolerable blinds feeble, sensual, or selfish Souls? Doubt in not!” Agora, vamos à prometida tradução: [...] “Lúcifer, o portador da luz! Nome estranho e misterioso para se dar ao Espírito das Trevas! Lúcifer, o Filho da Alva! Será ele o que traz a luz, e com o seu esplendor insuportável cega as almas fracas, sensuais ou egoístas? Sem dúvida que não” [...].
Os ex-maçons com os quais tenho dialogado, são unânimes em afirmar que embora haja na Maçonaria indícios de satanismo desde o primeiro Grau, a cúpula maçônica ousa revelar a essência satanista da Maçonaria, somente aos que galgam os píncaros dessa “religião”. Os de Graus inferiores são considerados indignos de tão grande revelação. Os tais são tapeados de propósito, enquanto sofrem uma espécie de lavagem cerebral, através de cursos caríssimos, sem os quais lhes é impossível ascender ao Grau seguinte, quando aprendem coisas “profundas”, como estas:
• O nome de Deus se perdeu
• O nome de Deus é JABULOM
• O nome de Deus é ABADOM
• Deus é G.A.D.U (Grande Arquiteto do Universo)
• (...)
Como pretendida prova da autenticidade do que foi dito sobre o obscurantismo no qual vivem os maçons que ainda não reúnem méritos à “sublime” revelação de que o Deus dos maçons é o Diabo, o ex-maçom William Schnoebelen, em seu livro Maçonaria do Outro Lado da Luz, às páginas 146-147, faz constar que aos maçons do 33º Grau se dá a seguinte instrução: “Os Graus da Loja Azul estão apenas no pátio exterior ou pórtico do Templo. Parte dos símbolos são apresentados lá para o iniciando, mas ele é intencionalmente desencaminhado por falsas interpretações. Não se planeja que ele os deva entender, mas planeja-se que ele imagina que os entenda”.
“A maçonaria... encobre seus segredos de todos, exceto dos Adeptos Sábios, ou Eleitos, e usa explicações falsas e interpretações errôneas dos seus símbolos para desencaminhar aqueles que só merecem ser desencaminhados; oculta deles a Verdade, que chama de Luz, e os atrai para longe dela. A verdade não se destina aos que são indignos ou incapazes de recebê-la, ou que poderiam  pervertê-la”.
Que verdade é essa que a cúpula maçônica acha que só os “Adeptos Sábios ou Eleitos” podem conhecer? Resposta: Segundo William, é a “sublime” revelação de que o famoso GADU, do qual o maçom ouviu falar com freqüência desde o Primeiro Grau da Loja Azul, é o Diabo. Ele diz isso à página 196 do seu livro supracitado, que copia de um livro maçônico o que se segue: “...Não importa qual seja o rito, o Grande Arquiteto do Universo não é o Deus adorado pelo cristãos.”
Se GADU não é o Deus dos cristãos, ou seja, o Deus da Bíblia, quem é ele então? Como o leitor pode observar, a última transcrição acima, está precedida de reticências. O texto omitido nessas reticências diz, parcialmente o seguinte: “... Lúcifer é ... o Deus da Luz e da Bondade combatendo a favor da humanidade contra Adonay, o Deus das Trevas e do Mal...”.
Do exposto acima, a menos que o senhor William tenha caluniado a Maçonaria, vê-se nitidamente que autoridades maçônicas afirmam sem rodeios que Lúcifer, isto é, Satanás, é quem é o GADU que eles adoram. Certa irmã em Cristo disse-me que ao exibir estes dados a um maçom, ouviu a seguinte evasiva: “no princípio realmente houve na Maçonaria um envolvimento com o satanismo, mas a Ordem passou por uma reforma. Hoje não temos mais nada a ver como Diabo”. Achei isso muito interessante pelo seguinte: O tal maçom não teria então negado a denúncia do senhor William. Ademais precisamos lembrar que tal declaração só seria verdade se tivessem removido os resíduos deixados, como, por exemplo, o fato de chamarem Deus de Jabulom e Abadom. Mas como já notamos, essa instituição está cheia de heresias e profanações ao santo nome de Deus, o que prova que o dedo de satã ainda está lá. Fujamos, pois, dela!
  


Os membros da Maçonaria se dão a conhecer entre si por meio de sinais secretos. São muitos os tais sinais esotéricos e todos eles são dignos de estudo, mas por enquanto queremos informar apenas que os mesmos permitem que os  maçons se identifiquem sem que os “profanos” dêem conta disso. Essa identificação é importantíssima aos maçons, já que eles têm o compromisso de se ajudarem mutuamente em tudo. Segundo William Schnoebelen, muitas injustiças são praticadas nos tribunais, em todo o mundo, por juizes e advogados injustos que tudo fazem para defender seus irmãos maçons. Ainda segundo o irmão William, corremos também o risco de perdermos um bom emprego, visto que se concorrermos a uma vaga numa empresa com um maçom, este será preferido, e nós, os profanos, preteridos, se o chefe do setor de recrutamento for maçom. No intuito de provar isso, ele nos diz em seu livro, que o candidato ao Grau do Real Arco assume durante o ritual de promoção “empregar um Companheiro Maçom... em preferência a quaisquer outras pessoas de iguais qualificações.” ² (Maçonaria do Outro Lado da Luz, páginas 91-92 ). E: “...se um maçom aparece na corte contra um não-maçom, tudo o que tem a fazer é uma certa quantidade de gestos obscuros ou palavras ao juiz , e o juiz será obrigado a decretar em seu favor. Ninguém no salão da corte entenderá (exceto outro maçom, que seria proibido de trazer o incidente a lume”. 21
Estas demonstrações de falta de eqüidade justificam os sinais secretos da Maçonaria, bem como o severo juramento que o aspirante a maçom faz de nunca contar o que viu e ouviu, sob pena de ser executado pelos “seus amigos de fé e irmãos camaradas” que consigo congregam na “associação de homens de bem,” isto é, na “Instituição Filosófica, Religiosa, Científica e Filantrópica,” que é a Maçonaria, segundo o irmão William.
Será que os maçons precisam jurar não contar o que virem e ouvirem, porque a Maçonaria tem o que esconder? William Schnoebelen diz que sim. Eu, porém, nunca fui maçom, e...



Referindo-se aos membros da Maçonaria que se dizem evangélicos, o Pastor Antonio Gilberto assim se expressou: “Melhor seria chamá-los desviados.” (Lições Biblicas, CPAD_ Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 4º Trimestre de 1992, página30)   
O Pastor David Gomes, em seu livro Perguntas Que a Bíblia Responde, editado pela EBAR - Escola Bíblica do Ar, 3ª edição de 1978, à página 46 observou: “... Teríamos de concordar... que a um ... crente em Jesus, não haveria possibilidade de se pedir luz, pois o crente vive na luz de Deus e é a luz do mundo...”. O Pastor David Gomes assim se expressou porque a Maçonaria anda por aí oferecendo “luz” a todos, inclusive aos cristãos como já vimos em 2.2.
O famosíssimo evangelista Dwight L. Mood, disse: “Abandonai a Maçonaria.” (Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos, de Raimundo F. de Oliveira, CPAD_9ª Edição de 1994, página 222)
Muitos cristãos verdadeiros, inclusive grandes apologistas da fé cristã, embora sejam contrários à Maçonaria e tudo façam para livrar a todos dessa arapuca de Satanás, declaram entretanto que crêem na possibilidade de um cristão sincero, porém mal informado, tornar-se adepto da Maçonaria por ignorância. Respeitamos os que assim pensam, mas informamos que não comungamos da mesma idéia. Preferimos crer que só a total cegueira espiritual, própria daqueles que por não terem nascido de novo, carecem de uma experiência com Deus, impossibilitaria alguém de enxergar o rabo do Diabo, cem por cento exposto em todos os Graus da Maçonaria.
A menos que a maçonaria prove que foi caluniada pelos autores anti maçonaria aqui citados, temos razões sobejas para concluirmos que a Maçonaria é incompatível com a genuína fé bíblica. Vejamos algumas dessas razões:
Quem tem o Deus da Bíblia, não precisa do genérico deus GADU;
Quem tem a Luz de Cristo, não necessita da “luz” da Maçonaria;
Quem é membro da Igreja de Cristo, não precisa de quaisquer sociedades esotéricas;
Quem tem morada preparada na Casa do Pai, não necessita da suposta “Loja Celestial”, que GADU prometeu aos maçons;
Quem tem Adonay não precisa de Lúcifer;
Quem é devoto de São Jesus Cristo, não tem tempo a perder com “São João Esmoler”;
Quem se instrui com o Espírito Santo, não tem nada a aprender com os discípulos de Jabulom;
Quem está sendo edificado sobre a Rocha Eterna que é Jesus, quer distância do Abadom da Maçonaria;
Quem tem o Cordeiro (Jesus) rejeita  o “bode”;
Quem está envolvido com a Obra Missionária de evangelização do mundo, investe em Missões, não no reino das trevas. Sim, não dispomos de tempo e dinheiro para promover a profanação do nome de Deus. Não estamos a serviço de Abadom. “Vai -te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10);
As razões que acima apresentamos, objetivando provar que um cristão não pode se tornar maçom, apóiam-se no fato de que não é de bom alvitre um cristão seguir a duas religiões ao mesmo tempo. Os que o fazem são extremamente dúbios. Eles “chupam cana e assobiam” a um só tempo. E é claro que eles não conseguem conciliar isso harmoniosamente, já que os “crentes” maçons são membros de igrejas diametralmente opostas à Maçonaria, pois cremos na singular Divindade de Jesus, provamos e vimos que Adonay é bom (Sl 34.8), reconhecemos que só a Bíblia é a Palavra de Deus, etc. Ser evangélico e, simultaneamente, integrante de outra religião, é potencialmente impossível, mas tal impossibilidade é reforçada, quando essa religião profana o nome de Deus. E, pior ainda, se de fato ela é satanista. E como sabemos, os autores anti maçons aqui citados: Raimundo F. de Oliveira, William Schnoebelen, John Ankerberg, John Weldom, fazem afirmações tão severas que só admitem dois extremos: Ou são caluniadores, ou a Maçonaria tem culpa no cartório. Atente para o fato de que tais oponentes da Maçonaria citam os livros da própria Maçonaria, indicando os nomes dos autores, número das páginas donde transcrevem, nomes das editoras, número das edições, etc.  Ora, se são caluniadores, por que não são processados? Por que os maçons não tiram seus livros de circulação? Garanto ao leitor que se alguém publicar um livro dizendo que minha igreja prega que o nome de Deus é Jabulom e Abadom, ou que pregamos que Deus é mau e que o diabo é bom, será por mim processado na hora. Reivindicarei que tal livro saia de circulação e exigirei indenização pelos danos morais. Por que a Maçonaria não o faz? Será que ela sabe que a justiça não decidirá a seu favor? Por que não?! Será que seus inimigos realmente podem provar o que contra ela dizem? Atentemos para o fato de que o livro do irmão William foi lançado originalmente nos USA. Logo nos Estados Unidos, onde se processa por qualquer coisa. E, como o leitor já viu, algumas de minhas afirmações constantes deste opúsculo não são de segunda mão, pois tive acesso a alguns livros maçônicos.
Certo irmão em Cristo nos confidenciou que perguntou ao seu “pastor” o seguinte: “Se o senhor tivesse que escolher entre a Maçonaria e a Igreja, qual seria a sua opção?” “Amo muito a Igreja, mas a Maçonaria eu não deixo não,” foi a resposta que o lobo deu.
Respondemos negativamente à pergunta que serviu de epígrafe deste 4º e último capítulo sobre a Maçonaria. Além disso sugerimos que as ovelhas de Jesus fujam dos que se fazem passar por Pastores, os quais querem servir a Jeová e a Jabulom ao mesmo tempo, bem como a Jesus e a Abadom concomitantemente.
  


Aos que ousam questionar a Maçonaria, William Schnoebelen avisa: “...Eu seria menos que honesto se não mencionasse que a ira da Loja pode ser enorme e assustadora. Carreiras foram arruinadas, reputações destruídas e até mesmo lares ou empresas queimados até o chão por maçons irados porque seu “brinquedo” foi criticado. Ocorrem até ameaças de morte.” (Maçonaria do Outro Lado da Luz, página, 243 ). William Schnoebelen está sendo exato, ou fantasioso? Seja como for, doravante, caro irmão em Cristo, faça-nos, por favor, mais do que nunca, alvo de suas orações.




1 – OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos, CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de Deus -, 9ª edição, 1.994, página 215.
2 – Schnoebelen, William. Maçonaria do Outro Lado da Luz, CLC Editora, 2ª edição, página 36.
3 – Ibidem, páginas 35-36.
4 – Ibidem, página 32.
5 – Ibidem, página 33.
6 – Ibidem.
7 – Masonic Ritual and Monitor (Ritual e Monitor Maçônico, 58:50; 69:88. Citado em Os Fatos Sobre a Maçonaria, de John Ankerberg e John Weldon, 2ª edição de 1.999, página 2.
8 – Os fatos sobre a Maçonaria, citado com maiores detalhes na nota de número 7, páginas 13, 14, 19.
9 – Maçonaria do Outro Lado da Luz (ver nota de n.º 2), página 36, citando Albert Mackey, em Mackey’s Revised Enciclopédia of Freemasonry, Macoy Publishing, Richmond, VA; 1.966, página 618.
10 – Citado em Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos (ver nota de n.º 1), página 215.
11– Um dos ex-professores de Teologia deste autor, é ex-maçom do 14º Grau. Foi dele que colhemos as informações aqui exaradas. Estas informações coincidem com as que constam do livro Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos (ver nota de n.º 1), páginas 212-213.
12 – Os Fatos Sobre a Maçonaria (ver nota de n.º 7), página 51. Maçonaria do Outro Lado da Luz (ver nota de n.º 2), páginas 56-57. e Os Ensinos Secretos da Maçonaria, páginas 163-170).
13– Referido em Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos (ver nota de n.º 1) páginas 218-219.
14 – Os Fatos Sobre a Maçonaria (ver nota de n.º 7), página 19.
15 – Maçonaria do Outro Lado da Luz (ver nota de n.º 2), páginas 89-90.
16 – Maçonaria do Outro Lado da Luz (ver nota de n.º 2), página 91.
17– Maçonaria do Outro Lado da Luz (ver nota de nº 2), página 61, citando The  Lost Keys of Freemasonry, página 48, Macoy Publishing, Richmond, VA, 1.976, página 65.
18 – Lições Bíblicas, CPAD, 4º trimestre de 1.992, página 30.
19 – OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos (ver nota de nº1), página 222.
20 – Duncan’s Masonic Ritual and Monitor, de M. C. Duncan, David Mckay Company, Inc; New York, s.d., página 230.
21 – Maçonaria do Outro Lado da Luz (ver nota de n.º 2), página 92.


1.     Bíblia – várias versões.
2.     LIMA, Elizeu Dourado de. Andando Com o Inimigo. E Myrian Cassou Terra Recco., Descoberta Editora Ltda. 1ª edição – junho de 2.000.
3.     HORRELL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã, Editora Mundo Cristão, 2ª edição, 1.996.
4.     LIRA, Jorge Buarque. As Vigas Mestras da Maçonaria (síntese) – de 1.965 (edição particular).
5.     ALENCAR, Renato de. Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico – Editora Maçônica, Tomo I – 1.968.
6.     Ibidem, Tomo II, 1.970.
7.     SHAW, Jim e Tom McKenney. O Engano Fatal, Missão Horizonte, 1.998.
8.     CASALS, Pedro Henrique Lopes. O Segredo Maçônico, Editora Mandarino Ltda.
9.     CASTRO FILHO, Plínio Barroso de. Dicionários de Termos Maçônicos. O autor é membro da Loja Defensores da Verdade – 104– Curitiba–Paraná- filiada à Grande Loja do Paraná.
10.  OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos – CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 9ª edição de 1.994.
11. ANKERBERG, John; e WELDON John. Os Fatos Sobre a Maçonaria – Chamada da Meia-noite, 2ª edição, 1.999.
12. CABRAL, J. Religiões, Seitas e Heresias – Universal Produções, 4ª edição, 3ª tiragem  - 2.000.
13. Cristão Maçom. Panfleto do CPR – Centro de Pesquisas Religiosas – Teresópolis – RJ.
14. O Que os Pastores Devem Fazer Diante da Maçonaria. Panfleto do CPR – Centro de Pesquisas Religiosas – Teresópolis – RJ.
15. Quem disse que cristão não pode ser maçom? Panfleto do CPR – Centro de Pesquisas Religiosas – Teresópolis – RJ.
16. Defesa da Fé (periódico [revista] do ICP – Instituto Cristão de Pesquisas), ano 2, n.º 6, maio/junho de 1.998, páginas 12-25.
17. Lições Bíblicas. Revista trimestral, editada pela CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de Deus (vários exemplares).
18. SCHNOEBELEN, William. Maçonaria do Outro Lado da Luz – CLC Editora – 2ª edição, 1.995.
19. GOMES, David. Perguntas Que a Bíblia Responde, EBAR – Escola Bíblica do Ar – 3ª edição, 1.978.
20. ANKERBERG e WELDON, John.Os Ensinos Secretos da Maçonaria, Edições Vida Nova, reimpressão de 2000.
21. LEADBEATEr,C. W. 33º.  La Vida Oculta en La Masoneria, Editorial Kier, Buenos Aires_ Argentina.
22.  HORRELL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã, Editora Mundo Cristão, 3ª edição/2000.