sábado, 6 de junho de 2015

Livro: Teoria da Evolução, à Luz da Ciência e da Razão


 à luz da Bíblia, da ciência e da razão
Rio de Janeiro/RJ
Joel Santana
2013

Copyright©2009 por Joel Santana

Direitos autorais salvaguardados pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro


Santana, Joel

A Teoria da Evolução, à luz da Bíblia, da ciência e da razão.

Rio de Janeiro – RJ – 2009

46 pp – 15x21cm

2ª Edição




Pedidos e convites para Seminários sobre seitas e heresias:

joelangrasantana@gmail.com


“O Universo sem Deus é inexplicável” (Albert Einstein)

  
SUMÁRIO





PREÂMBULO



       Nestas linhas protesto a teoria da evolução – chamada também de darwinismo-, segundo a qual o homem e o macaco têm os mesmos ancestrais. Geralmente, os adeptos dessa crendice (salvo os evolucionistas teístas) creem que o Universo e a vida não têm um Criador. Tudo existe por acaso. Repudio essas balelas pelas seguintes razões:
1) Certamente parece óbvio a todos os pensantes que se o evolucionismo fosse a expressão da verdade, nós, os evangélicos, não passaríamos de um bando de reacionários dignos de dó, visto que então, o cristianismo bíblico seria indigno de uma pessoa inteligente. É, pois, de se esperar que nos sintamos na obrigação moral de reagirmos, quer renegando o cristianismo, quer opondo ao darwinismo. (E é por esta última alternativa que opto no presente trabalho).
2) Naturalmente, a gratidão que o Criador merece receber da criatura, não se concretizará até que esta reconheça que não surgiu do acaso, e sim, Daquele que a originou. Este texto empreende, então, devolver a Deus os filhos que o evolucionismo Lhe surrupiou. Imagino que o Pai da criação se sente desfilhado, quando um ser humano se convence que é apenas um macaco em estágio adiantado. Mas talvez você queira me refutar, alegando que o Darwinismo não prega que o homem veio do macaco, mas sim, que descendemos do mesmo bicho do qual também procede o macaco. Mas, se assim você argumentar, eu lhe retrucarei, dizendo-lhe que essa alegação, longe de amenizar o erro, agrava-o, visto que o ensino de que viemos de um bicho anterior e/ou inferior ao macaco, não é menos sacrílego, nem mais científico do que dizer que derivamos do macaco. Sim, dizer que o macaco é nosso irmão é tão errado quanto sustentar que ele é nosso progenitor. O Darwinismo tem que ser abandonado, e não, melhorado, reformulado, bem explicado, etc. Doutro modo, poder-se-á dizer que saiu a emenda pior que o soneto.
3) Este autor ombreia os que veem no evolucionismo uma ameaça à ordem, à decência, à moral, à fidelidade, ao respeito às autoridades constituídas, etc.
                                                   ***
       Do exposto acima, certamente salta aos olhos que tenho nada menos que três bons motivos para elaborar o presente texto.
       Nesta obra, às vezes chamo de macaco, o animal, do qual, segundo os evolucionistas, advém o Homem. E o motivo pelo qual intitulo tal bicho de macaco, é porque se trata de um ser muito parecido com o macaco. Aliás, o que eles dizem do tal pai do macaco e do Homem, dá margem até para se admitir a possibilidade de tal bicho ter “gerado” o macaco, e este, o Homem. Até porque, embora não sem controvérsias __ pois há os que negam tal afirmação __, alguns autores asseveram que Darwin e Lamarck teorizaram que o Homem evoluiu do macaco, e não do pai deste. Senão, vejamos: O cientista Harold Hill, astrônomo e engenheiro da NASA, registrou que Darwin, no seu livro Descent of Man (A Origem do Homem), afirmara o que se segue:

Não sabemos se o homem descende de alguma espécie pequena, como a dos chipanzés, ou se procede de uma espécie tão poderosa quanto a dos gorilas. (Harold Hill. Darwin e sua Macacada. Miame/Flórida: Editora Vida, 1980, p. 20)

(NOTA: Não confunda o livro A Origem do Homem, com outro livro também da lavra de Darwin, intitulado A Origem das Espécies. Possuo exemplares destes dois livros).

       Também o filósofo e dicionarista Didier Julia observou que deveras Darwin sustentou que

o homem poderia ... “descender do macaco” e que essa hipótese já havia “sido apresentada pelo francês Lamarck.” (Didier Julia. Dicionário da Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Larousse do Brasil. 1969, p. 63).

       E o Dr. Didier não para por aí; antes fez constar do dito dicionário, que o

Evolucionismo, teoria segunda a qual as diferentes espécies animais se transformam pelo simples movimento de uma evolução (por exemplo, o homem resultaria do macaco). __ Essa teoria, sustentada no fim do século passado por Lamarck e Darwin, não é hoje muito acreditada...” (Ibid, p. 104).

       Nesta obra consideramos dois tipos de evolucionismo: o evolucionismo teísta e o evolucionismo naturalista. Este, por defender uma cosmovisão 100% materilalista e ateísta, considera como inexistente e desconhecido tudo que seja diferente de um fenômeno natural; já aquele é uma posição teológica “cristã”, segundo a qual, Deus criou o Universo e a vida, e estes evoluíram como o explica o naturalismo. Em outras palavras: O macaco (ou melhor, o tal bicho do qual advém o Homem, como já informei acima) não virou gente por acaso, e sim, pelo poder de Deus. Os Papas Pio XII e João Paulo II eram evolucionistas teístas assumidos. E destes não destoam a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, e o atual Papa emérito, Bento XVI. Mas sugiro o seguinte: a) que esa cidadela infernal, por ser oposta à razão, seja reduzida a frangalho pela filosofia; b) que esse devaneio, por não sobreviver ao rigor científico, seja descartado pela ciência; e c) que essa crença supersticiosa, que, por isso mesmo, não rende glórias a Deus, seja desdenhada pelos teólogos. Não adaptemos esse troço ao cristianismo, intitulando-o de evolucionismo teísta. Até vós, ó “infalíveis”?!
       Geralmente, os evolucionistas naturalistas excluem Deus não só dos reinos vegetal e animal, mas também do reino mineral. Segundo os tais, até os bilhões de galáxias, com seus respectivos sistemas, que, por sua vez, se constituem de inúmeros astros, planetas, satélites... também seriam fenômenos naturais - oriundos do acaso, ou de um processo aleatório -, e não o resultado de um ato criador, efetuado por um Deus pessoal, inteligente, onipotente e sempiterno.
       Todas as heresias, mesmo as mais absurdas, arregimentam para as suas fileiras pessoas inteligentes, bondosas e sinceras. E com o darwinismo não tem sido diferente. Urge, pois, que tomemos medidas visando socorrê-las. E para tanto, é imprescindível que essa cidadela infernal, injustamente chamada de evolução, seja reduzida a frangalho. E é o alvo que quero atingir através deste livreto.
       O leitor há de convir, que quem quer desbancar o evolucionismo, (ou quaisquer outras teorias vistas como ciência pelos ingênuos), não pode argumentar como cristão, e sim, como cientista e/ou filósofo. Por exemplo, de nada adiantará dizer aos darwinistas que, à luz da Bíblia, eles estão equivocados, visto que, nessa hipótese, eles nos retrucarão dizendo que “a Bíblia é um livro superado pela ciência, visto que já está provado cientificamente que o homem e o macaco são irmãos, visto serem oriundos do mesmo quadrúpede rabudo e irracional”. Sim, dir-nos-ão que “não é o darwinismo que está errado, e sim, a Bíblia”.
       Julgo relevante e oportuno fazer constar que este autor desdenha o evolucionismo, não os evolucionistas, que, nestas linhas, são objetos do nosso amor, respeito e compaixão. Por conseguinte, que esta obra, longe de ferir a sensibilidade dos evolucionistas, socorra-os do engodo que os vitimou.
       Abaixo, portanto, minhas apologias ao criacionismo bíblico, bem como minhas refutações à doutrina transformista abraçada, difundida e defendida pelos evolucionistas. Mas não se esqueça que neste livrinho protesto o evolucionismo à luz da ciência e da razão, e não à base da fé. Com efeito, este opúsculo pretende destronar e desmoronar o darwinismo filosófica e cientificamente.
                                                            O autor


CAPÍTULO I


O TEMA CRIAÇÃO/EVOLUÇÃO É IMPORTANTE?



1.1. Conheçamo-nos a nós mesmos!

       O valor de uma obra literária se mede pelo que a mesma acrescenta à humanidade. Tenho, portanto, que responder à seguinte pergunta: Estas linhas prestam algum louvável serviço à Sociedade? E a resposta é sim, obviamente, considerando que as cinco perguntas mais cruciais da vida, que os filósofos e os cientistas muito gostariam de responder objetivamente (mas que só o fazem subjetivamente, visto não poderem, senão, conjecturar acerca das mesmas), giram em torno da seguinte problemática:

a) Origem: De onde viemos?
b) Identidade: Quem somos?
c) Propósito: Por que estamos aqui?
d) Moralidade: Como devemos viver?
e) Destino: Para onde vamos? [1]

       Donde se pode inferir que quem ousa pronunciar sobre este assunto, deve, pelo menos, ser ouvido.

1.2. Glória a Deus!!!

       Esta obra pretende ser um desagravo ao Autor da criação, cujos direitos autorais o darwinismo surrupia para o deus-nada. Oh! Que as glórias indevidamente desviadas de Deus e endereçadas ao acaso e a Darwin, o principal mentor dessa ideologia, sejam, com justiça, reconduzidas a quem de direito – Deus, o Criador!

1.3. Soerguendo o moral dos povos

       Há quem diga que o evolucionismo contribui para brutalizar a Sociedade. Alegam que muitos, ao crerem que nada mais são que ex-quadrúpedes, ex-rabudos, ex-irracionais... se veem no direito de viver como bichos. John Ankerberg e John Weldon, famosos pesquisadores norta-americano, ousaram dizer que a influência do evolucionismo sobre a Sociedade é “prejudicial, ou até danosa”.[2] E o contexto deixa claro que, neste caso, eles não se referem aos males espirituais advindos dessa teoria nefanda; antes, falam dos danos morais, físicos e patrimoniais que a mesma causa à própria ciência e a toda a Sociedade. E o erudito e famoso teólogo Reverendo Hernandes Dias Lopes não faz por menos, pois referindo-se à teoria ora posta em xeque, asseverou com intrepidez que a mesma

é o alicerce do niilismo filosófico, da decadência moral e das atrocidades históricas. O holocausto que matou seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, as barbáries hediondas dos regimes totalitários, ceifando mais de sessenta milhões de pessoas, só no século XX, são fruto desta teoria. A prática indiscriminada de aborto e os descalabros morais são consequência do ateísmo. Dostoievski disse: “Se Deus não existe tudo é permitido”.[3]

1.4. Alavancando o progresso científico

       Segundo alguns cientistas, a teoria da evolução é danosa à causa da ciência. Veja esta transcrição:

O Dr W. R. Thompson , renomado entomologista [...], observou que o darwinismo teve uma influência perniciosa sobre inúmeras disciplinas científicas, inclusive genética, biologia, classificação e embriologia. Ele argumentou que, em vista da evolução ter-se tornado um dogma indefensável a ser defendido a todo custo, a causa da ciência propriamente dita foi prejudicada. [4]

       Quer o leitor concorde ou não com essas declarações, o certo é que esses estudiosos creem que a “macacada” que o darwinismo pariu, além de estar infernizando o mundo em termos morais e altruísticos, está também prejudicando o progresso da verdadeira ciência. E estão os que assim pensam, de posse da razão? Antes de responder precipitadamente esta questão, sugiro-lhe que estude este assunto com afinco, ouvindo tanto os defensores, quanto os opositores da escola darwiniana. De minha parte, já tenho feito isso; e o farei mais ainda. Sim, embora eu não seja evolucionista, me dei ao trabalho de apreciar os compêndios biológicos elaborados pelos darwinistas. E espero que isto sirva de exemplo aos que creem que a natureza é obra do acaso, estimulando-os a apreciarem a literatura elaborada pelos criacionistas. Empreenda conhecer os dois lados da moeda, para, deste modo, posicionar-se com conhecimento de causa.
       Uma pronunciação em defesa de uma determinada ideologia, feita por quem possui conhecimento unilateral da mesma, não é tão consistente quanto a do interlocutor que não ignora nenhuma das facetas do tema em debate.

1.5. Desfazendo um mal-entendido e guerreando contra o Maligno

       A ideia que a maioria dos jornalistas passa para o povo através dos meios de comunicação de massa (televisão, rádio, jornais, revistas, internet...) é que embora a ciência já tenha provado como dois mais dois são quatro que o homem já foi macaco, há retrógrados persistindo em crer na Bíblia. Pensam que tapamos os olhos à verdade nua e crua de que o Universo e a vida são, cientificamente, obra do acaso; e não, resultado de um ato criador, efetuado por um ser transcendental chamado Deus. Só para citar um exemplo, veja o que diz o jornalista e evolucionista Laurentino Gomes:

[...] até hoje grupos de cristãos fundamentalistas em países como Estados Unidos e Argentina tentam proibir o ensino da teoria da evolução nas escolas por considerá-la contrária aos ensinamentos de Deus. [5]

       Ora, a declaração acima é meia-verdade, visto que os criacionistas vêm desbancando o evolucionismo à luz da ciência e da Filosofia, e não à luz da fé. Ademais, os criacionistas, longe de tentarem proibir a exposição do evolucionismo nas escolas, sugerem as seguintes medidas: a) que os professores sejam proibidos por lei de enganarem os alunos, inculcando-lhes que a ciência provou que a evolução é um fato; b) que o criacionismo, defendido por filósofos, teólogos e até por cientistas, seja igualmente exposto aos alunos, para que estes, ao conhecerem os dois lados da moeda, decidam a que rumo tomarem, com conhecimento de causa, e não por terem sido iludidos pelos que astuta e desonestamente dizem que o evolucionismo é ciência; c) que os estudantes sejam informados que os evolucionistas não têm correspondido ao desafio que lhes é proposto pelos criacionistas, a saber, o desafio de nos provarem cientificamente que o evolucionismo sobrevive ao Método Científico, que é a comprovação da tese em lide, mediante experimentos em laboratórios; d) que os criacionistas não podem ser igualmente desafiados pelos evolucionistas, já que não temos a pretensão de estabelecer o criacionismo como ciência; e e) que há interessantes argumentos, embasados na ciência e na Filosofia, em defesa da teoria criacionista.
       Eu disse acima, que o criacionismo vem sendo defendido até por cientistas. E realmente, não existe apenas o criacionismo religioso, mas também o criacionismo científico, o qual

propõe que a complexidade encontrada na natureza é resusltante de um ato criador intensional. (Adauto Lourenço. Como tudo começou. São José dos Campos. Editora Fiel. 2009, p. xiv).

       Outra teoria científica que nos ajuda a percebermos que os cientistas ateus estão em maus lençõis, chama-se Design Inteligente, segundo a qual, realmente,

causas inteligentes detectáveis empiricamente são necessárias para explicar as estruturas biológicas ricas em informação e a complexidade encontrada na natureza. (Ibid.).

       A teorias chamadas Criacionismo Científico e Design Inteligente têm sido abraçadas não só por religiosos, mas também por ateus. Estes, embora intrigados com “a complexidade encontrada na natureza”, e portanto, forçados pela razão a reconhecer que há uma inteligência por trás disso, ainda não se convenceram que tal inteligência seja o Deus pessoal, do qual nos fala a Bíblia.
       Em resposta à interrogação epigráfica, digo que este trabalho contribuirá para: a) soerguer o moral dos povos; b) auxiliar na remoção das obstruções que o evolucionismo pôs e põe no caminho do progresso científico; c) libertar as vítimas do evolucionismo, desse conto do vigário; d) devolver a Deus a glória que já é Dele; e) desmascarar as deslavadas mentiras que a imprensa vem proferindo contra os criacionistas; e f) armar os soldados de Cristo para a guerra contra o Maligno. De posse das armas necessárias, invadiremos os redutos de Satã e tiraremos os cativos de lá. O evolucionismo é uma superstição tenembrosa; e é para auxiliar os que querem levar luz aos seus sectários e simpatizantes, que este livreto vem a lume. Mãos, pois, à Obra, ó Evangelistas e evangelizadores!
                                                                          Assim seja.



CAPÍTULO II

 

CONCEITUANDO O EVOLUCIONISMO



       Nos subcapítulos a seguir, conceituo o evolucionismo, datando a sua gênese e identificando os seus genitores e progenitores.

2.1. O que é o evolucionismo

       O evolucionismo, conhecido também por darwinismo, é a teoria que advoga, entre outras teses, a origem comum de todos os seres vivos, com o surgimento das espécies a partir de um processo de seleção natural. Por exemplo, creem os evolucionistas que os ancestrais do homem eram quadrúpedes, irracionais, não falavam, tinham rabos, etc. Como já é de domínio público, crê-se que o homem e o macaco descendem de um mesmo tronco. E alguns evolucionistas, dando asas à imaginação, admitem, inclusive, a possibilidade de o Homem ser oriundo de uma raça de macaco que evoluiu tanto que se converteu noutra espécie - a espécie humana -, perdendo assim o elo com a espécie da qual descende. Aliás, os evolucionistas defendem que o próprio macaco descende do mesmo animal do qual procede o homem. E nem poderia ser diferente, visto que eu já disse no início deste parágrafo que “o evolucionismo [...] é a teoria que advoga [...] a origem comum de todos os seres vivos”. Logo, até o macaco descende de alguma espécie inferior, segundo os evolucionistas. Realmente, leitor, os evolucionistas “imaginam que” todos nós somos oriundos de “algas microscópicas que viviam nos mares”.[6]
       O evolucionismo não diz respeito apenas aos vegetais e animais, mas a tudo quanto há. Até os astros e planetas teriam surgido do acaso, e evoluído paulatinamente até virem a ser o que são.

2.2. Quando nasceu o evolucionismo

       O evolucionismo é conhecido pelo nome de darwinismo porque o livro intitulado A origem das espécies, de autoria do naturalista e biólogo inglês Charles Darwin - livro este que veio a lume em Londres, em 1859 - foi a obra evolucionista que mais impactou o mundo. Esta informação me parece relevante, porque não são poucos os que pensam que o senhor Darwin foi o autor da teoria em questão; quando, na verdade, esse transformismo existe há milênios. Talvez os apóstolos tenham tido que refutar essa crença, visto que então já se difundira uma das doutrinas do filósofo Anaximandro, que vivera por volta dos anos 611 a.C. - 547 a.C., segundo o qual o homem já havia sido peixe. Veja esta transcrição: “Anaximandro [...] supõe [...] a geração espontânea dos seres vivos e a transformação dos peixes em homens”.[7] Realmente, Darwin apenas fez coro com os que o precederam no inglório afã de se provar o improvável. Além disso, em 1809 o francês Jean Baptiste Lamarck publicou o livro Filosofia zoológica,[8] no qual expôs basicamente a mesma evolução biológica que 50 anos após, Darwin viria defender com unhas e dentes. E, como se não bastassem estes dados comprobatórios de que não se pode provar que Darwin é o pai dessa doutrina, podemos ainda trazer à memória que em 1858 o naturalista Alfred Russel Wallace solicitou que Darwin apreciasse seus escritos evolucionistas; o que, fazendo-o Darwin, percebeu que as ideias do senhor Wallace sobre evolução das espécies eram semelhantes às suas. Por tudo isso, esses dois adeptos do transformismo publicaram conjuntamente diversos artigos numa revista científica de então.[9] Logo, Darwin, além de, de certo modo, ter sido antecipado pelo filósofo Anaximandro supracitado, teve nada menos que dois contemporâneos portadores, basicamente, das mesmas conjecturas evolucionistas que ele abraçou e propagou.
       Eu disse no parágrafo acima que talvez os apóstolos tenham tido que refutar a teoria que ora pondero. Talvez, quando Paulo falou da “falsamente chamada ciência” (1Tm 6.20-21), não tivesse em mente apenas as invencionices do Gnosticismo (como geralmente se pensa), mas sim, a todo o conjunto do falso saber de sua geração. E, se assim é, então aqui está uma refutação às teorias evolucionistas de Anaximandro, o “Darwin” daqueles tempos. Ademais, qualquer que tenha consultado os livros de História da Filosofia sabe, que naqueles idos já havia não só a negação prática da existência de Deus (Sl 14.1; 53.1), mas também o ateísmo teórico ou formal. Por exemplo, o filósofo Demócrito (520 a.C. - 440 a.C.) passou para a “história do pensamento como o primeiro representante formal do materialismo e do ateísmo”.[10]

2.3. O que o evolucionismo não é

       Há compêndios biológicos confessando que o evolucionismo é uma teoria? Sim, há. Eis uma amostra: “A moderna teoria da evolução”.[11] Ora, a primeira definição de teoria é “Conhecimento especulativo, meramente racional”.[12] E, sendo assim, o evolucionismo carece de suporte para se firmar como ciência, considerando que embora de uma especulação possa nascer uma ciência, esta só merece ser reconhecida como tal, se sobreviveu ao Método Científico, que é a sua comprovação em rigorosa análise laboratorial.
       Embora o pontapé inicial de toda ciência seja a teoria, esta só deve ser reconhecida como uma tese verdadeiramente científica quando satisfizer as exigências da Metodologia Científica. Enquanto isso não ocorrer, deve, com justiça, ser chamada de teoria. Ora, uma teoria pode, no máximo, ser vista como uma pronunciação filosófica (que é subjetiva), e nunca, como ciência (que é objetiva).



CAPÍTULO III

 

CONSIDERANDO O CRIACIONISMO



       Neste capítulo conceituo o criacionismo e aponto suas sólidas bases.

3.1. O que é o criacionismo e em que se firma?

       O criacionismo, objeto das apologias dos verdadeiros cristãos, é o antônimo do evolucionismo biológico ora posto em xeque nestas linhas. Ele (o evolucionismo) sustenta que o Universo e tudo o que nele há é fruto do acaso, resultado de um processo evolutivo que se arrasta há bilhões de anos; não havendo, portanto, nenhuma necessidade da presença de um Criador eterno e auto-existente, para originá-los. Aquele, porém, assevera que a ordem existente na natureza clama, sim, pela presença de um Poder Inteligente, Vivo, eterno em absoluto (ou seja, sem princípio e sem fim), do qual emane tudo quanto há além de Si.
       Ratifico que, diferentemente do evolucionismo, o criacionismo não tem a pretensão de se impor como ciência, já que tanto o Criador, quanto o meio por Ele usado para do nada trazer todas as coisas à existência, não podem ser submetidos aos testes laboratoriais, chamados de Método Científico.
       Outra notável diferença entre o evolucionismo e o criacionismo é que aquele se apoia sobre meras suposições extraídas de conclusões precipitadas (que, por isso mesmo, não são unanimemente aceitas pelos acadêmicos); enquanto este está firmado na empírica e sensível presença de Deus, a qual é concedida a todos os que creem em Cristo segundo a Escritura (Jo 7.38-39). O cristão tem, então, dentro de si mesmo o testemunho de que a Bíblia (que é um livro criacionista) é verdadeira, visto que sente literalmente a presença do Espírito Santo, prometido pela própria Bíblia aos que creem em Cristo segundo seus (da Bíblia) ditames. Esta experiência, embora seja pessoal e intransferível, é, contudo, real, comum aos salvos, e está ao alcance de todos, já que a todos é permitido crer em Cristo segundo os moldes bíblicos. E é esta Escritura, que cumpre o que promete, que nos diz que os Céus, a Terra e tudo quanto neles há, longe de derivarem do acaso, procedem do Eterno Criador, o qual criou cada ser vivo segundo a sua espécie; donde se pode perceber que o homem nunca foi macaco, tampouco o bicho do qual, também vem o macaco, assim como papagaio nunca foi periquito e tatu nunca foi cágado.
       Os evolucionistas devem, pois, uma explicação aos cristãos bíblicos. Eles precisam nos informar de onde vem o sobrenatural vivido pelos verdadeiros crentes em Cristo: Batismo no Espírito Santo, dons espirituais, e o gozo inefável e glorioso do qual nos fala o Livro dos livros (Pe 1.8), gozo este que conhecemos por experiência própria e não emprestada. Gozo este que fez João Batista saltar de alegria antes de nascer (Lc. 1.44).

3.2. Criacionismo é fé cega?

       Como já fiz constar do PREÂMBULO, há quem pense que os criacionistas bíblicos comportam uma fé cega, indigna de uma pessoa inteligente. Pelo menos, isso é o que detectei em meus colóquios com os darwinistas. Entretanto, é oportuno observar que muitos dos apologistas, tanto do evolucionismo como do criacionismo, são portadores de alto saber científico. Logo, os evolucionistas devem descer do pedestal e dialogarem conosco em pé de igualdade. Com efeito, este autor não subestima os que dele divergem sobre o tema em lide; antes, conferencia, respeitosamente, com os naturalistas que esposam ideias evolucionistas, objetivando demovê-los do erro no qual laboram. Por outro lado, a título de argumento, desafiamo-los a exibirem provas científicas a respeito do evolucionismo, prometendo, concomitantemente, dar as mãos à palmatória, caso consigam fazê-lo a contento. E, como sabemos, nossas mãos nunca arderão sob os impactos de suas palmatórias, visto que jamais conseguirão satisfazer a estas exigências, e preencher estes requisitos, considerando que ainda que um cientista conseguisse: a) do nada, fazer uma galáxia; b) em um dos planetas dessa galáxia, fazer nascer uma árvore e um animal; e c) dessa árvore e desse animal, trazer à existência outras espécies de árvores e animais; mesmo assim, a teoria da evolução ainda não estaria provada, já que, nesse caso, a dita galáxia, a vida nela existente, e as muitas espécies derivadas de ancestrais comuns, seriam obra do cientista em questão, e não fruto do acaso. Isto prova que a possibilidade de a teoria da evolução se impor como ciência, inexistiu, inexiste e inexistirá eternamente. Enquanto a inteligência exigir provas, o evolucionismo será (e isso por generosidade), uma simples teoria. Sim, “por generosidade”, visto que essa teoria não deveria, sequer, ser inserida no rol das teorias dignas de análises científicas. Os cientistas deveriam se auto-valorizar, não se dando ao trabalho de analisar, cientificamente, as parolas dos loquazes.
       Este autor não é suficientemente tolo para elaborar um tratado de Teologia versus ciência. Lembre-se que o evolucionismo, por não ter ainda se firmado como ciência, está em discussão. Logo, este opúsculo é apenas uma notificação de que, como componente da Bancada Examinadora da mencionada tese, reprovo-a com nota zero. E estou autorizado a fazer isso? Respondo que, para agir assim, basta-me a ausência de desautorização, visto que, se não sou pensador, sou pelo menos pensante. Os pensantes também emitem opiniões, não é mesmo? Porventura, a maioria dos que creem no evolucionismo é cientista? Os leigos que advogam o evolucionismo estão proibidos de fazê-lo? Antes são vistos pelos docentes das universidades como progressistas, mentes abertas, inteligentes...



CAPÍTULO IV

 

O EVOLUCIONISMO NATURALISTA NÃO É CIÊNCIA



       Embora, talvez, a declaração que constitui a epígrafe do presente capítulo, pareça inexata não só aos evolucionistas, mas até aos criacionistas, ainda não cogitei na possibilidade de uma eventual retratação. E o porquê de minha intransigência reside no fato de que, de acordo o Método Científico, toda conclusão que arrogue a si o título de ciência, deve apoiar-se em provas incontestáveis, procedentes de experiências reproduzidas em laboratório. E isso os evolucionistas ainda não puderam fazer. Com afeito, o evolucionismo pode ser teoria, crença, crendice, invencionice, etc.; mas ciência, não.
       É digno de nota, que nenhum evangélico nega as variações circunstanciais - ocorridas dentro das espécies -, que constituem as raças. Mas que uma raça possa se distanciar tanto de sua espécie, ao ponto de se converter noutra espécie, perdendo assim o elo com a espécie da qual procede, é uma hipótese que nunca se confirmou como ciência, por não se enquadrar na condição imposta pelo sobredito Método Científico. E se já tivesse sido confirmado cientificamente que de uma espécie pode advir outras, e que isso já ocorreu, eu diria que os humanos são uma exceção da regra, visto que, segundo a Bíblia, a raça humana não advém de outra espécie. O homem sempre foi homem. Nunca fomos irracionais.
      E existiu mesmo o tal de big-bang (grande estrondo)? Esse fenômeno ocorreu de fato? A resposta é que, tendo isso ocorrido ou não, nada tem a ver com a origem da matéria, tampouco com a teoria da evolução. De qualquer forma, esse possível fenômeno não prova:

a) a eternidade da matéria. O troço que explodiu existia desde sempre, ou foi criado num dado momento? Qual é o cientista que se prontifica a anos responder esta pergunta, exibindo provas respaldadas pelo Método Científico? Nenhum, é a resposta honesta.

b) que o Universo tenha surgido do nada. Partindo do óbvio de que nada inexistente pode explodir, então o troço que explodiu existia. E se todas as galáxias derivam desse troço que explodiu, então elas não procedem do nada, e sim, do troço que explodiu. E de onde vem o troço que explodiu? Segue-se a essa pergunta um silêncio que jamais será irrompido pelos mortais. E esse silêncio justifica a existência do criacionismo que, por uma questão de justiça, deve ser levado aos estabelecimentos de ensino, para a devida apreciação. Saber que essa teoria existe, também é cultura, não é mesmo?

c) que disso pudesse surgir o primeiro ser vivo, ou os primeiros seres vivos, dos quais descenderiam várias espécies que, por sua vez, se subdividiram noutras espécies, até que, finalmente, surgisse o homem.
                                               ***
       Num de meus livros de ciências encontrei o seguinte sobre a origem da vida:

[...] como surgiu o primeiro de todos os seres vivos do planeta Terra? De modo geral, hoje em dia se acredita que os primeiros seres vivos surgiram no mar, a partir de substâncias químicas não-vivas que existiam no planeta há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Nessa época, ao que tudo indica, os vulcões estavam em plena atividade; os continentes acabavam de ser formados, havia muitas tempestades elétricas e a atmosfera não era igual à de hoje.
Nesse ambiente, com uma atmosfera cheia de gases tóxicos, quase sem oxigênio e com muito gás carbônico, substâncias químicas não-vivas organizaram-se nos oceanos primitivos e formaram os primeiros seres vivos. Essa ideia é a mais aceita pelos cientistas. Mas ainda são muito discutidos os processos que explicariam como as substâncias não-vivas conseguiram se organizar para originarem os primeiros seres vivos.
       Portanto, ainda não sabemos exatamente como surgiram os primeiros seres vivos.
[...]
Os cientistas imaginam que os primeiros seres vivos eram algas microscópicas que viviam nos mares e que, além de se reproduzir, multiplicando sua população, absorviam gás carbônico e liberavam oxigênio.
A coisa teria funcionado assim: como cada alga microscópica [...]”.[13]

       À luz (ou melhor, às trevas) da transcrição acima se vê que a complexidade da vida é, sim, um mistério que nenhum cientista consegue explicar. Além disso, que de uma espécie pode derivar outra ou outras, é uma hipótese que poderia ter nascido na cabeça de qualquer indivíduo, independente de o tal ser ou não ser cientista. Sim, isso é suposição. Vimos que “os cientistas imaginam que...”. Ora, imaginar é algo que está ao alcance de todos nós e não se deve proibir a ninguém de fazê-lo. O que devia ser expressamente proibido por Lei, com severas punições impostas aos infratores, é dizer que essa ou aquela imaginação é uma prova científica disso ou daquilo outro.
       A cópia acima deixa claro que, segundo a pseuda ciência, não só o Homem e o macaco têm os mesmos ancestrais, mas também a minhoca e o elefante, o rato e o papagaio, a minhoca e a águia, atc., visto que, de acordo com esse devaneio, todos os seres vivos já foram “algas microscópicas que viviam nos mares”, algas estas derivadas de “substãncias químicas não-vivas.”
      O evolucionismo é uma questão de fé, pois lemos na cópia acima, locuções como as que se seguem: “se acredita”, “ao que tudo indica”, “os cientistas imaginam”, “a coisa teria funcionado assim”, “Essa ideia é a mais aceita pelos cientistas”, e ainda não sabemos exatamente como surgiram os primeiros seres vivos”. Vê-se, portanto, que a diferença que há entre a fé dos evolucionistas e a fé dos evangélicos é que estes têm convicção, enquanto aqueles estão inseguros de suas crenças. Logo, o Pastor André de Oliveira foi muito feliz, quando, dissertando sobre a teoria da evolução, satirizou dizendo que

alguns cientistas compreendem que a evolução significa a formação inicial de organismos desconhecidos a partir de produtos químicos desconhecidos, numa atmosfera oceânica de composição desconhecida, sob condições desconhecidas, cujo organismo sobrevive numa escada evolucionista desconhecida, mediante um processo desconhecido, deixando uma evidência desconhecida.[14]

       Na década de 1980, o então meu professor de ciências, adepto do evolucionismo, exibiu em classe um filme sobre a teoria da evolução, no qual vimos que o homem primitivo era quadrúpede, tinha rabo, não falava, etc. Era mesmo muito semelhante ao macaco. Mas, felizmente, do próprio filme constava a seguinte e relevante declaração, que tomo a liberdade de reproduzir com minhas palavras:

Tudo que você acaba de ver é apenas uma teoria. Não sabemos se esses fósseis são do homem primitivo, ou se de alguma espécie extinta. O suposto elo perdido entre o macaco e o Homem, que teria feito deste, uma espécie distinta daquele, ainda é objeto de estudo dos cientistas; não havendo, pois, sobre isso, nada confirmado cientificamente.

       Contudo, é sempre bom relembrar que há cientistas fazendo calorosas apologias do evolucionismo, como, por exemplo, o geneticista Theodosius Dobzhansky, que afirmou: “Em Biologia, nada faz sentido exceto à luz da evolução”.[15] Mas vimos que há cientistas confessando que “não sabemos...”, bem como os que opõem tenazmente a essas teorias. Veja estas declarações:

O mundo científico foi iludido e acabou crendo que a evolução fora provada. Nada poderia estar mais longe da verdade [16] (Sir Fred Hoyle [astrônomo e matemático]).

[...] não se pode provar que qualquer espécie tenha evoluído de outra [17] (Dr. Coppens).

       E o Dr Dawkins, embora ainda evolucionista, está um tanto perplexo com o mundo animal:

[A Biologia é] o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido criadas com algum propósito.[18] (Dr. Richard Dawkins [destacado zoólogo e evolucionista assumido]. Colchetes nossos).

       Como este livreto não é um tratado sobre Criacionismo versus evolucionismo, mas uma sucinta palavra pastoral às ovelhas de Cristo, as quais, segundo a Bíblia, devem responder com mansidão e temor a qualquer que nos pedir a razão da esperança que há em nós (1Pe. 1.15), detenho-me por aqui, quanto a transcrições de fragmentos que comprovam que há cientistas que - em nome da ciência, e não em nome de uma crença -, também ou repudiam o evolucionismo, ou pelo menos confessam que há indícios de os seres vivos terem sido criados com algum propósito.
       Do exposto até aqui, os que sentem dó dos evangélicos, por sermos criacionistas, devem, das duas, uma: Ou se converterem à fé cristã, ou passarem a sentir, também, muita pena dos cientistas que unem suas vozes às nossas, em protesto à teoria da evolução. Por qual dessas alternativas optarão os que de nós se “compadecem”? Não sei. Mas, seja como for, nós, os criacionistas, continuaremos dizendo que

O ensino evolucionista não é realmente científico. [...] nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. [...] Não há [...] nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo.[19]

A fé do povo de Deus [...] firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).[20]



CAPÍTULO V

 

ABIOGÊNESE E USO E DESUSO



       Sendo a Bíblia a Palavra de Deus, já era de se esperar que ela sobrevivesse ao escrutínio da verdadeira ciência.
       Qualquer exposição que não se harmonise com a Bíblia, deve ser descartada imediatamente, visto que mais cedo ou mais tarde, tudo que não coaduna com ela será desmascarado. E é o que já está ocorrendo. Eis alguns exemplos:

a) Biogênese ou Abiogênese?
       A abiogênese (suposta formação de organismo vivo com base em matéria não viva, chamada também de geração espontânea), defendida pelo filósofo grego Aristóteles (384 a.C – 322 a. C.), cedeu seu lugar à biogênese (princípio segundo o qual todo ser vivo provém de outro ser vivo) no século XIX.

b) A lei do uso e desuso
       Segundo essa lei, o homem perdeu o rabo por que parou de usá-lo quando deixou de ser quadrúpede ao passar a andar ereto. Mas essa balela também já caducou. Veja o seguinte fragmento:

A lei do uso e desuso é válida para alguns órgãos, como os músculos, que se desenvolvem por meio de exercícios e se atrofiam com a inatividade. Entretanto o aumento do órgão ou a atrofia não são herdados pelos descendentes. [21]


c) Oparin e a fonte da vida
       Talvez, porém, o leitor queira formular a seguinte pergunta: “Mas não é verdade que o genial bioquímico russo, Aleksander Oparin, provou, em seu livro A origem da vida, que a vida originou de matéria inorgânica?” Não. Ele não provou isso. Ele apenas ressuscitou no século XX a velha abiogênese que nascera antes de Cristo e falecera no século XIX. A prova de que não estou equivocado, reside no fato de que Oparin e seus discípulos nunca conseguiram fazer, a partir da matéria inorgânica, nem mesmo uma única minhoca. Logo, tudo não passa de uma hipótese. É uma teoria.
       Eu disse que Oparin ressuscitou no século XX a velha abiogênese que morrera no século XIX. Mas não é só isso. Ele levou o mundo científico a ser incoerente sem se dar conta disso. A partir de Oparin, o mundo científico passou a se autocontradizer, visto que embora continue negando a abiogênese, diz, concomitantemente, o que lemos no quarto capítulo:

De modo geral, hoje em dia se acredita que os primeiros seres vivos surgiram no mar, a partir de substâncias químicas não-vivas que existiam no planeta há aproximadamente 3,5 bilhões de anos.[13]

       Ora, essa teoria não é tal qual a abiogênese que morrera no século XIX, mas é sim, muito semelhante. De um jeito ou de outro, voltou-se a crer no surgimento da vida a partir “de substâncias químicas não-vivas. Afinal de contas, a abiogênese morreu ou não morreu? Creio que embora a abiogênese tenha morrido e sido sepultada, e Oparin não tenha podido ressuscitá-la, pôde, contudo, desenterrá-la e mantê-la exposta. Já se foi o tempo da abiogênese, bem como a era da biogêne; agora é a vez da biogênese-abiogênese.
       É digno de nota que Oparin era da antiga Rússia, um importante reduto do ateísmo marxista. Não é isso sintomático? Saiba que o ateísmo também tem seus fanáticos. E ninguém ignora que o fanatismo impede o seu portador de ver o óbvio.
       O oparinismo é uma questão de “fé”. Fé cega, mas é fé. O oparinismo não é ciência. E oremos, ó irmãos em Cristo, para que o defunto que Oparin exumou, a saber, a abiogênese, volte à cova à qual baixara no século XIX: a cova da superação “científica”.



CAPÍTULO VI

 

SOBRE O “HOMEM DE PILTDOWN



       O chamado “Homem de Piltdown” foi “descoberto” por um tal de Charles Dawson, em 1912. Este disse ter achado os restos mortais de um homem, perto de Piltdown, na Inglaterra. Os pretensos ossos, logo transportados para o Museu Britânico, foram aclamados por paleontologistas, os quais diziam que os mesmos datavam da origem do homem, o homem pré-histórico, que teria existido há mais ou menos 500.000 anos. Os meios de comunicação de então alardearam aos quatro ventos, sobre o fenomenal achado. Ajuntando tais ossos, conseguiram reconstruir (não sei se com o auxilio de cera ou gesso) um ser monstruoso e sub-humano. Suas gravuras enfeitavam os livros de ciência. Até os professores universitários lecionavam sobre o “Homem de Piltdown”, ostentando suas gravuras diante dos que creem na Bíblia, os quais eram (como ainda o são) vistos como tolos. Diziam eles que esta era a prova cabal de que a raça humana originou-se por evolução. Mas em 1956, a farsa foi desmascarada. Em outubro daquele ano, o periódico Reader’s Digest (Seleções no Brasil) noticiou que o Dr. Weiner e outro cientista examinaram o achado e descobriram que: O fóssil era de macaco, e não de ser humano; datava de 50 anos, e não de 500.000 anos; que alguém havia tirado grande parte dos dentes com uma lima, para dar-lhe uma aparência de esqueleto humano; e que o maxilar do bicho havia sido astutamente colado. Mas então o senhor Dawson, o embusteiro gaiato, já havia morrido. Deste modo, aquilo que os evolucionistas, unanimemente aceitaram durante décadas, como autêntico fóssil do homem primitivo, provou ser falso, expondo-os à vergonha e ao ridículo. E assim receberam parte da punição reservada aos que tentam desonrar ao Criador, que é bendito eternamente, a quem devemos a vida. [22]



CAPÍTULO VII

 

EVOLUÇÃO TEÍSTA?!



       Apesar de sorrateiramente, o evolucionismo empreende dar um golpe fatal no teísmo. Logo, era de se esperar que os teístas quisessem se manter bem distantes do evolucionismo. Contudo, alguns teístas dizem que é possível ser evolucionista e teísta simultaneamente. Eles creem que a evolução ocorreu sob a ingerência de Deus. Renomados chefes da Igreja Católica Romana pertencem ao rol dos que assim pensam. Alguns exemplos mais tônicos desse triste fato são os seguintes:

7.1. Papa João Paulo II


Primeira cópia:

A Igreja Católica começa finalmente a admitir que Darwin estava certo. Em meados do século XIX, o naturalista inglês revolucionou a Biologia e chocou o mundo ao afirmar que o homem e o macaco teriam um ancestral comum. Na época – e durante muito tempo – a Igreja [Católica] se posicionou radicalmente contra a teoria evolucionista, em franco contraste com o dogma cristão de Adão e Eva. Esta semana, ou 130 anos depois, o papa João Paulo II admitiu, pela primeira vez, que a teoria darwiniana “pode ser mais do que uma simples hipótese”. Mais até: segundo o papa, a teoria pode até ser compatível com os dogmas católicos. Sinal dos tempos: às vésperas do século XXI, a Igreja [Católica] se esforça para não ser acusada de intolerante.[23]

Segunda cópia:

O papa surpreende ao dizer que a teoria da evolução é mais do que uma simples hipótese
A teoria científica mais combatida por muitos católicos nos últimos 100 anos ganhou na semana passada um aliado de peso: o papa João Paulo II. Numa mensagem à Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, o papa afirmou que a teoria da evolução e a fé em Deus são assuntos compatíveis. [Disse ele]:“As novas descobertas levam à constatação de que a teoria da evolução é mais do que uma hipótese”.[24]

7.2. Papa Pio XII

       Quando o Papa João Paulo II posicionou-se a favor do darwinismo, muitos católicos, e até conceituados jornalistas, se surpreenderam, como se algo inédito estivesse acontecendo na Igreja Católica Romana. Como exemplo disso, relembro que lemos acima o que se segue: “Esta semana, ou 130 anos depois, o papa João Paulo II admitiu, pela primeira vez, que a teoria darwiniana ‘pode ser mais do que uma simples hipótese’ ” (grifo nosso). E a revista Veja, supracitada, além de dizer (como já vimos) que “O papa surpreende ao dizer que a teoria da evolução é mais do que uma simples hipótese” (Grifo nosso), observa que o “papa Pio XII, definiu a teoria da evolução como uma hipótese séria, que nunca poderia ser usada como doutrina pelos católicos”.[25] Mas há controvérsia. Essas declarações são contestadas pelo abalizado teólogo Dave Hunt, segundo o qual, o próprio Papa João Paulo II, que era evolucionista, falara que em 1950 o Papa Pio XII dissera que não há “oposição entre a evolução e a doutrina da fé a respeito do homem...”.[25]  E, sendo assim, então o evolucionismo vem encontrando guarida no Vaticano há pelo menos 59 anos. Logo, equivocam-se os que pensam que o Papa João Paulo II foi o primeiro Papa a aceitar a teoria da evolução como doutrina compatível com a fé cristã. Mas, se o Papa João Paulo II foi ou não o pioneiro da inserção do evolucionismo no pacote das doutrinas católicas, isso é irrelevante. O ponto saliente dessa questão é que a Igreja Católica Romana já não é só cristã, mas darwiniana também. Como ela consegue jogar nos dois times ao mesmo tempo, agradando a gregos e troianos, não embasbaca os que conhecem a sua trajetória, desde a sua gênese, no século IV (quando nasceu, ao se casar com o paganismo greco-romano), aos nossos dias. Roma sempre a mesma.

7.3. Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano


Em maio de 1982, honrando o centenário da morte de Darwin, a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano publicou a seguinte declaração: “Grande quantidade de evidências torna a aplicação do conceito de evolução... acima de qualquer discussão séria”. [26]

7.4. A Nova Enciclopédia Católica

       Numa obra oficial da Igreja Católica, intitulada New Catholic Enciclopedia (A nova enciclopédia católica), podemos - segundo o apologista Dave Hunt, conferencista internacional – ler o seguinte:

Especialistas... por mais de cem anos, reuniram as provas necessárias... a evolução está estabelecida tão firmemente quanto a ciência é capaz de estabelecer fatos. [27]

7.5. Padre Fábio de Melo

       Recentemente o cantor e Padre Fábio de Melo se deixou entrevistar no Programa do Jô. Então o famoso apresentador de tv lhe interrogou sobre o que a Igreja Católica diz acerca do evolucionismo. E ele confessou: “Não temos nenhuma dificuldade com isso”.

7.6. Há católicos intrigados

       Só muitos anos após, pude compreender o que presenciei na década de 70. Então um católico, que me disse estar vindo da Missa, desabafou: “Já não estou entendendo mais nada. Sempre ouvi os padres dizerem que Deus criou o casal Adão e Eva, do qual todos descendemos. Hoje, porém, o Padre disse que não é bem assim. Ele garantiu que Adão e Eva não existiram de fato; que isso é apenas uma lenda; e que descendemos mesmo é do macaco. E agora?! Então o que a Igreja vinha ensinando até aqui estava tudo errado?!”. Aí eu lhe falei que foi bom isso ter acontecido, visto que me poupava do trabalho de lhe provar que o clero católico está a serviço do diabo.

7.7. O evolucionismo teísta na ótica dos evangélicos

       Já vimos que para alguns cientistas, o evolucionismo tem representado um entrave ao progresso da ciência. Vimos também que há os que veem nessa teoria um incentivo à decadência moral da Sociedade. Contudo, acabamos de ver que há quem tente conciliá-la com a fé cristã. Este é o caso da Igreja Católica Romana. E é o que, como evangélicos, vamos considerar neste subcapítulo.

7.7.1. Meu parecer

       Consigo entender os cristãos e compreender os evolucionistas; mas alcançar o raciocínio dos evolucionistas teístas, se me parece transcendental. Tal se dá porque, a meu ver, falta a estes últimos a coerência. Sim, à expressão evolucionismo teísta faltam coerência e coesão. Ser evolucionista teísta é tão descabido quanto ser ateu religioso.
       O evolucionismo teísta pregado pela Igreja Católica Romana, pode induzir alguns evolucionistas a inferirem que embora o catolicismo ainda seja um pouco reacionário (por ainda exigir a presença de um Deus no processo evolutivo), é, entretanto, menos retrógrado, bem como menos preconceituoso do que os evangélicos criacionistas. Mas, se os criacionistas são ou não preconceituosos, essa é uma questão que deve ser debatida sem que os postulantes dessas ideias antagonais se subestimem mutuamente, já que nós, os criacionistas, também entendemos que tanto o evolucionismo naturalista, quanto o evolucionismo teísta, são ideias preconcebidas. E agora, José?

7.7.2. O parecer do teólogo Donald C. Stamps


Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo.[29]

7.7.3. O parecer dos doutores Ankerberg/Weldon


[...] a evolução e o ensino bíblico são incompatíveis [...] as teorias que tentam harmonizá-los, por melhor intencionadas que sejam, estão fazendo um desserviço.[30]

       Aquiesço plenamente com os irmãos Stamps, Ankerberg e Weldon quanto à rejeição do evolucionismo teísta, visto que a Bíblia, longe de ser um livro evolucionista em qualquer sentido, nos garante sem rodeios que procedemos de um só tronco: “e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação” (At.17.26. Grifo nosso). Ora, este versículo confirma a história de Adão e Eva, narrada no Gênesis. Realmente Deus nos fez de um só. De uma parte do corpo de Adão se fez Eva; e do casamento deste casal, a prole, da qual somos constituintes. Logo, Eva e todos os demais humanos procedem de Adão.
       Abraçar a teoria da evolução, acrescentando-lhe a observação de que foi Deus quem deu início ao processo evolutivo, equivale a dizer que o macaco não virou gente por acaso, nem tampouco por seus próprios esforços e méritos, mas porque Deus, graciosamente, assim o quis. É pela graça, ironizo.
       Tive uma professora de Química que afirmou não crer num Deus criador, e sim, num Deus organizador, o qual, quando o Universo e a vida estavam surgindo do nada, Ele os orientou, pondo tudo em ordem. E, segundo ela, é dessa ingerência divina que procedem a beleza e a complexidade do Universo e da vida. Mas quem lhe contou essa historieta? De que seara ela coletou isso? Isso não vem ao caso. O importante é criar teorias, ironizo.
       Relembro que segundo renomados cientistas e não poucos moralistas, o evolucionismo tolhe o progresso científico e degrada o moral dos povos. Portanto, se os que assim pensam não estão equivocados, então a Igreja Católica Romana ainda faz o que sempre fez: tolher o moral dos povos e atravancar o progresso da ciência. Antigamente ela fazia isso por induzir os católicos à violência contra os cientistas (Galileu Galilei que o diga), os judeus (quantos judeus foram torturados até à morte só por não crerem que Jesus é o Cristo!), os marranos (mouros ou mulçumanos, e judeus, na Espanha, que se fingiam de cristãos para não serem mortos pelos agentes da “Santa” Inquisição), os protestantes (os huguenotes que o digam) e outros não-católicos, vistos por essa seita como hereges. E hoje ela o faz através do seu apoio à teoria da evolução. Aliás, o evolucionismo teísta adotado pelo clero católico é pior do que o evolucionismo naturalista, assim como ser ateu é menos ridículo do que ser ateu-cristão.
       O clero católico não crê mais na história bíblica de Adão e Eva? O mencionado Padre Fábio de Melo disse no Programa do Jô que a Igreja Católica entende essa História em termos figurativos. Mas, se se atentar para tudo quanto a Bíblia diz do casal que, segundo ela, todos descendemos, ver-se-á que tais declarações não são nenhuma das linguagens figuradas: parábola, metáfora, símile, sinédoque, etc. Logo, ou Adão e Eva existiram mesmo, ou a Bíblia não é a Palavra de Deus.
       Nem toda linguagem figurada é metáfora. Existe parábola, sinédoque, símile, metáfora, etc. E não se deve confundir uma coisa com a outra.
       Até os ateus sabem que negar a história de Adão e Eva solapa o Cristianismo:

Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para a sua morte. [31]

       Concordo com os ateus quanto ao texto acima. Realmente,se somos macacos em estágio avançado, não necessitamos da salvação que Jesus veio nos trazer, e sim, de um cacho de bananas.
       Os evolucionismo teísta é sal insípido; para nada presta (Mt 5. 13-16). Seus adeptos precisam se converter ao verdadeiro Evangelho. O evolucionismo teísta não é ciência, nem tampouco Cristianismo, e sim, um terceiro produto mais nefando do que a sacrílega teoria da evolução.




CAPÍTULO VIII

 

AFIRMAÇÕES BÍBLICAS CONFIRMADAS PELA CIÊNCIA



       Embora a Bíblia não seja um tratado científico, e sim o Manual do Fabricante, nela encontramos curiosidades que intrigam até cientistas. Eis alguns exemplos:

8.1. A respeito do pó da terra

       Em 1985, a Drª Lélia Coyne, pesquisadora da NASA (Agência Espacial Norte-Americana) e docente da Universidade de San José, na Califórnia, surpreendeu o mundo ao anunciar a descoberta de que uma argila muito fina e branca, chamada caulim, usado como branqueador de papel e isolante térmico, faz parte da constituição do corpo humano. Ela observou que ainda não há como provar isso cabalmente, mas garantiu que as evidências são fortes. O astrônomo norte-americano Carl Sagan e o bioquímico Graham Cairns-Smith, chegaram, juntamente com a senhora Coyne, à mesma conclusão.[32] Ora, estas informações são, deveras, relevantes, quando consideramos que, segundo a Bíblia, Deus fez o homem do pó da terra (Gn 2.7). Estupendo, não?

8.2. A esfericidade da Terra

       Que o planeta Terra é relativamente redondo, ninguém põe em xeque. Já se foi desde há muito, o tempo em que se ignorava isso. Inusitado é sabermos que por volta do século VIII a.C., Isaías falou do globo da Terra sobre o qual, segundo o profeta, Deus se assenta (Is 40.22). Maravilhoso, não?!


8.3. A respeito do mm/MM

       Segundo renomados cientistas, se a cor da pele do homem primitivo fosse branca ou preta, uma só seria a cor de todos os homens, em todos os tempos, em todas as regiões e condições, a saber, ou branca ou preta. A variabilidade só é possível à pele vermelha. Só esta pode se tornar branca, preta, amarela, etc. Daí, concluir então os cientistas, que a pele dos primeiros homens era, necessariamente, vermelha, já que só esse tipo de pele armazena informações genéticos, chamadas de mm/MM (eminho/eminho [diminutivo da letra “m”] emão/emão [aumentativo da letra “m”]), que lhe permitem essa versatilidade para se adequar às condições climáticas e outras. Ora, em hebraico (a língua na qual se escreveu cerca de 70% da Bíblia, ou seja, quase todo o Antigo Testamento), o substantivo Adão significa exatamente terra vermelha. Não é isso digno de nota? [33]



CAPÍTULO IX

 

O EVOLUCIONISMO E AS TEODICEIAS



       Custa-me crer que haja ateus de verdade. Eles falam ousadamente que não há Deus, como se tivessem obtido provas científicas ou da eternidade da matéria e da vida, ou que elas tenham surgido do nada. Mas, como vimos acima, a ciência biológica confessa que “ainda não sabemos exatamente como surgiram os primeiros seres vivos”. Nisto os biólogos devem ser seguidos pelos astrônomos, os quais, parafraseando os biólogos sinceros, devem confessar sem nenhum acanhamento que “ainda não sabemos como surgiu o Universo”. Isso deveria levar os ateus a ficarem de pé atrás com o ateísmo. Deus é, na pior das hipóteses, uma possibilidade filosófica, ou seja, à luz do bom-senso, é razoável crer em Deus. Se, sobre a questão da existência ou inexistência de Deus, debruçarmos em atitude filosófica (isto é, mergulharmos nesta questão, em profunda reflexão, intuindo extrair daí uma teodiceia), não será surpreendente se soerguermo-nos desse mergulho, trazendo conosco a convicção de Deus é, na pior das hipóteses, uma possibilidade.
       Ora, quem nega a Deus, baseando-se no fato de que ninguém lhe provou cientificamente que Deus existe, deveria duvidar de seu ateísmo também, já que até hoje, ninguém provou cientificamente que Deus não existe.
       Nós, os teístas, evocamos a natureza como prova da existência de Deus. Entendemos que a mecânica celeste, o reino mineral, o reino vegetal e a complexidade dos organismos vivos, exigem a presença de um ente onisciente e onipotente. Portanto, os ateus só estariam justificados se pudessem explicar cientificamente a gênese espontânea dos Céus, da Terra e de tudo quanto neles há. Mas, como já vimos, isso a ciência ainda não pode fazer. Logo, é cedo demais para se tornar ateu. Sugiro, pois, que os ateus aguardem um pouco mais. Mas aguardem assentados porque em pé é cansativo. Ironizo: Deixem a ciência crescer até se habilitar a nos provar que Deus não existe, para, então, nos convertermos ao ateísmo. Acalmem-se. Não se precipitem. Para quê tanta pressa?
       Eu disse que Deus é uma possibilidade. Sim, é muito racional admitirmos a possibilidade da existência de Deus. E quem pode me retrucar? E se Deus é possível, então a Bíblia também é uma possibilidade, visto ser razoável e esperável que o Criador se manifestasse às criaturas racionais, objetivando orientá-las, não é mesmo? E, sendo assim, será que a história da criação narrada na Bíblia não é a expressão da verdade? Pensem nisso os que ainda pensam, e deixem de lorotas!
       Acerca dos álibis a respeito das evidências sobre a existência de Deus, alguns autores têm ido mais longe do que eu, dissertando também sobre argumento filológico, argumento histórico, argumento psicológico, argumento holístico, argumento matemático, argumento cosmológico, etc. Agostinho e Tomás de Aquino elaboraram excelentes teodiceias.
       Deus é inexplicável, mas o Universo sem Ele é mais inexplicável ainda. Nisto sou ladeado por filósofos e cientistas. Trago à memória o que fiz constar do frontispício deste livreto, a saber, que o famoso cientista Albert Einstein afirmou que “O Universo sem Deus é inexplicável”. Ora, para assentir com uma máxima dessas, não é necessário ser intelectual; basta-nos o intelecto.
      O que o vocábulo “teodiceia” tem a ver com o argumento acima, em defesa da fé em Deus? Basta saber que uma das definições desta palavra é “a parte da filosofia que trata da demonstração racional da existência e natureza de Deus”, para se perceber que tem tudo a ver, já que neste capítulo filosofo a existência de Deus e a subsequente criação.




CAPÍTULO X

 

A IDADE DO UNIVERSO E DA VIDA



       Amiúde, nos chegam às mãos (mediante jornais, televisão, revistas...) bombásticas notícias sobre achados fósseis de animais e seres humanos, datados pelos cientistas como sendo de centenas de milhares de anos e até mesmo de milhões de anos. Os livros de ciências nos falam de Eras diversas (Era Azoica Primitiva, Era Paleozoica Primária, Era Mezozoica Secundária, e a Era Cenozoica Terciária e Quartenária). Falam-nos dos diversos estágios evolutivos do homem, como por exemplo, o homem de Java, que teria existido há 250.000 anos; o homem de Neanderthal, datado de 150.000 anos; o homem de Cromágnon; o homem da Rodésia, etc. Falam-nos, inclusive, de um dos nossos ancestrais muito antigo, um tal de Pithecantropus erectus, que teria passado por este mundo há nada menos que 1000.000 de anos. Mas quem conhece a Bíblia sabe que a raça humana existe há pouco mais de 6.000 anos. Sugiro, pois, que o caro leitor não se deixe levar por essas balelas. Já está provado que o carbono 14, do qual se valem os paleontologistas para datarem os fósseis, não pode nos assegurar exatidão. Segundo o Pastor assembleiano Abraão de Almeida, no seu livro Deus, a Bíblia e o Universo, edição CPAD, algumas vezes, laboratórios diversos emitiram datações diferentes para um mesmo fóssil. Tais divergências entre um laboratório e outro foram de até milhões de anos. Este mesmo livro observa que quanto mais velho é um fóssil, mais imprecisa é a sua datação. E o Pastor Boyer, supracitado, além de registrar o que já lemos no capítulo VI, fez constar sob o verbete Evolução, sob o tópico “A IMPOSSIBILIDADE MATEMÁTICA DA EVOLUÇÃO”, de sua obra Pequena enciclopédia bíblica, op. cit., que o evolucionismo é matematicamente impossível. Boyer provou matematicamente que se a humanidade tivesse a idade que os evolucionistas lhe dão, há muito que o mundo não conteria tão grande população. Segundo seus cálculos, nem mesmo em pé, caberíamos no nosso planeta.
       As Eras Geológicas, que vinham sendo aceitas naturalmente, agora estão sendo questionadas por cientistas de grande envergadura.
       Ultimamente, as datações geológicas e as idades do Sol, da Lua, etc., vêm sendo questionadas por cientistas que, à luz de novas descobertas científicas, sustentam que a Terra e o homem são infinitamente mais novos do que se imaginava. Já há cientistas admitindo que o homem existe há mais ou menos 6.500 anos.
       Não nos deixemos impressionar com as datações científicas sobre o mundo e do homem, visto que de tempo em tempo os cientistas reajustam seus conceitos, ora reformulando-os, ora retratando-se. Fiquemos com Deus e Sua Palavra, já que estes são eternamente imutáveis. Até porque essas datações são irrelevantes, visto que tendo o Universo e a vida, vindo à existência há bilhões de anos, ou apenas há pouco mais de 6000 anos, essa questão é periférica, e não cardeal, considerando que o mais importante é crermos que Deus criou todas as coisas, e que o homem nunca foi macaco, e muito menos, o tal bicho, do qual, segundo o Neo Darwinismo, teria vindo também o macaco.
       Crer ou não que somos bichos em estágio avançado é questão de salvação ou perdição, visto que se a história de Adão e Eva não fosse literal, também não haveria pecado, nem tampouco culpas pessoais, o que tornaria supérfluo o espetáculo do Calvário. Quem pensaremos ser Jesus, se nos convertermos ao darwinismo? Será que essa macacada também vai receber salvação, batismo no Espírito Santo, e dons espirituais? Não! Absolutamente! Um macaco orando em línguas, pregando o Evangelho, e aguardando a vinda de Cristo para arrebatá-lo ao Céu é ininmaginável, por mais que ele evolua.
       Uma instituição ateísta norte-americana pronunciou acertadamente, o que já fiz constar do capítulo VII:

Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para a sua morte. [34]

       Até mesmo a respeito das Eras Geológicas, devemos ser cautelosos. Elas envolvem questões que a ciência ainda não elucidou. Por exemplo, a Bíblia diz, no primeiro capítulo do Gênesis, que a vegetação foi criada no terceiro dia, ao passo que os luminares (o Sol e a Lua) vieram à existência no quarto dia. Alguns evolucionistas teístas dizem que isso pode significar que a criação da vegetação ocorreu na terceira Era Geológica, ao passo que os luzeiros Sol e Lua foram criados na Era seguinte. Mas aí pergunto: Como que a vegetação viveria por mais de 500.000 anos sem a presença da luz solar? Ora, sabemos, pela própria ciência, que a luz é indispensável à vegetação, já que é sob a mesma que se dá a fotossíntese, indispensável ao reino vegetal. Por estas e outras - embora sem querer condenar os autores evangélicos que à moda evolucionista teísta veem nos dias da criação narrados no Gênesis, indícios das Eras Geológicas pregadas pela ciência -, notifico que sou mais tentende a crer que os dias aludidos nos capítulos 1 e 2 do Gênesis são dias literais de 24 horas cada. Até porque numa Era Geológica não há tarde e manhã. Pois quê! Julgam que seis dias literais é pouco tempo para se criar a Terra, o Céu (os demais corpos celestes) e tudo o mais? Creio que Deus só levou seis dias para criar os Céus, a Terra, e tudo quanto neles há, porque assim Ele o quis, visto que se Ele quisesse criar o Universo em um milésimo de segundo, Ele o faria sem dificuldade alguma.
       Maiores informações sobre estas questões podem ser obtidas através da obra Como tudo começou, exposta em livro e em DVD’s, de autoria do cientista (evangélico) Adauto Lourenço (ex-evolucionista), à venda no site abaixo indicado:

www.chamada.com.br



CAPÍTULO XI

 

OS CIENTISTAS ESTÃO SE CONVERTENDO A CRISTO!



       A seguir, importantes anotações sobre diversas conversões de cientistas às fileiras evangélicas.

11.1. Três astronautas evangélicos

       Dos astronautas que foram à Lua, três eram evangélicos: um batista, um metodista, e do outro desconheço a denominação. Desses três, dois vieram ao Brasil, a saber, um batista e um metodista. E desses dois que vieram à nossa Pátria, um _ o irmão James Irwin _, pregador leigo, fez diversas cruzadas evangelísticas no nordeste da nossa nação. Veja esta cópia:

James Irwin era crente batista e foi o primeiro homem a dirigir um jipe na lua. Em 1971, experimentou uma marca ainda mais valiosa, ao contemplar noutros espaços a grandeza da presença de Deus, tanto assim que ao desembarcar na volta dessa importante viagem, resolveu dedicar-se à pregação do Evangelho de salvação, abandonando a carreira de astronauta.
Em Recife (PE), durante a realização da Assembléia da Convenção Batista Brasileira, em 1973, Irwin deu testemunho de sua fé, pregando para grande assistência ali reunida, que o ouvia comovida pela obra salvadora que Jesus pode realizar no coração do homem, não importa o lugar onde ele esteja, nem a posição social que ele ocupe. Jesus Cristo salva!
James Irwin faleceu dia 8 de agosto de uma parada cardíaca.[35]

11.2. Outros cientistas evangélicos

      São muitos os cientistas que já se converteram ao Evangelho. Já li, na revista A seara e no jornal Mensageiro da paz (órgãos oficiais das Assembleias de Deus no Brasil), eloquentes testemunhos de conversões de cientistas à fé evangélica. E isto prova cabalmente que os próprios cientistas estão reconhecendo que o evolucionismo é falso e glorificando o Criador, a quem devemos a própria existência.
       O Pastor Antonio Gilberto, da Assembleia de Deus de Cordovil – Rio de Janeiro/RJ, é cientista. Ele é astrônomo, poliglota, perito bíblico, escritor, conferencista internacional, etc. Ele trabalhava na NASA, da qual pediu exoneração para atuar de tempo integral na Obra do Criador. Eu o ouvi proferir as seguintes frases: “Se eu tivesse dez vidas, eu as daria para o Senhor”. E: “Não estou me levantando contra a ciência; se eu fizesse isso, estaria contra a mim mesmo, já que também sou cientista”.
       Citei acima o cientista Adauto Lourenço, que através de seu estupendo livro Como tudo começou, e DVDs de mesmo título, está desmoronando o evolucionismo, ora diretamente, ora através daqueles que, ao apreciarem suas obras, aprendem argumentar cientificamente contra a infundada teoria da evolução, falsamente chamada ciência por professores, cujos diplomas sugiro que sejam cassados, até que aprendam que teoria não é ciência, e se retratem, passando a ensinar a verdade aos seus alunos.
       O fato de haver intelectuais entre os evangélicos não prova que estamos de posse da razão. Afinal de contas, há eruditos entre os evolucionistas também. Sabemos ainda, que pessoas altamente escolarizadas se fazem presentes em todas as escolas filosóficas, mesmo nas mais inusitadas. Além disso, até mesmo nas religiões mais exóticas podemos encontrar pessoas comportando vasto saber científico. Logo, isso deve ficar claro a todos: Os cristãos creem em Deus e na Bíblia por uma questão de fé, e não por ignorância. Além disso, convém que se distinga entre e superstição. Convém, ainda, salentar, que os evolucionistas têm mais “fé” do que os evangelicos. Tanto é assim, que este livro poderia intitular-se Não tenho fé suficiente para ser evolucionista. Portanto, que nenhum evolucionista se “compadeça” dos evangélicos, pois estamos bem a beça, embora não tenhamos uma fé tão grande quanto a deles.
       Os evolucionistas têm mais “fé” do que qualquer evangélico, já que enquanto nós cremos que o Universo e tudo o que nele há vêm de Deus, os evolucionistas “creem” que tudo isso veio do acaso. Ora, isso é mais incrível do que entender que de uma explosão numa certa gráfica possam nascer dicionários, enciclopédias, revistas, etc. Penso assim porque concluo em minha mente que a mecânica celeste e a complexidade existente nos seres vivos são tão intrigantes quanto a elaboração de compêndios literários a partir de uma explosão numa gráfica.

11.3. Darwin se converteu?

       Já li diversas obras que sustentam que Darwin se retratou de sua teoria e que se converteu a Cristo. Há registros históricos de que ele, após conhecer o Evangelho, confessou que tinha profunda tristeza e muito remorso por ter falado tantas bobagens. Infelizmente, porém, desta vez não posso citar as fontes, por não estar de posse das mesmas. Talvez por efeito de mudanças, e também por empréstimos, alguns de meus livros se foram de mim. Mas, se não me falha a memória, li sobre isso nos livros Deus, a Bíblia e o Universo, op. cit., e em Ateu já era. Este último de autoria de um cientista brasileiro, membro da Igreja Batista, chamado Juarez de Azevedo. Lembro-me, ainda, que o jornal Mensageiro da paz, órgão oficial das Assembleias de Deus no Brasil, também publicou um artigo discorrendo sobre a retratação e conversão do irmão Darwin. Tomara que essas informações sejam verdadeiras! O livro intitulado Darwin e sua Macacada, op. cit., também discorre sobre a possível conversão de Darwin. Será uma agradabilíssima surpresa encontrá-lo na glória celestial! Não comendo bananas, é claro, mas louvando e adorando ao Criador.



EPÍLOGO



       Do exposto até aqui, certamente ficou claro que nós, os evangélicos, não somos - por sermos criacionistas - coitadinhos ignorantes dignos de dó, conforme muitos pensam. Os que se compadecem de nós precisam atentar para o fato de que há entre os evangélicos, pessoas de todos os segmentos da sociedade. Do paupérrimo ao ricaço; do analfabeto ao gramático; do cidadão comum ao estadista; do curioso ao cientista; do portador de senso comum ao filósofo; etc. Sim, há entre nós advogados, engenheiros, médicos, psicólogos, psicanalistas, juízes, desembargadores, biólogos, geógrafos, geólogos, astrônomos, bioquímicos, matemáticos, oficiais superiores das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e da Força Auxiliar (Polícia Civil, Polícia Militar, etc.), físicos, administradores de empresas, químicos, arqueólogos, paleontólogos, professores (inclusive de universidades), etc. E se o caro leitor ainda não é um dos nossos, informo que você já está atrasado. Una-se a nós e vamos juntos usufruir das bênçãos de Deus: salvação, paz, alegria, batismo no Espírito Santo, dons espirituais, etc. Aliás, a salvação, o batismo no Espírito Santo e os dons espirituais provam que Deus não crê que somos macacos em estágio avançado. Claro, macaco salvo pelo sangue de Cristo e batizado no Espírito Santo é algo inconcebível.
       Nada é obra do acaso. Até o evolucionismo tem um criador. A sequência é: Deus criou os ateus, e estes criaram a teoria da evolução que, por sua vez, reproduziu uma macacada que está dando o que fazer e o que falar. Ou, como se usa dizer, está dando pano para a manga. Doravante, os sociólogos, os psicólogos, os assistentes sociais, os psiquiatras, os policiais (civis e militares), e sobretudo a Igreja, têm que arregaçar as mangas, ou seja, lançar mão à obra com um afinco jamais visto, intuindo conter a bicharada.
       Do título deste trabalho se pode inferir que o seu autor tinha em mente expor que o evolucionismo é antibíblico, contrário à verdadeira ciência, e oposto à razão. E creio que atingi estes alvos. Ora, sendo o evolucionismo uma crença antibíblica, dever ser rejeitado pelos cristãos, e não adaptado ao cristianismo. Portanto, fora com o evolucionismo teísta. De igual modo, sendo o evolucionismo uma crença, e não uma ciência, deve ser ejeitado pelos cientistas, e não acrescê-lo dos “conhecimentos relativos à Genética Clássica e às mutações”, como o definiram os biólogos MERCADANTE & FAVARETO, op. cit. A ciência deve caminhar com seus próprios pés, sem o auxílio das crendices populares. Portanto, fora com o termo neodarwinismo. Ainda que as teses do neodarwinismo estivessem certas, esta nomenclatura não convém, já que rende glórias a uma teoria que merece o nosso repúdio e desdém, donde se deve concluir que não deveríamos aproveitá-la nem mesmo para dar nome às descobertas científicas.
       Essa Sociedade que se julga oriunda dos macacos é complicada! Mas, nem tudo está perdido, visto que o Evangelho ainda está sendo pregado.
       Por ser oposta à razão, a cidadela infernal da teoria em questão deve ser reduzida a frangalho pela filosofia; por não sobreviver ao rigor científico, deve ser descartada pela ciência; e por ser anticristão, deve ser desdenhada pelos teólogos, e não adaptada ao cristianismo, sob o título de evolucionismo teísta. E é para arregimentar filósofos, cientistas, teólogos, todos os pensantes... contra essa balela, que dou este opúsculo ao público ledor.
       No Preâmbulo, notifiquei que quem quer desbancar o evolucionismo, não pode argumentar como cristão, e sim, como cientista e/ou filósofo. E realmente, argumentei muito mais como pensante e amigo do saber, do que como crente em Cristo, que sou. E assim, dou a redação deste livrinho por concluída, entregando-o ao usufruto e juízo dos que me conferirem a generosa honra de lê-lo.

Pr. Joel Santana





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. GEISLER, Norman/TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu. São Paulo: Editora Vida. 2006.

2. ANKERBERG, John/WELDON, John. Os fatos sobre criação e evolução. Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite. 1993, p. 8.

3. Centro de Pesquisas Religiosas. Desafio das Seitas (jornal). Petrópolis. 1º Trimestre de 2009, p. 10.

4. ANKERBERG/WELDON:40, op. cit.

5. Revista Veja, 30/10/1996, p. 47 (Grifo nosso).

6. TELECURSO 2000. Ciências, 1º Grau, Vol. 1. Rio de Janeiro: Editora Globo, p. 47.

7. FRANCA, Leonel. Noções de história da filosofia. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora. 21 ed. 1973, p. 40.

8. MERCADANTE, Clarinda/FAVARETO, José Arnaldo; Biologia. São Paulo: Editora Moderna. 1 ed. 1999, p. 167.

9. Ibid., p. 168.

10. FRANCA:46-7

11. MERCADANTE/FAVARETO:169.

12. HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário aurélio. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986, in loc. (Grifo nosso).

13. TELECURSO 2000. Ciências, 1º Grau, Vol. 1. Fundação Roberto Marinho, pp. 46-7 (Grifo nosso)

14. Centro de Pesquisas Religiosas. “Desafio das Seitas”. Op. cit., p. 10.

15. MERCADANTE/FAVARETO:162.

16. Chamada da meia-noite, Ano 29, nº 1, janeiro de 1998, p. 9. Porto Alegre: Chamada da Meia- Noite. Dave Hunt, citando George W. Comell, “Scientist calls Darwin evolution theory absurd”, times –advocate, 10 de dezembro de 1982, A10.

17. PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida. 16ª impressão, maio de 1991, p. 70).

18. Chamada da meia- noite. Op. cit., p. 9. Dave Hunt citando The Blind Watchmaker (England Longman, 1986), 1, de autoria de Richard Dawkins.

19. STAMPS, Donald C. Bíblia de estudo pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. 1 ed., 1995, p. 32.

20. Ibid.

21. MERCADANTE/FAVARETO:167.

22. BOYER, Orlando S. Pequena enciclopédia bíblica. São Paulo: Editora Vida, 10 ed. 1986, pp. 253-4

23. Jornal O Dia, 27/10/1996, p. 5 (Grifo e colchetes nossos).

24. Revista Veja, 30/10/ 1996, op. cit., p. 47 [Colchetes nossos].
25. Ibid.

26. Chamada da Meia-Noite. Op. cit., p. 8, citando L’Osservatore Romano (30 de outubro de 1996), 3.7.

27. Ibid., p. 9, citando uma pronunciação oficial da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano.

28. Ibid., citando a New Catholic Enciclopedia, vol. 5 (McGraw-Hill, 1967), 689.

29. STAMPS:32 (Grifo nosso, op. cit.).

30. ANKERBERG/WELDON:69, op. cit.

31. Chamada da Meia-Noite. Op. cit., p. 9. Citando The american atheist (1978), 19.

32. OLIVEIRA. Raimundo F. de. Seitas e heresias, um sinal dos tempos. Rio de Janeiro: CPAD. 9 ed., 1994, p. 127.

33. LOURENÇO. Adauto. Como tudo começou. DVDs (à venda no site www.chamada.com.br).

34. Chamada da Meia-Noite. Op. cit., p. 9. Citando The american atheist (1978), 19. Op. cit.

35. Folha cristã (?). Jornal evangélico (extinto) do Rio de Janeiro.




BIBLIOGRAFIA


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BOYER, Orlando S. Pequena enciclopédia bíblica. São Paulo: Editora Vida, 10 ed. 1986.

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DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. São Paulo: Madras Editora Ltda, 2011.

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HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque de. Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.

JULIA, Didier. Dicionário da filosofia. Rio de Janeiro: Editora Larouse do Brasil. Trad. José Américo da Motta Pessanha. 1969.

LOURENÇO, Adauto. Como tudo começou. São José dos Campos: Editora Fiel, 1ª Reimpressão – Jan/2009. (à venda no site www.chamada.com.br). À venda também no site da Editora Fiel.

KOOGAN, Abrahão/HOUAISS, Antônio. Enciclopédia e dicionário. Rio de Janeiro: Edições Delta, 1993.
MERCADANTE, Clarinda/FAVARETO, José Arnaldo; Biologia. São Paulo: Editora Moderna. 1 ed. 1999.

O Dia (jornal) 27/10/1996

OLIVEIRA. Raimundo F. de. Seitas e heresias, um sinal dos tempos. Rio de Janeiro: CPAD. 9 ed., 1994.

PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida. 16ª impressão, maio de 1991.

STAMPS, Donald C. Bíblia de estudo pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. 1 ed., 1995.

TELECURSO 2000. Ciências. Rio de Janeiro: Editora Globo. 1º Grau, Vol. 1.

Veja (revista) 30/10/1996.



GLOSSÁRIO


Cidadela: Fortaleza defensiva duma cidade.

Entomologista: Especialista em entemologia, isto é, parte da zoologia que trata dos insetos.

Frangalho: Farrapo, trapo, imprestável.

Nefanda: Scrílega, indigna de se nomear, abominável.

Niilismo: Negação de qualquer crença (JULIA, Didier. Dicionário da filosofia. Rio de Janeiro: Editora Larouse do Brasil. Trad. José Américo da Motta Pessanha. 1969, in. loc.

Paleontologista: Especialista em paleontologia, isto é, na ciência que estuda animais e vegetais.


Teodiceia: Nesta obra significa “a parte da filosofia que trata da demonstração racional da existência e natureza de Deus”.