à luz da Bíblia, da ciência e da razão
Rio de Janeiro/RJ
Joel Santana
2013
Copyright©2009 por Joel Santana
Direitos autorais
salvaguardados pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
Santana,
Joel
A
Teoria da Evolução, à luz da Bíblia, da ciência e da razão.
Rio
de Janeiro – RJ – 2009
46
pp – 15x21cm
2ª
Edição
Pedidos e convites para Seminários sobre seitas e heresias:
joelangrasantana@gmail.com
“O Universo sem Deus é inexplicável” (Albert
Einstein)
SUMÁRIO
PREÂMBULO
Nestas linhas protesto a teoria
da evolução – chamada também de darwinismo-,
segundo a qual o homem e o macaco têm os mesmos ancestrais. Geralmente, os
adeptos dessa crendice (salvo os evolucionistas
teístas) creem que o Universo e a vida não têm um Criador. Tudo existe por
acaso. Repudio essas balelas pelas seguintes razões:
1) Certamente parece
óbvio a todos os pensantes que se o evolucionismo fosse a expressão da verdade,
nós, os evangélicos, não passaríamos de um bando de reacionários dignos de dó,
visto que então, o cristianismo bíblico seria indigno de uma pessoa
inteligente. É, pois, de se esperar que nos sintamos na obrigação moral de
reagirmos, quer renegando o cristianismo, quer opondo ao darwinismo. (E é por
esta última alternativa que opto no presente trabalho).
2) Naturalmente, a
gratidão que o Criador merece receber da criatura, não se concretizará até que
esta reconheça que não surgiu do acaso, e sim, Daquele que a originou. Este
texto empreende, então, devolver a Deus os filhos que o evolucionismo Lhe
surrupiou. Imagino que o Pai da criação se sente desfilhado, quando um ser
humano se convence que é apenas um macaco em estágio adiantado. Mas talvez você
queira me refutar, alegando que o Darwinismo não prega que o homem veio do
macaco, mas sim, que descendemos do mesmo bicho do qual também procede o macaco.
Mas, se assim você argumentar, eu lhe retrucarei, dizendo-lhe que essa alegação,
longe de amenizar o erro, agrava-o, visto que o ensino de que viemos de um
bicho anterior e/ou inferior ao macaco, não é menos sacrílego, nem mais
científico do que dizer que derivamos do macaco. Sim, dizer que o macaco é
nosso irmão é tão errado quanto sustentar que ele é nosso progenitor. O
Darwinismo tem que ser abandonado, e não, melhorado, reformulado, bem
explicado, etc. Doutro modo, poder-se-á dizer que saiu a emenda pior que o
soneto.
3) Este autor ombreia
os que veem no evolucionismo uma ameaça à ordem, à decência, à moral, à
fidelidade, ao respeito às autoridades constituídas, etc.
***
Do exposto acima, certamente salta aos olhos que tenho nada menos que
três bons motivos para elaborar o presente texto.
Nesta obra, às vezes chamo de macaco,
o animal, do qual, segundo os evolucionistas, advém o Homem. E o motivo pelo
qual intitulo tal bicho de macaco, é
porque se trata de um ser muito parecido com o macaco. Aliás, o que eles dizem
do tal pai do macaco e do Homem, dá
margem até para se admitir a possibilidade de tal bicho ter “gerado” o macaco,
e este, o Homem. Até porque, embora não sem controvérsias __ pois há
os que negam tal afirmação __, alguns autores asseveram que Darwin e
Lamarck teorizaram que o Homem evoluiu do macaco, e não do pai deste. Senão,
vejamos: O cientista Harold Hill, astrônomo
e engenheiro da NASA, registrou que Darwin, no seu livro Descent of Man (A Origem do Homem), afirmara o que se segue:
Não sabemos se o homem
descende de alguma espécie pequena, como a dos chipanzés, ou se procede de uma
espécie tão poderosa quanto a dos gorilas. (Harold Hill. Darwin e sua Macacada. Miame/Flórida: Editora Vida, 1980, p. 20)
(NOTA: Não confunda o livro A Origem do Homem, com outro livro também da lavra de Darwin,
intitulado A Origem das Espécies.
Possuo exemplares destes dois livros).
Também o filósofo e dicionarista Didier Julia observou que deveras Darwin
sustentou que
o homem poderia ...
“descender do macaco” e que essa hipótese já havia “sido apresentada pelo
francês Lamarck.” (Didier Julia. Dicionário
da Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Larousse do Brasil. 1969, p. 63).
E o Dr. Didier não para por aí; antes
fez constar do dito dicionário, que o
“Evolucionismo, teoria segunda a qual as
diferentes espécies animais se transformam pelo simples movimento de uma
evolução (por exemplo, o homem resultaria do macaco). __ Essa
teoria, sustentada no fim do século passado por Lamarck e Darwin, não é hoje
muito acreditada...” (Ibid, p. 104).
Nesta obra consideramos dois tipos de evolucionismo: o evolucionismo teísta e o evolucionismo naturalista. Este, por
defender uma cosmovisão 100% materilalista e ateísta, considera como
inexistente e desconhecido tudo que seja diferente de um fenômeno natural; já
aquele é uma posição teológica “cristã”, segundo a qual, Deus criou o Universo
e a vida, e estes evoluíram como o explica o naturalismo. Em outras palavras: O
macaco (ou melhor, o tal bicho do qual advém o Homem, como já informei acima)
não virou gente por acaso, e sim, pelo poder de Deus. Os Papas Pio XII e João
Paulo II eram evolucionistas teístas
assumidos. E destes não destoam a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano,
e o atual Papa emérito, Bento XVI. Mas sugiro o seguinte: a) que esa cidadela
infernal, por ser oposta à razão, seja reduzida a frangalho pela filosofia; b) que
esse devaneio, por não sobreviver ao rigor científico, seja descartado pela
ciência; e c) que essa crença supersticiosa, que, por isso mesmo, não rende
glórias a Deus, seja desdenhada pelos teólogos. Não adaptemos esse troço ao
cristianismo, intitulando-o de evolucionismo
teísta. Até vós, ó “infalíveis”?!
Geralmente, os evolucionistas naturalistas excluem Deus não só dos
reinos vegetal e animal, mas também do reino mineral. Segundo os tais, até os bilhões
de galáxias, com seus respectivos sistemas, que, por sua vez, se constituem de
inúmeros astros, planetas, satélites... também seriam fenômenos naturais -
oriundos do acaso, ou de um processo aleatório -, e não o resultado de um ato
criador, efetuado por um Deus pessoal, inteligente, onipotente e sempiterno.
Todas as heresias, mesmo as mais absurdas, arregimentam para as suas
fileiras pessoas inteligentes, bondosas e sinceras. E com o darwinismo não tem
sido diferente. Urge, pois, que tomemos medidas visando socorrê-las. E para
tanto, é imprescindível que essa cidadela infernal, injustamente chamada de evolução, seja reduzida a frangalho. E é
o alvo que quero atingir através deste livreto.
O leitor há de convir, que quem quer desbancar o evolucionismo, (ou
quaisquer outras teorias vistas como ciência
pelos ingênuos), não pode argumentar como cristão, e sim, como cientista e/ou
filósofo. Por exemplo, de nada adiantará dizer aos darwinistas que, à luz da
Bíblia, eles estão equivocados, visto que, nessa hipótese, eles nos retrucarão
dizendo que “a Bíblia é um livro superado pela ciência, visto que já está
provado cientificamente que o homem e o macaco são irmãos, visto serem oriundos
do mesmo quadrúpede rabudo e irracional”. Sim, dir-nos-ão que “não é o
darwinismo que está errado, e sim, a Bíblia”.
Julgo relevante e oportuno fazer constar que este autor desdenha o
evolucionismo, não os evolucionistas, que, nestas linhas, são objetos do nosso
amor, respeito e compaixão. Por conseguinte, que esta obra, longe de ferir a
sensibilidade dos evolucionistas, socorra-os do engodo que os vitimou.
Abaixo, portanto, minhas apologias ao criacionismo bíblico, bem como
minhas refutações à doutrina transformista abraçada, difundida e defendida
pelos evolucionistas. Mas não se esqueça que neste livrinho protesto o
evolucionismo à luz da ciência e da razão, e não à base da fé. Com efeito, este
opúsculo pretende destronar e desmoronar o darwinismo filosófica e cientificamente.
O autor
CAPÍTULO I
O TEMA CRIAÇÃO/EVOLUÇÃO É IMPORTANTE?
1.1.
Conheçamo-nos a nós mesmos!
O valor de uma obra literária se mede pelo que a mesma acrescenta à
humanidade. Tenho, portanto, que responder à seguinte pergunta: Estas linhas
prestam algum louvável serviço à Sociedade? E a resposta é sim, obviamente, considerando
que as cinco perguntas mais cruciais da vida, que os filósofos e os cientistas
muito gostariam de responder objetivamente (mas que só o fazem subjetivamente, visto
não poderem, senão, conjecturar acerca das mesmas), giram em torno da seguinte problemática:
a) Origem: De onde
viemos?
b) Identidade: Quem
somos?
c) Propósito: Por
que estamos aqui?
d) Moralidade: Como
devemos viver?
e) Destino: Para
onde vamos? [1]
Donde se pode inferir que quem ousa pronunciar sobre este assunto, deve,
pelo menos, ser ouvido.
1.2.
Glória a Deus!!!
Esta obra pretende ser um desagravo ao Autor da criação, cujos direitos
autorais o darwinismo surrupia para o deus-nada. Oh! Que as glórias
indevidamente desviadas de Deus e endereçadas ao acaso e a Darwin, o principal
mentor dessa ideologia, sejam, com justiça, reconduzidas a quem de direito –
Deus, o Criador!
1.3.
Soerguendo o moral dos povos
Há quem diga que o evolucionismo contribui para brutalizar a Sociedade.
Alegam que muitos, ao crerem que nada mais são que ex-quadrúpedes, ex-rabudos,
ex-irracionais... se veem no direito de viver como bichos. John Ankerberg e
John Weldon, famosos pesquisadores norta-americano, ousaram dizer que a
influência do evolucionismo sobre a Sociedade é “prejudicial, ou até danosa”.[2]
E o contexto deixa claro que, neste caso, eles não se referem aos males
espirituais advindos dessa teoria nefanda; antes, falam dos danos morais,
físicos e patrimoniais que a mesma causa à própria ciência e a toda a
Sociedade. E o erudito e famoso teólogo Reverendo
Hernandes Dias Lopes não faz por menos, pois referindo-se à teoria ora posta em
xeque, asseverou com intrepidez que a mesma
é o alicerce do
niilismo filosófico, da decadência moral e das atrocidades históricas. O
holocausto que matou seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, as barbáries
hediondas dos regimes totalitários, ceifando mais de sessenta milhões de
pessoas, só no século XX, são fruto desta teoria. A prática indiscriminada de
aborto e os descalabros morais são consequência do ateísmo. Dostoievski disse:
“Se Deus não existe tudo é permitido”.[3]
1.4.
Alavancando o progresso científico
Segundo alguns cientistas, a teoria da evolução é danosa à causa da
ciência. Veja esta transcrição:
O Dr W. R. Thompson
, renomado entomologista [...], observou que o darwinismo teve uma influência
perniciosa sobre inúmeras disciplinas científicas, inclusive genética,
biologia, classificação e embriologia. Ele argumentou que, em vista da evolução
ter-se tornado um dogma indefensável a ser defendido a todo custo, a causa da
ciência propriamente dita foi prejudicada. [4]
Quer o leitor concorde ou não com essas declarações, o certo é que esses
estudiosos creem que a “macacada” que o darwinismo pariu, além de estar
infernizando o mundo em termos morais e altruísticos, está também prejudicando
o progresso da verdadeira ciência. E estão os que assim pensam, de posse da
razão? Antes de responder precipitadamente esta questão, sugiro-lhe que estude
este assunto com afinco, ouvindo tanto os defensores, quanto os opositores da
escola darwiniana. De minha parte, já tenho feito isso; e o farei mais ainda.
Sim, embora eu não seja evolucionista, me dei ao trabalho de apreciar os
compêndios biológicos elaborados pelos darwinistas. E espero que isto sirva de
exemplo aos que creem que a natureza é obra do acaso, estimulando-os a
apreciarem a literatura elaborada pelos criacionistas. Empreenda conhecer os
dois lados da moeda, para, deste modo, posicionar-se com conhecimento de causa.
Uma pronunciação em defesa de uma determinada ideologia, feita por quem
possui conhecimento unilateral da mesma, não é tão consistente quanto a do
interlocutor que não ignora nenhuma das facetas do tema em debate.
1.5.
Desfazendo um mal-entendido e guerreando contra o Maligno
A ideia que a maioria dos jornalistas passa para o povo através dos
meios de comunicação de massa (televisão, rádio, jornais, revistas,
internet...) é que embora a ciência já tenha provado como dois mais dois são
quatro que o homem já foi macaco, há retrógrados persistindo em crer na Bíblia.
Pensam que tapamos os olhos à verdade nua e crua de que o Universo e a vida
são, cientificamente, obra do acaso; e não, resultado de um ato criador,
efetuado por um ser transcendental chamado Deus.
Só para citar um exemplo, veja o que diz o jornalista e evolucionista
Laurentino Gomes:
[...] até hoje
grupos de cristãos fundamentalistas em países como Estados Unidos e Argentina
tentam proibir o ensino da teoria da
evolução nas escolas por considerá-la contrária
aos ensinamentos de Deus. [5]
Ora, a declaração acima é meia-verdade, visto que os criacionistas vêm
desbancando o evolucionismo à luz da ciência e da Filosofia, e não à luz da fé.
Ademais, os criacionistas, longe de tentarem proibir a exposição do
evolucionismo nas escolas, sugerem as seguintes medidas: a) que os professores sejam proibidos por lei de enganarem os
alunos, inculcando-lhes que a ciência provou que a evolução é um fato; b) que o criacionismo, defendido por
filósofos, teólogos e até por cientistas, seja igualmente exposto aos alunos,
para que estes, ao conhecerem os dois lados da moeda, decidam a que rumo
tomarem, com conhecimento de causa, e não por terem sido iludidos pelos que
astuta e desonestamente dizem que o evolucionismo é ciência; c) que os estudantes sejam informados
que os evolucionistas não têm correspondido ao desafio que lhes é proposto
pelos criacionistas, a saber, o desafio de nos provarem cientificamente que o
evolucionismo sobrevive ao Método Científico, que é a comprovação da tese em
lide, mediante experimentos em laboratórios; d) que os criacionistas não podem ser igualmente desafiados pelos
evolucionistas, já que não temos a pretensão de estabelecer o criacionismo como
ciência; e e) que há interessantes
argumentos, embasados na ciência e na Filosofia, em defesa da teoria
criacionista.
Eu disse acima, que o criacionismo vem sendo defendido até por
cientistas. E realmente, não existe apenas o criacionismo religioso, mas também o criacionismo científico, o qual
propõe que a
complexidade encontrada na natureza é resusltante de um ato criador intensional.
(Adauto Lourenço. Como tudo começou.
São José dos Campos. Editora Fiel. 2009, p. xiv).
Outra teoria científica que nos ajuda a percebermos que os cientistas
ateus estão em maus lençõis, chama-se Design
Inteligente, segundo a qual, realmente,
causas inteligentes
detectáveis empiricamente são necessárias para explicar as estruturas
biológicas ricas em informação e a complexidade encontrada na natureza. (Ibid.).
A teorias chamadas Criacionismo
Científico e Design Inteligente têm
sido abraçadas não só por religiosos, mas também por ateus. Estes, embora
intrigados com “a complexidade encontrada na natureza”, e portanto, forçados
pela razão a reconhecer que há uma inteligência por trás disso, ainda não se
convenceram que tal inteligência seja o Deus pessoal, do qual nos fala a Bíblia.
Em resposta à interrogação epigráfica, digo que este trabalho
contribuirá para: a) soerguer o
moral dos povos; b) auxiliar na
remoção das obstruções que o evolucionismo pôs e põe no caminho do progresso
científico; c) libertar as vítimas
do evolucionismo, desse conto do vigário;
d) devolver a Deus a glória que já é
Dele; e) desmascarar as deslavadas
mentiras que a imprensa vem proferindo contra os criacionistas; e f) armar os soldados de Cristo para a guerra
contra o Maligno. De posse das armas necessárias, invadiremos os redutos de
Satã e tiraremos os cativos de lá. O evolucionismo é uma superstição tenembrosa;
e é para auxiliar os que querem levar luz aos seus sectários e simpatizantes,
que este livreto vem a lume. Mãos, pois, à Obra, ó Evangelistas e
evangelizadores!
Assim seja.
CAPÍTULO II
CONCEITUANDO O EVOLUCIONISMO
Nos subcapítulos a seguir, conceituo o evolucionismo, datando a sua
gênese e identificando os seus genitores e progenitores.
2.1.
O que é o evolucionismo
O evolucionismo, conhecido
também por darwinismo, é a teoria que advoga, entre outras teses, a origem
comum de todos os seres vivos, com o surgimento das espécies a partir de um
processo de seleção natural. Por exemplo, creem os evolucionistas que os
ancestrais do homem eram quadrúpedes, irracionais, não falavam, tinham rabos,
etc. Como já é de domínio público, crê-se que o homem e o macaco descendem de
um mesmo tronco. E alguns evolucionistas, dando asas à imaginação, admitem,
inclusive, a possibilidade de o Homem ser oriundo de uma raça de macaco que
evoluiu tanto que se converteu noutra espécie - a espécie humana -, perdendo
assim o elo com a espécie da qual descende. Aliás, os evolucionistas defendem
que o próprio macaco descende do mesmo animal do qual procede o homem. E nem
poderia ser diferente, visto que eu já disse no início deste parágrafo que “o evolucionismo
[...] é a teoria que advoga [...] a origem comum de todos os seres vivos”.
Logo, até o macaco descende de alguma espécie inferior, segundo os
evolucionistas. Realmente, leitor, os evolucionistas “imaginam que” todos nós
somos oriundos de “algas microscópicas que viviam nos mares”.[6]
O evolucionismo não diz respeito apenas aos vegetais e animais, mas a
tudo quanto há. Até os astros e planetas teriam surgido do acaso, e evoluído
paulatinamente até virem a ser o que são.
2.2.
Quando nasceu o evolucionismo
O evolucionismo é conhecido pelo nome de darwinismo porque o livro
intitulado A origem das espécies, de
autoria do naturalista e biólogo inglês Charles Darwin - livro este que veio a
lume em Londres, em 1859 - foi a obra evolucionista que mais impactou o mundo.
Esta informação me parece relevante, porque não são poucos os que pensam que o
senhor Darwin foi o autor da teoria em questão; quando, na verdade, esse
transformismo existe há milênios. Talvez os apóstolos tenham tido que refutar
essa crença, visto que então já se difundira uma das doutrinas do filósofo
Anaximandro, que vivera por volta dos anos 611 a .C. - 547 a .C., segundo o qual o
homem já havia sido peixe. Veja esta transcrição: “Anaximandro [...] supõe
[...] a geração espontânea dos seres vivos e a transformação dos peixes em
homens”.[7] Realmente,
Darwin apenas fez coro com os que o precederam no inglório afã de se provar o
improvável. Além disso, em 1809 o francês Jean Baptiste Lamarck publicou o
livro Filosofia zoológica,[8] no qual expôs
basicamente a mesma evolução biológica que 50 anos após, Darwin viria defender
com unhas e dentes. E, como se não bastassem estes dados comprobatórios de que
não se pode provar que Darwin é o pai dessa doutrina, podemos ainda trazer à
memória que em 1858 o naturalista Alfred Russel Wallace solicitou que Darwin
apreciasse seus escritos evolucionistas; o que, fazendo-o Darwin, percebeu que
as ideias do senhor Wallace sobre evolução das espécies eram semelhantes às
suas. Por tudo isso, esses dois adeptos do transformismo publicaram
conjuntamente diversos artigos numa revista científica de então.[9] Logo, Darwin, além de,
de certo modo, ter sido antecipado pelo filósofo Anaximandro supracitado, teve
nada menos que dois contemporâneos portadores, basicamente, das mesmas
conjecturas evolucionistas que ele abraçou e propagou.
Eu disse no parágrafo acima que talvez os apóstolos tenham tido que
refutar a teoria que ora pondero. Talvez, quando Paulo falou da “falsamente
chamada ciência” (1Tm 6.20-21), não tivesse em mente apenas as invencionices do
Gnosticismo (como geralmente se pensa), mas sim, a todo o conjunto do falso
saber de sua geração. E, se assim é, então aqui está uma refutação às teorias
evolucionistas de Anaximandro, o “Darwin” daqueles tempos. Ademais, qualquer
que tenha consultado os livros de História da Filosofia sabe, que naqueles idos
já havia não só a negação prática da existência de Deus (Sl 14.1; 53.1), mas
também o ateísmo teórico ou formal. Por exemplo, o filósofo Demócrito (520 a .C. - 440 a .C.) passou para a
“história do pensamento como o primeiro representante formal do materialismo e
do ateísmo”.[10]
2.3.
O que o evolucionismo não é
Há compêndios biológicos confessando que o evolucionismo é uma teoria?
Sim, há. Eis uma amostra: “A moderna teoria da evolução”.[11] Ora, a primeira definição de teoria é “Conhecimento
especulativo, meramente racional”.[12] E, sendo assim, o
evolucionismo carece de suporte para se firmar como ciência, considerando que
embora de uma especulação possa nascer uma ciência, esta só merece ser
reconhecida como tal, se sobreviveu ao Método Científico, que é a sua
comprovação em rigorosa análise laboratorial.
Embora o pontapé inicial de toda ciência seja a teoria, esta só deve ser
reconhecida como uma tese verdadeiramente científica quando satisfizer as
exigências da Metodologia Científica. Enquanto isso não ocorrer, deve, com
justiça, ser chamada de teoria. Ora,
uma teoria pode, no máximo, ser vista como uma pronunciação filosófica (que é
subjetiva), e nunca, como ciência (que é objetiva).
CAPÍTULO III
CONSIDERANDO O CRIACIONISMO
Neste capítulo conceituo o criacionismo e aponto suas sólidas bases.
3.1.
O que é o criacionismo e em que se firma?
O criacionismo, objeto das apologias dos verdadeiros cristãos, é o
antônimo do evolucionismo biológico ora posto em xeque nestas linhas. Ele (o
evolucionismo) sustenta que o Universo e tudo o que nele há é fruto do acaso,
resultado de um processo evolutivo que se arrasta há bilhões de anos; não
havendo, portanto, nenhuma necessidade da presença de um Criador eterno e
auto-existente, para originá-los. Aquele, porém, assevera que a ordem existente
na natureza clama, sim, pela presença de um Poder Inteligente, Vivo, eterno em absoluto
(ou seja, sem princípio e sem fim), do qual emane tudo quanto há além de Si.
Ratifico que, diferentemente do evolucionismo, o criacionismo não tem a
pretensão de se impor como ciência, já que tanto o Criador, quanto o meio por
Ele usado para do nada trazer todas as coisas à existência, não podem ser
submetidos aos testes laboratoriais, chamados de Método Científico.
Outra notável diferença entre o evolucionismo e o criacionismo é que
aquele se apoia sobre meras suposições extraídas de conclusões precipitadas
(que, por isso mesmo, não são unanimemente aceitas pelos acadêmicos); enquanto
este está firmado na empírica e sensível presença de Deus, a qual é concedida a
todos os que creem em Cristo segundo a Escritura (Jo 7.38-39). O cristão tem,
então, dentro de si mesmo o testemunho de que a Bíblia (que é um livro
criacionista) é verdadeira, visto que sente literalmente a presença do Espírito
Santo, prometido pela própria Bíblia aos que creem em Cristo segundo seus (da
Bíblia) ditames. Esta experiência, embora seja pessoal e intransferível, é,
contudo, real, comum aos salvos, e está ao alcance de todos, já que a todos é
permitido crer em Cristo segundo os moldes bíblicos. E é esta Escritura, que
cumpre o que promete, que nos diz que os Céus, a Terra e tudo quanto neles há,
longe de derivarem do acaso, procedem do Eterno Criador, o qual criou cada ser
vivo segundo a sua espécie; donde se pode perceber que o homem nunca foi
macaco, tampouco o bicho do qual, também vem o macaco, assim como papagaio
nunca foi periquito e tatu nunca foi cágado.
Os evolucionistas devem, pois, uma explicação aos cristãos bíblicos.
Eles precisam nos informar de onde vem o sobrenatural vivido pelos verdadeiros
crentes em Cristo: Batismo no Espírito Santo, dons espirituais, e o gozo
inefável e glorioso do qual nos fala o Livro dos livros (Pe 1.8), gozo este que
conhecemos por experiência própria e não emprestada. Gozo este que fez João
Batista saltar de alegria antes de nascer (Lc. 1.44).
3.2.
Criacionismo é fé cega?
Como já fiz constar do PREÂMBULO, há quem pense que os criacionistas
bíblicos comportam uma fé cega, indigna de uma pessoa inteligente. Pelo menos,
isso é o que detectei em meus colóquios com os darwinistas. Entretanto, é
oportuno observar que muitos dos apologistas, tanto do evolucionismo como do
criacionismo, são portadores de alto saber científico. Logo, os evolucionistas
devem descer do pedestal e dialogarem conosco em pé de igualdade. Com efeito,
este autor não subestima os que dele divergem sobre o tema em lide; antes,
conferencia, respeitosamente, com os naturalistas que esposam ideias
evolucionistas, objetivando demovê-los do erro no qual laboram. Por outro lado,
a título de argumento, desafiamo-los a exibirem provas científicas a respeito do
evolucionismo, prometendo, concomitantemente, dar as mãos à palmatória, caso
consigam fazê-lo a contento. E, como sabemos, nossas mãos nunca arderão sob os
impactos de suas palmatórias, visto que jamais conseguirão satisfazer a estas
exigências, e preencher estes requisitos, considerando que ainda que um
cientista conseguisse: a) do nada,
fazer uma galáxia; b) em um dos
planetas dessa galáxia, fazer nascer uma árvore e um animal; e c) dessa árvore e desse animal, trazer
à existência outras espécies de árvores e animais; mesmo assim, a teoria da
evolução ainda não estaria provada, já que, nesse caso, a dita galáxia, a vida
nela existente, e as muitas espécies derivadas de ancestrais comuns, seriam
obra do cientista em questão, e não fruto do acaso. Isto prova que a
possibilidade de a teoria da evolução se impor como ciência, inexistiu,
inexiste e inexistirá eternamente. Enquanto a inteligência exigir provas, o
evolucionismo será (e isso por generosidade), uma simples teoria. Sim, “por
generosidade”, visto que essa teoria não deveria, sequer, ser inserida no rol
das teorias dignas de análises científicas. Os cientistas deveriam se
auto-valorizar, não se dando ao trabalho de analisar, cientificamente, as
parolas dos loquazes.
Este autor não é suficientemente tolo para elaborar um tratado de Teologia versus ciência. Lembre-se que o
evolucionismo, por não ter ainda se firmado como ciência, está em discussão. Logo ,
este opúsculo é apenas uma notificação de que, como componente da Bancada
Examinadora da mencionada tese, reprovo-a com nota zero. E estou autorizado a
fazer isso? Respondo que, para agir assim, basta-me a ausência de
desautorização, visto que, se não sou pensador, sou pelo menos pensante. Os
pensantes também emitem opiniões, não é mesmo? Porventura, a maioria dos que
creem no evolucionismo é cientista? Os leigos que advogam o evolucionismo estão
proibidos de fazê-lo? Antes são vistos pelos docentes das universidades como
progressistas, mentes abertas, inteligentes...
CAPÍTULO IV
O EVOLUCIONISMO NATURALISTA NÃO É CIÊNCIA
Embora, talvez, a declaração que constitui a epígrafe do presente capítulo,
pareça inexata não só aos evolucionistas, mas até aos criacionistas, ainda não
cogitei na possibilidade de uma eventual retratação. E o porquê de minha
intransigência reside no fato de que, de acordo o Método Científico, toda
conclusão que arrogue a si o título de ciência, deve apoiar-se em provas
incontestáveis, procedentes de experiências reproduzidas em laboratório. E isso
os evolucionistas ainda não puderam fazer. Com afeito, o evolucionismo pode ser
teoria, crença, crendice, invencionice, etc.; mas ciência, não.
É digno de nota, que nenhum evangélico nega as variações circunstanciais
- ocorridas dentro das espécies -, que constituem as raças. Mas que uma raça
possa se distanciar tanto de sua espécie, ao ponto de se converter noutra
espécie, perdendo assim o elo com a espécie da qual procede, é uma hipótese que
nunca se confirmou como ciência, por não se enquadrar na condição imposta pelo
sobredito Método Científico. E se já tivesse sido confirmado cientificamente
que de uma espécie pode advir outras, e que isso já ocorreu, eu diria que os
humanos são uma exceção da regra, visto que, segundo a Bíblia, a raça humana
não advém de outra espécie. O homem sempre foi homem. Nunca fomos irracionais.
E existiu mesmo o tal de big-bang (grande estrondo)? Esse fenômeno
ocorreu de fato? A resposta é que, tendo isso ocorrido ou não, nada tem a ver
com a origem da matéria, tampouco com a teoria da evolução. De qualquer forma,
esse possível fenômeno não prova:
a) a eternidade
da matéria. O troço que explodiu existia desde sempre, ou foi criado num
dado momento? Qual é o cientista que se prontifica a anos responder esta
pergunta, exibindo provas respaldadas pelo Método Científico? Nenhum, é a
resposta honesta.
b) que o Universo tenha surgido do nada. Partindo
do óbvio de que nada inexistente pode explodir, então o troço que explodiu
existia. E se todas as galáxias derivam desse troço que explodiu, então elas
não procedem do nada, e sim, do troço que explodiu. E de onde vem o troço que
explodiu? Segue-se a essa pergunta um silêncio que jamais será irrompido pelos
mortais. E esse silêncio justifica a existência do criacionismo que, por uma
questão de justiça, deve ser levado aos estabelecimentos de ensino, para a
devida apreciação. Saber que essa teoria existe, também é cultura, não é mesmo?
c) que disso pudesse surgir o primeiro ser
vivo, ou os primeiros seres vivos, dos quais descenderiam várias espécies
que, por sua vez, se subdividiram noutras espécies, até que, finalmente, surgisse
o homem.
***
Num de meus livros de ciências encontrei o seguinte sobre a origem da
vida:
[...] como surgiu o
primeiro de todos os seres vivos do planeta Terra? De modo geral, hoje em dia se
acredita que os primeiros seres vivos surgiram no mar, a partir de substâncias químicas não-vivas que
existiam no planeta há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Nessa
época, ao que tudo indica, os vulcões estavam em plena atividade; os
continentes acabavam de ser formados, havia muitas tempestades elétricas e a
atmosfera não era igual à de hoje.
Nesse ambiente, com
uma atmosfera cheia de gases tóxicos, quase sem oxigênio e com muito gás
carbônico, substâncias químicas não-vivas organizaram-se nos oceanos
primitivos e formaram os primeiros
seres vivos. Essa ideia é a mais aceita pelos cientistas. Mas
ainda são muito discutidos os processos que explicariam como as
substâncias não-vivas conseguiram se organizar para originarem os primeiros
seres vivos.
Portanto, ainda não sabemos exatamente como
surgiram os primeiros seres vivos.
[...]
Os cientistas imaginam
que os primeiros seres vivos eram algas
microscópicas que viviam nos mares e que, além de se reproduzir,
multiplicando sua população, absorviam gás carbônico e liberavam oxigênio.
A coisa teria
funcionado assim: como cada alga microscópica [...]”.[13]
À luz (ou melhor, às trevas) da
transcrição acima se vê que a complexidade da vida é, sim, um mistério que
nenhum cientista consegue explicar. Além disso, que de uma espécie pode derivar
outra ou outras, é uma hipótese que poderia ter nascido na cabeça de qualquer
indivíduo, independente de o tal ser ou não ser cientista. Sim, isso é
suposição. Vimos que “os cientistas imaginam que...”. Ora, imaginar é algo que está ao alcance de todos nós e não se deve
proibir a ninguém de fazê-lo. O que devia ser expressamente proibido por Lei,
com severas punições impostas aos infratores, é dizer que essa ou aquela
imaginação é uma prova científica disso ou daquilo outro.
A cópia acima deixa claro que, segundo a pseuda ciência, não só o Homem
e o macaco têm os mesmos ancestrais, mas também a minhoca e o elefante, o rato
e o papagaio, a minhoca e a águia, atc., visto que, de acordo com esse
devaneio, todos os seres vivos já foram “algas microscópicas que viviam nos
mares”, algas estas derivadas de “substãncias químicas não-vivas.”
O evolucionismo é uma questão de fé, pois lemos na cópia acima, locuções
como as que se seguem: “se acredita”, “ao que tudo indica”, “os cientistas
imaginam”, “a coisa teria funcionado
assim”, “Essa ideia é a mais aceita pelos cientistas”, e “ainda
não sabemos exatamente como surgiram os primeiros seres vivos”. Vê-se,
portanto, que a diferença que há entre a fé dos evolucionistas e a fé dos
evangélicos é que estes têm convicção, enquanto aqueles estão inseguros de suas
crenças. Logo, o Pastor André de Oliveira foi muito feliz, quando, dissertando
sobre a teoria da evolução, satirizou dizendo que
alguns cientistas
compreendem que a evolução significa a formação inicial de organismos
desconhecidos a partir de produtos químicos desconhecidos, numa atmosfera
oceânica de composição desconhecida, sob condições desconhecidas, cujo
organismo sobrevive numa escada evolucionista desconhecida, mediante um
processo desconhecido, deixando uma evidência desconhecida.[14]
Na década de 1980, o então meu professor de ciências, adepto do
evolucionismo, exibiu em classe um filme sobre a teoria da evolução, no qual
vimos que o homem primitivo era quadrúpede, tinha rabo, não falava, etc. Era
mesmo muito semelhante ao macaco. Mas, felizmente, do próprio filme constava a
seguinte e relevante declaração, que tomo a liberdade de reproduzir com minhas
palavras:
Tudo que você acaba
de ver é apenas uma teoria. Não sabemos se esses fósseis são do homem
primitivo, ou se de alguma espécie extinta. O suposto elo perdido entre o
macaco e o Homem, que teria feito deste, uma espécie distinta daquele, ainda é
objeto de estudo dos cientistas; não havendo, pois, sobre isso, nada confirmado
cientificamente.
Contudo, é sempre bom relembrar que há cientistas fazendo calorosas
apologias do evolucionismo, como, por exemplo, o geneticista Theodosius
Dobzhansky, que afirmou: “Em Biologia, nada faz sentido exceto à luz da
evolução”.[15] Mas vimos
que há cientistas confessando que “não sabemos...”, bem como os que opõem
tenazmente a essas teorias. Veja estas declarações:
O mundo científico
foi iludido e acabou crendo que a evolução fora provada. Nada poderia estar
mais longe da verdade [16] (Sir
Fred Hoyle [astrônomo e matemático]).
[...] não se pode
provar que qualquer espécie tenha evoluído de outra [17] (Dr. Coppens).
E o Dr Dawkins, embora ainda evolucionista, está um tanto perplexo com o
mundo animal:
[A Biologia é] o
estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido criadas com
algum propósito.[18]
(Dr. Richard Dawkins [destacado zoólogo e evolucionista assumido].
Colchetes nossos).
Como este livreto não é um tratado sobre Criacionismo versus evolucionismo, mas uma sucinta palavra pastoral
às ovelhas de Cristo, as quais, segundo a Bíblia, devem responder com mansidão
e temor a qualquer que nos pedir a razão da esperança que há em nós (1Pe.
1.15), detenho-me por aqui, quanto a transcrições de fragmentos que comprovam
que há cientistas que - em nome da ciência, e não em nome de uma crença -,
também ou repudiam o evolucionismo, ou pelo menos confessam que há indícios de
os seres vivos terem sido criados com
algum propósito.
Do exposto até aqui, os que sentem dó dos evangélicos, por sermos
criacionistas, devem, das duas, uma: Ou se converterem à fé cristã, ou passarem
a sentir, também, muita pena dos cientistas que unem suas vozes às nossas, em
protesto à teoria da evolução. Por qual dessas alternativas optarão os que de
nós se “compadecem”? Não sei. Mas, seja como for, nós, os criacionistas,
continuaremos dizendo que
O ensino
evolucionista não é realmente científico. [...] nenhuma experiência foi
idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da
origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do
desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às
mais complexas. [...] Não há [...] nenhuma evidência, nem sequer no registro
geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro
tipo.[19]
A fé do povo de Deus
[...] firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que ele é
quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).[20]
CAPÍTULO V
ABIOGÊNESE E USO E DESUSO
Sendo a Bíblia a Palavra de Deus, já era de se esperar que ela
sobrevivesse ao escrutínio da verdadeira ciência.
Qualquer exposição que não se harmonise com a Bíblia, deve ser
descartada imediatamente, visto que mais cedo ou mais tarde, tudo que não
coaduna com ela será desmascarado. E é o que já está ocorrendo. Eis alguns
exemplos:
a) Biogênese ou Abiogênese?
A abiogênese (suposta formação de organismo vivo com base em matéria não
viva, chamada também de geração
espontânea), defendida pelo filósofo grego Aristóteles (384 a .C – 322 a . C.), cedeu seu lugar à
biogênese (princípio segundo o qual todo ser vivo provém de outro ser vivo) no
século XIX.
b) A lei do uso e desuso
Segundo essa lei, o homem perdeu o rabo por que parou de usá-lo quando
deixou de ser quadrúpede ao passar a andar ereto. Mas essa balela também já
caducou. Veja o seguinte fragmento:
A lei do uso e
desuso é válida para alguns órgãos, como os músculos, que se desenvolvem por
meio de exercícios e se atrofiam com a inatividade. Entretanto o aumento do
órgão ou a atrofia não são herdados pelos descendentes. [21]
c)
Oparin e a fonte da vida
Talvez, porém, o leitor queira formular a seguinte pergunta: “Mas não é
verdade que o genial bioquímico russo, Aleksander Oparin, provou, em seu livro A origem da vida, que a vida originou de
matéria inorgânica?” Não. Ele não provou isso. Ele apenas ressuscitou no século
XX a velha abiogênese que nascera antes de Cristo e falecera no século XIX. A
prova de que não estou equivocado, reside no fato de que Oparin e seus
discípulos nunca conseguiram fazer, a partir da matéria inorgânica, nem mesmo
uma única minhoca. Logo, tudo não passa de uma hipótese. É uma teoria.
Eu disse que Oparin ressuscitou no século XX a velha abiogênese que
morrera no século XIX. Mas não é só isso. Ele levou o mundo científico a ser
incoerente sem se dar conta disso. A partir de Oparin, o mundo científico
passou a se autocontradizer, visto que embora continue negando a abiogênese,
diz, concomitantemente, o que lemos no quarto capítulo:
De modo geral, hoje
em dia se acredita que os primeiros
seres vivos surgiram no mar, a partir de substâncias químicas não-vivas
que existiam no planeta há aproximadamente 3,5 bilhões de anos.[13]
Ora, essa teoria não é tal qual a abiogênese que morrera no século XIX,
mas é sim, muito semelhante. De um jeito ou de outro, voltou-se a crer no
surgimento da vida a partir “de substâncias químicas não-vivas”. Afinal de
contas, a abiogênese morreu ou não morreu? Creio que embora a abiogênese tenha
morrido e sido sepultada, e Oparin não tenha podido ressuscitá-la, pôde,
contudo, desenterrá-la e mantê-la exposta. Já se foi o tempo da abiogênese, bem
como a era da biogêne; agora é a vez da biogênese-abiogênese.
É digno de nota que Oparin era da antiga Rússia, um importante reduto do
ateísmo marxista. Não é isso sintomático? Saiba que o ateísmo também tem seus
fanáticos. E ninguém ignora que o fanatismo impede o seu portador de ver o
óbvio.
O oparinismo é uma questão de “fé”. Fé cega, mas é fé. O oparinismo não
é ciência. E oremos, ó irmãos em Cristo, para que o defunto que Oparin exumou,
a saber, a abiogênese, volte à cova à qual baixara no século XIX: a cova da
superação “científica”.
CAPÍTULO VI
SOBRE O “HOMEM DE PILTDOWN”
O chamado “Homem de Piltdown” foi
“descoberto” por um tal de Charles Dawson, em 1912. Este disse ter achado os
restos mortais de um homem, perto de Piltdown, na Inglaterra. Os pretensos
ossos, logo transportados para o Museu Britânico, foram aclamados por
paleontologistas, os quais diziam que os mesmos datavam da origem do homem, o
homem pré-histórico, que teria existido há mais ou menos 500.000 anos. Os meios
de comunicação de então alardearam aos quatro ventos, sobre o fenomenal achado.
Ajuntando tais ossos, conseguiram reconstruir (não sei se com o auxilio de cera
ou gesso) um ser monstruoso e sub-humano. Suas gravuras enfeitavam os livros de
ciência. Até os professores universitários lecionavam sobre o “Homem de
Piltdown”, ostentando suas gravuras diante dos que creem na Bíblia, os quais
eram (como ainda o são) vistos como tolos. Diziam eles que esta era a prova
cabal de que a raça humana originou-se por evolução. Mas em 1956, a farsa foi
desmascarada. Em outubro daquele ano, o periódico Reader’s Digest (Seleções no Brasil) noticiou que o Dr.
Weiner e outro cientista examinaram o achado e descobriram que: O fóssil era de
macaco, e não de ser humano; datava de 50 anos, e não de 500.000 anos; que
alguém havia tirado grande parte dos dentes com uma lima, para dar-lhe uma
aparência de esqueleto humano; e que o maxilar do bicho havia sido astutamente
colado. Mas então o senhor Dawson, o embusteiro gaiato, já havia morrido. Deste
modo, aquilo que os evolucionistas, unanimemente aceitaram durante décadas,
como autêntico fóssil do homem primitivo, provou ser falso, expondo-os à
vergonha e ao ridículo. E assim receberam parte da punição reservada aos que
tentam desonrar ao Criador, que é bendito eternamente, a quem devemos a vida. [22]
CAPÍTULO VII
EVOLUÇÃO TEÍSTA?!
Apesar de sorrateiramente, o evolucionismo empreende dar um golpe fatal
no teísmo. Logo, era de se esperar que os teístas quisessem se manter bem
distantes do evolucionismo. Contudo, alguns teístas dizem que é possível ser
evolucionista e teísta simultaneamente. Eles creem que a evolução ocorreu sob a
ingerência de Deus. Renomados chefes da Igreja
Católica Romana pertencem ao rol dos que assim pensam. Alguns exemplos mais
tônicos desse triste fato são os seguintes:
7.1.
Papa João Paulo II
Primeira
cópia:
A Igreja Católica
começa finalmente a admitir que Darwin estava certo. Em meados do século XIX, o
naturalista inglês revolucionou a Biologia e chocou o mundo ao afirmar que o
homem e o macaco teriam um ancestral comum. Na época – e durante muito tempo –
a Igreja [Católica] se posicionou radicalmente contra a teoria evolucionista,
em franco contraste com o dogma cristão de Adão e Eva. Esta semana, ou 130 anos
depois, o papa João Paulo II admitiu, pela primeira vez, que a teoria
darwiniana “pode ser mais do que uma simples hipótese”. Mais até: segundo o
papa, a teoria pode até ser compatível com os dogmas católicos. Sinal dos
tempos: às vésperas do século XXI, a Igreja [Católica] se esforça para não ser
acusada de intolerante.[23]
Segunda
cópia:
O papa surpreende ao dizer que a teoria da
evolução é mais do que uma simples hipótese
A teoria científica
mais combatida por muitos católicos nos últimos 100 anos ganhou na semana
passada um aliado de peso: o papa João Paulo II. Numa mensagem à Pontifícia
Academia de Ciências do Vaticano, o papa afirmou que a teoria da evolução e a
fé em Deus são assuntos compatíveis. [Disse ele]:“As novas descobertas levam à
constatação de que a teoria da evolução é mais do que uma hipótese”.[24]
7.2.
Papa Pio XII
Quando o Papa João Paulo II posicionou-se a favor do darwinismo, muitos
católicos, e até conceituados jornalistas, se surpreenderam, como se algo
inédito estivesse acontecendo na Igreja Católica Romana. Como exemplo disso,
relembro que lemos acima o que se segue: “Esta semana, ou 130 anos depois, o
papa João Paulo II admitiu, pela primeira vez, que a teoria
darwiniana ‘pode ser mais do que uma simples hipótese’ ” (grifo nosso). E a
revista Veja, supracitada, além de
dizer (como já vimos) que “O papa surpreende ao dizer que a teoria da
evolução é mais do que uma simples hipótese” (Grifo nosso), observa que o “papa
Pio XII, definiu a teoria da evolução como uma hipótese séria, que nunca
poderia ser usada como doutrina pelos católicos”.[25] Mas há controvérsia. Essas declarações
são contestadas pelo abalizado teólogo Dave Hunt, segundo o qual, o próprio
Papa João Paulo II, que era evolucionista, falara que em 1950 o Papa Pio XII
dissera que não há “oposição entre a evolução e a doutrina da fé a respeito do
homem...”.[25] E, sendo
assim, então o evolucionismo vem encontrando guarida no Vaticano há pelo menos
59 anos. Logo, equivocam-se os que pensam que o Papa João Paulo II foi o
primeiro Papa a aceitar a teoria da evolução como doutrina compatível com a fé
cristã. Mas, se o Papa João Paulo II foi ou não o pioneiro da inserção do
evolucionismo no pacote das doutrinas católicas, isso é irrelevante. O ponto
saliente dessa questão é que a Igreja Católica Romana já não é só cristã, mas
darwiniana também. Como ela consegue jogar nos dois times ao mesmo tempo,
agradando a gregos e troianos, não embasbaca os que conhecem a sua trajetória,
desde a sua gênese, no século IV (quando nasceu, ao se casar com o paganismo
greco-romano), aos nossos dias. Roma sempre a mesma.
7.3.
Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano
Em maio de 1982,
honrando o centenário da morte de Darwin, a Pontifícia Academia de Ciências do
Vaticano publicou a seguinte declaração: “Grande quantidade de evidências torna
a aplicação do conceito de evolução... acima de qualquer discussão séria”. [26]
7.4.
A Nova Enciclopédia Católica
Numa obra oficial da Igreja Católica, intitulada New Catholic
Enciclopedia (A nova enciclopédia
católica), podemos - segundo o apologista Dave Hunt, conferencista
internacional – ler o seguinte:
Especialistas... por
mais de cem anos, reuniram as provas necessárias... a evolução está
estabelecida tão firmemente quanto a ciência é capaz de estabelecer fatos. [27]
7.5.
Padre Fábio de Melo
Recentemente o cantor e Padre Fábio de Melo
se deixou entrevistar no Programa do Jô. Então o famoso apresentador de tv lhe
interrogou sobre o que a Igreja Católica diz acerca do evolucionismo. E ele
confessou: “Não temos nenhuma dificuldade com isso”.
7.6.
Há católicos intrigados
Só muitos anos após, pude compreender o que presenciei na década de 70.
Então um católico, que me disse estar vindo da Missa, desabafou: “Já não estou
entendendo mais nada. Sempre ouvi os padres dizerem que Deus criou o casal Adão
e Eva, do qual todos descendemos. Hoje, porém, o Padre disse que não é bem
assim. Ele garantiu que Adão e Eva não existiram de fato; que isso é apenas uma
lenda; e que descendemos mesmo é do macaco. E agora?! Então o que a Igreja
vinha ensinando até aqui estava tudo errado?!”. Aí eu lhe falei que foi bom
isso ter acontecido, visto que me poupava do trabalho de lhe provar que o clero
católico está a serviço do diabo.
7.7.
O evolucionismo teísta na ótica dos evangélicos
Já vimos que para alguns cientistas, o evolucionismo tem representado um
entrave ao progresso da ciência. Vimos também que há os que veem nessa teoria
um incentivo à decadência moral da Sociedade. Contudo, acabamos de ver que há
quem tente conciliá-la com a fé cristã. Este é o caso da Igreja Católica
Romana. E é o que, como evangélicos, vamos considerar neste subcapítulo.
7.7.1.
Meu parecer
Consigo entender os cristãos e compreender os evolucionistas; mas
alcançar o raciocínio dos evolucionistas
teístas, se me parece transcendental. Tal se dá porque, a meu ver, falta a
estes últimos a coerência. Sim, à expressão evolucionismo
teísta faltam coerência e coesão.
Ser evolucionista teísta é tão descabido quanto ser ateu religioso.
O evolucionismo teísta pregado pela Igreja Católica Romana, pode induzir
alguns evolucionistas a inferirem que embora o catolicismo ainda seja um pouco
reacionário (por ainda exigir a presença de um Deus no processo evolutivo), é,
entretanto, menos retrógrado, bem como menos preconceituoso do que os
evangélicos criacionistas. Mas, se os criacionistas são ou não preconceituosos,
essa é uma questão que deve ser debatida sem que os postulantes dessas ideias
antagonais se subestimem mutuamente, já que nós, os criacionistas, também
entendemos que tanto o evolucionismo
naturalista, quanto o evolucionismo
teísta, são ideias preconcebidas. E agora, José?
7.7.2.
O parecer do teólogo Donald C. Stamps
Os crentes na Bíblia
devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita
a maioria das conclusões da evolução
naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo.[29]
7.7.3.
O parecer dos doutores Ankerberg/Weldon
[...] a evolução e o
ensino bíblico são incompatíveis [...] as teorias que tentam harmonizá-los, por
melhor intencionadas que sejam, estão fazendo um desserviço.[30]
Aquiesço plenamente com os irmãos Stamps, Ankerberg e Weldon quanto à
rejeição do evolucionismo teísta, visto que a Bíblia, longe de ser um livro
evolucionista em qualquer sentido, nos garante sem rodeios que procedemos de um
só tronco: “e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a
face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua
habitação” (At.17.26. Grifo nosso). Ora, este versículo confirma a história de
Adão e Eva, narrada no Gênesis.
Realmente Deus nos fez de um só. De uma parte do corpo de Adão se fez Eva; e do
casamento deste casal, a prole, da qual somos constituintes. Logo, Eva e todos
os demais humanos procedem de Adão.
Abraçar a teoria da evolução, acrescentando-lhe a observação de que foi Deus quem deu início ao processo evolutivo, equivale
a dizer que o macaco não virou gente
por acaso, nem tampouco por seus próprios esforços e méritos, mas porque Deus,
graciosamente, assim o quis. É pela graça, ironizo.
Tive uma professora de Química que afirmou não crer num Deus criador, e
sim, num Deus organizador, o qual, quando o Universo e a vida estavam surgindo
do nada, Ele os orientou, pondo tudo em ordem. E , segundo ela, é dessa ingerência divina
que procedem a beleza e a complexidade do Universo e da vida. Mas quem lhe
contou essa historieta? De que seara ela coletou isso? Isso não vem ao caso. O
importante é criar teorias, ironizo.
Relembro que segundo renomados cientistas e não poucos moralistas, o
evolucionismo tolhe o progresso científico e degrada o moral dos povos.
Portanto, se os que assim pensam não estão equivocados, então a Igreja Católica
Romana ainda faz o que sempre fez: tolher o moral dos povos e atravancar o
progresso da ciência. Antigamente ela fazia isso por induzir os católicos à
violência contra os cientistas (Galileu Galilei que o diga), os judeus (quantos
judeus foram torturados até à morte só por não crerem que Jesus é o Cristo!),
os marranos (mouros ou mulçumanos, e judeus, na Espanha, que se fingiam de
cristãos para não serem mortos pelos agentes da “Santa” Inquisição), os
protestantes (os huguenotes que o digam) e outros não-católicos, vistos por
essa seita como hereges. E hoje ela o faz através do seu apoio à teoria da
evolução. Aliás, o evolucionismo teísta
adotado pelo clero católico é pior do que o evolucionismo
naturalista, assim como ser ateu é menos ridículo do que ser ateu-cristão.
O clero católico não crê mais na história bíblica de Adão e Eva? O
mencionado Padre Fábio de Melo disse no Programa do Jô que a Igreja Católica
entende essa História em termos figurativos. Mas, se se atentar para tudo
quanto a Bíblia diz do casal que, segundo ela, todos descendemos, ver-se-á que
tais declarações não são nenhuma das linguagens figuradas: parábola, metáfora,
símile, sinédoque, etc. Logo, ou Adão e Eva existiram mesmo, ou a Bíblia não é
a Palavra de Deus.
Nem toda linguagem figurada é metáfora. Existe parábola, sinédoque,
símile, metáfora, etc. E não se deve confundir uma coisa com a outra.
Até os ateus sabem que negar a história de Adão e Eva solapa o
Cristianismo:
Destruam-se Adão e
Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do
Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para a sua morte. [31]
Concordo com os ateus quanto ao texto acima. Realmente,se somos macacos
em estágio avançado, não necessitamos da salvação que Jesus veio nos trazer, e
sim, de um cacho de bananas.
Os evolucionismo teísta é sal insípido;
para nada presta (Mt 5. 13-16). Seus adeptos precisam se converter ao verdadeiro
Evangelho. O evolucionismo teísta não é ciência, nem tampouco Cristianismo, e
sim, um terceiro produto mais nefando do que a sacrílega teoria da evolução.
CAPÍTULO VIII
AFIRMAÇÕES BÍBLICAS CONFIRMADAS PELA CIÊNCIA
Embora a Bíblia não seja um tratado científico, e sim o Manual do
Fabricante, nela encontramos curiosidades que intrigam até cientistas. Eis
alguns exemplos:
8.1.
A respeito do pó da terra
Em 1985, a
Drª Lélia Coyne, pesquisadora da NASA (Agência Espacial Norte-Americana) e
docente da Universidade de San José, na Califórnia, surpreendeu o mundo ao
anunciar a descoberta de que uma argila muito fina e branca, chamada caulim,
usado como branqueador de papel e isolante térmico, faz parte da constituição
do corpo humano. Ela observou que ainda não há como provar isso cabalmente, mas
garantiu que as evidências são fortes. O astrônomo norte-americano Carl Sagan e
o bioquímico Graham Cairns-Smith, chegaram, juntamente com a senhora Coyne, à
mesma conclusão.[32] Ora,
estas informações são, deveras, relevantes, quando consideramos que, segundo a
Bíblia, Deus fez o homem do pó da terra (Gn 2.7). Estupendo, não?
8.2.
A esfericidade da Terra
Que o planeta Terra é relativamente redondo, ninguém põe em xeque. Já se foi desde
há muito, o tempo em que se ignorava isso. Inusitado é sabermos que por volta
do século VIII a.C., Isaías falou do globo da Terra sobre o qual, segundo o
profeta, Deus se assenta (Is 40.22). Maravilhoso, não?!
8.3.
A respeito do mm/MM
Segundo renomados cientistas, se a cor da pele do homem primitivo fosse
branca ou preta, uma só seria a cor de todos os homens, em todos os tempos, em
todas as regiões e condições, a saber, ou branca ou preta. A variabilidade só é
possível à pele vermelha. Só esta pode se tornar branca, preta, amarela, etc.
Daí, concluir então os cientistas, que a pele dos primeiros homens era,
necessariamente, vermelha, já que só esse tipo de pele armazena informações
genéticos, chamadas de mm/MM (eminho/eminho [diminutivo da letra “m”] emão/emão
[aumentativo da letra “m”]), que lhe permitem essa versatilidade para se
adequar às condições climáticas e outras. Ora, em hebraico (a língua na qual se
escreveu cerca de 70% da Bíblia, ou seja, quase todo o Antigo Testamento), o
substantivo Adão significa exatamente
terra vermelha. Não é isso digno de
nota? [33]
CAPÍTULO IX
O EVOLUCIONISMO E AS TEODICEIAS
Custa-me crer que haja ateus de verdade. Eles falam ousadamente que não
há Deus, como se tivessem obtido provas científicas ou da eternidade da matéria
e da vida, ou que elas tenham surgido do nada. Mas, como vimos acima, a ciência
biológica confessa que “ainda não
sabemos exatamente como surgiram os primeiros seres vivos”. Nisto os
biólogos devem ser seguidos pelos astrônomos, os quais, parafraseando os
biólogos sinceros, devem confessar sem nenhum acanhamento que “ainda não sabemos como surgiu o Universo”.
Isso deveria levar os ateus a ficarem de pé atrás com o ateísmo. Deus é, na
pior das hipóteses, uma possibilidade filosófica, ou seja, à luz do bom-senso,
é razoável crer em Deus. Se ,
sobre a questão da existência ou inexistência de Deus, debruçarmos em atitude filosófica (isto é, mergulharmos
nesta questão, em profunda reflexão, intuindo extrair daí uma teodiceia), não
será surpreendente se soerguermo-nos desse mergulho, trazendo conosco a
convicção de Deus é, na pior das hipóteses, uma possibilidade.
Ora, quem nega a Deus, baseando-se no fato de que ninguém lhe provou
cientificamente que Deus existe, deveria duvidar de seu ateísmo também, já que
até hoje, ninguém provou cientificamente que Deus não existe.
Nós, os teístas, evocamos a natureza como prova da existência de Deus.
Entendemos que a mecânica celeste, o reino mineral, o reino vegetal e a
complexidade dos organismos vivos, exigem a presença de um ente onisciente e
onipotente. Portanto, os ateus só estariam justificados se pudessem explicar
cientificamente a gênese espontânea dos Céus, da Terra e de tudo quanto neles
há. Mas, como já vimos, isso a ciência ainda não pode fazer. Logo, é cedo
demais para se tornar ateu. Sugiro, pois, que os ateus aguardem um pouco mais.
Mas aguardem assentados porque em pé é cansativo. Ironizo: Deixem a ciência
crescer até se habilitar a nos provar que Deus não existe, para, então, nos
convertermos ao ateísmo. Acalmem-se. Não se precipitem. Para quê tanta pressa?
Eu disse que Deus é uma possibilidade. Sim, é muito racional admitirmos
a possibilidade da existência de Deus. E quem pode me retrucar? E se Deus é
possível, então a Bíblia também é uma possibilidade, visto ser razoável e
esperável que o Criador se manifestasse às criaturas racionais, objetivando
orientá-las, não é mesmo? E, sendo assim, será que a história da criação
narrada na Bíblia não é a expressão da verdade? Pensem nisso os que ainda
pensam, e deixem de lorotas!
Acerca dos álibis a respeito das evidências sobre a existência de Deus,
alguns autores têm ido mais longe do que eu, dissertando também sobre argumento
filológico, argumento histórico, argumento psicológico, argumento holístico,
argumento matemático, argumento cosmológico, etc. Agostinho e Tomás de Aquino
elaboraram excelentes teodiceias.
Deus é inexplicável, mas o Universo sem Ele é mais inexplicável ainda.
Nisto sou ladeado por filósofos e cientistas. Trago à memória o que fiz constar
do frontispício deste livreto, a saber, que o famoso cientista Albert Einstein
afirmou que “O Universo sem Deus é inexplicável”. Ora, para assentir com uma
máxima dessas, não é necessário ser intelectual; basta-nos o intelecto.
O que o vocábulo “teodiceia” tem a ver com o argumento acima, em defesa
da fé em Deus? Basta saber que uma das definições desta palavra é “a parte da
filosofia que trata da demonstração racional da existência e natureza de Deus”,
para se perceber que tem tudo a ver, já que neste capítulo filosofo a
existência de Deus e a subsequente criação.
CAPÍTULO X
A IDADE DO UNIVERSO E DA VIDA
Amiúde, nos chegam às mãos (mediante jornais, televisão, revistas...)
bombásticas notícias sobre achados fósseis de animais e seres humanos, datados
pelos cientistas como sendo de centenas de milhares de anos e até mesmo de
milhões de anos. Os livros de ciências nos falam de Eras diversas (Era Azoica
Primitiva, Era Paleozoica Primária, Era Mezozoica Secundária, e a Era Cenozoica
Terciária e Quartenária). Falam-nos dos diversos estágios evolutivos do homem,
como por exemplo, o homem de Java, que teria existido há 250.000 anos; o homem
de Neanderthal, datado de 150.000 anos; o homem de Cromágnon; o homem da
Rodésia, etc. Falam-nos, inclusive, de um dos nossos ancestrais muito antigo,
um tal de Pithecantropus erectus, que teria passado por este mundo há nada
menos que 1000.000 de anos. Mas quem conhece a Bíblia sabe que a raça humana
existe há pouco mais de 6.000 anos. Sugiro, pois, que o caro leitor não se
deixe levar por essas balelas. Já está provado que o carbono 14, do qual se valem os paleontologistas para datarem os
fósseis, não pode nos assegurar exatidão. Segundo o Pastor assembleiano Abraão
de Almeida, no seu livro Deus, a Bíblia e
o Universo, edição CPAD, algumas vezes, laboratórios diversos emitiram
datações diferentes para um mesmo fóssil. Tais divergências entre um
laboratório e outro foram de até milhões de anos. Este mesmo livro observa que
quanto mais velho é um fóssil, mais imprecisa é a sua datação. E o Pastor
Boyer, supracitado, além de registrar o que já lemos no capítulo VI, fez
constar sob o verbete Evolução, sob o
tópico “A IMPOSSIBILIDADE MATEMÁTICA DA EVOLUÇÃO”, de sua obra Pequena enciclopédia bíblica, op. cit., que
o evolucionismo é matematicamente impossível. Boyer provou matematicamente que
se a humanidade tivesse a idade que os evolucionistas lhe dão, há muito que o
mundo não conteria tão grande população. Segundo seus cálculos, nem mesmo em
pé, caberíamos no nosso planeta.
As Eras Geológicas, que vinham sendo aceitas naturalmente, agora estão
sendo questionadas por cientistas de grande envergadura.
Ultimamente, as datações geológicas e as idades do Sol, da Lua, etc.,
vêm sendo questionadas por cientistas que, à luz de novas descobertas
científicas, sustentam que a Terra e o homem são infinitamente mais novos do
que se imaginava. Já há cientistas admitindo que o homem existe há mais ou
menos 6.500 anos.
Não nos deixemos impressionar com as datações científicas sobre o mundo
e do homem, visto que de tempo em tempo os cientistas reajustam seus conceitos,
ora reformulando-os, ora retratando-se. Fiquemos com Deus e Sua Palavra, já que
estes são eternamente imutáveis. Até porque essas datações são irrelevantes, visto
que tendo o Universo e a vida, vindo à existência há bilhões de anos, ou apenas
há pouco mais de 6000 anos, essa questão é periférica, e não cardeal,
considerando que o mais importante é crermos que Deus criou todas as coisas, e
que o homem nunca foi macaco, e muito menos, o tal bicho, do qual, segundo o
Neo Darwinismo, teria vindo também o macaco.
Crer ou não que somos bichos em estágio avançado é questão de salvação
ou perdição, visto que se a história de Adão e Eva não fosse literal, também
não haveria pecado, nem tampouco culpas pessoais, o que tornaria supérfluo o
espetáculo do Calvário. Quem pensaremos ser Jesus, se nos convertermos ao
darwinismo? Será que essa macacada também vai receber salvação, batismo no
Espírito Santo, e dons espirituais? Não! Absolutamente! Um macaco orando em
línguas, pregando o Evangelho, e aguardando a vinda de Cristo para arrebatá-lo
ao Céu é ininmaginável, por mais que ele evolua.
Uma instituição ateísta norte-americana pronunciou acertadamente, o que
já fiz constar do capítulo VII:
Destruam-se Adão e
Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho
de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para a sua morte. [34]
Até mesmo a respeito das Eras Geológicas, devemos ser cautelosos. Elas
envolvem questões que a ciência ainda não elucidou. Por exemplo, a Bíblia diz,
no primeiro capítulo do Gênesis, que
a vegetação foi criada no terceiro dia, ao passo que os luminares (o Sol e a
Lua) vieram à existência no quarto dia. Alguns evolucionistas teístas dizem que
isso pode significar que a criação da vegetação ocorreu na terceira Era
Geológica, ao passo que os luzeiros Sol e Lua foram criados na Era seguinte.
Mas aí pergunto: Como que a vegetação viveria por mais de 500.000 anos sem a
presença da luz solar? Ora, sabemos, pela própria ciência, que a luz é
indispensável à vegetação, já que é sob a mesma que se dá a fotossíntese,
indispensável ao reino vegetal. Por estas e outras - embora sem querer condenar
os autores evangélicos que à moda evolucionista teísta veem nos dias da criação
narrados no Gênesis, indícios das
Eras Geológicas pregadas pela ciência -, notifico que sou mais tentende a crer
que os dias aludidos nos capítulos 1 e 2 do Gênesis
são dias literais de 24 horas cada. Até porque numa Era Geológica não há tarde
e manhã. Pois quê! Julgam que seis dias literais é pouco tempo para se criar a
Terra, o Céu (os demais corpos celestes) e tudo o mais? Creio que Deus só levou
seis dias para criar os Céus, a Terra, e tudo quanto neles há, porque assim Ele
o quis, visto que se Ele quisesse criar o Universo em um milésimo de segundo, Ele
o faria sem dificuldade alguma.
Maiores informações sobre estas questões podem ser obtidas através da
obra Como tudo começou, exposta em
livro e em DVD’s, de autoria do cientista (evangélico) Adauto Lourenço (ex-evolucionista),
à venda no site abaixo indicado:
www.chamada.com.br
CAPÍTULO XI
OS CIENTISTAS ESTÃO SE CONVERTENDO A CRISTO!
A seguir, importantes anotações sobre diversas conversões de cientistas
às fileiras evangélicas.
11.1.
Três astronautas evangélicos
Dos astronautas que foram à Lua, três eram evangélicos: um batista, um
metodista, e do outro desconheço a denominação. Desses três, dois vieram ao
Brasil, a saber, um batista e um metodista. E desses dois que vieram à nossa
Pátria, um _ o irmão James Irwin _, pregador leigo, fez diversas cruzadas
evangelísticas no nordeste da nossa nação. Veja esta cópia:
James Irwin era
crente batista e foi o primeiro homem a dirigir um jipe na lua. Em 1971,
experimentou uma marca ainda mais valiosa, ao contemplar noutros espaços a
grandeza da presença de Deus, tanto assim que ao desembarcar na volta dessa
importante viagem, resolveu dedicar-se à pregação do Evangelho de salvação,
abandonando a carreira de astronauta.
Em Recife (PE),
durante a realização da Assembléia da Convenção Batista Brasileira, em 1973,
Irwin deu testemunho de sua fé, pregando para grande assistência ali reunida,
que o ouvia comovida pela obra salvadora que Jesus pode realizar no coração do
homem, não importa o lugar onde ele esteja, nem a posição social que ele ocupe.
Jesus Cristo salva!
James Irwin faleceu
dia 8 de agosto de uma parada cardíaca.[35]
11.2.
Outros cientistas evangélicos
São muitos os cientistas que já se converteram ao Evangelho. Já li, na
revista A seara e no jornal Mensageiro da paz (órgãos oficiais das
Assembleias de Deus no Brasil), eloquentes testemunhos de conversões de cientistas
à fé evangélica. E isto prova cabalmente que os próprios cientistas estão
reconhecendo que o evolucionismo é falso e glorificando o Criador, a quem
devemos a própria existência.
O Pastor Antonio Gilberto, da Assembleia de Deus de Cordovil – Rio de
Janeiro/RJ, é cientista. Ele é astrônomo, poliglota, perito bíblico, escritor,
conferencista internacional, etc. Ele trabalhava na NASA, da qual pediu
exoneração para atuar de tempo integral na Obra do Criador. Eu o ouvi proferir
as seguintes frases: “Se eu tivesse dez vidas, eu as daria para o Senhor”. E:
“Não estou me levantando contra a ciência; se eu fizesse isso, estaria contra a
mim mesmo, já que também sou cientista”.
Citei acima o cientista Adauto Lourenço, que através de seu estupendo
livro Como tudo começou, e DVDs de
mesmo título, está desmoronando o evolucionismo, ora diretamente, ora através
daqueles que, ao apreciarem suas obras, aprendem argumentar cientificamente
contra a infundada teoria da evolução, falsamente chamada ciência por professores, cujos diplomas sugiro que sejam cassados,
até que aprendam que teoria não é ciência, e se retratem, passando a ensinar a
verdade aos seus alunos.
O fato de haver intelectuais entre os evangélicos não prova que estamos
de posse da razão. Afinal de contas, há eruditos entre os evolucionistas
também. Sabemos ainda, que pessoas altamente escolarizadas se fazem presentes
em todas as escolas filosóficas, mesmo nas mais inusitadas. Além disso, até
mesmo nas religiões mais exóticas podemos encontrar pessoas comportando vasto
saber científico. Logo, isso deve ficar claro a todos: Os cristãos creem em
Deus e na Bíblia por uma questão de fé, e não por ignorância. Além disso,
convém que se distinga entre fé e superstição. Convém, ainda, salentar,
que os evolucionistas têm mais “fé” do que os evangelicos. Tanto é assim, que
este livro poderia intitular-se Não tenho
fé suficiente para ser evolucionista. Portanto, que nenhum evolucionista se
“compadeça” dos evangélicos, pois estamos bem a beça, embora não tenhamos uma
fé tão grande quanto a deles.
Os evolucionistas têm mais “fé” do que qualquer evangélico, já que
enquanto nós cremos que o Universo e tudo o que nele há vêm de Deus, os
evolucionistas “creem” que tudo isso veio do acaso. Ora, isso é mais incrível
do que entender que de uma explosão numa certa gráfica possam nascer
dicionários, enciclopédias, revistas, etc. Penso assim porque concluo em minha
mente que a mecânica celeste e a complexidade existente nos seres vivos são tão
intrigantes quanto a elaboração de compêndios literários a partir de uma
explosão numa gráfica.
11.3.
Darwin se converteu?
Já li diversas obras que sustentam que Darwin se retratou de sua teoria
e que se converteu a Cristo. Há registros históricos de que ele, após conhecer
o Evangelho, confessou que tinha profunda tristeza e muito remorso por ter
falado tantas bobagens. Infelizmente, porém, desta vez não posso citar as
fontes, por não estar de posse das mesmas. Talvez por efeito de mudanças, e
também por empréstimos, alguns de meus livros se foram de mim. Mas, se não me
falha a memória, li sobre isso nos livros Deus,
a Bíblia e o Universo, op. cit., e em Ateu
já era. Este último de autoria de um cientista brasileiro, membro da Igreja
Batista, chamado Juarez de Azevedo. Lembro-me, ainda, que o jornal Mensageiro da paz, órgão oficial das
Assembleias de Deus no Brasil, também publicou um artigo discorrendo sobre a
retratação e conversão do irmão Darwin. Tomara que essas informações sejam
verdadeiras! O livro intitulado Darwin e
sua Macacada, op. cit., também discorre sobre a possível conversão de
Darwin. Será uma agradabilíssima surpresa encontrá-lo na glória celestial! Não
comendo bananas, é claro, mas louvando e adorando ao Criador.
EPÍLOGO
Do exposto até aqui, certamente ficou claro que nós, os evangélicos, não
somos - por sermos criacionistas - coitadinhos ignorantes dignos de dó,
conforme muitos pensam. Os que se compadecem de nós precisam atentar para o
fato de que há entre os evangélicos, pessoas de todos os segmentos da
sociedade. Do paupérrimo ao ricaço; do analfabeto ao gramático; do cidadão
comum ao estadista; do curioso ao cientista; do portador de senso comum ao
filósofo; etc. Sim, há entre nós advogados, engenheiros, médicos, psicólogos, psicanalistas,
juízes, desembargadores, biólogos, geógrafos, geólogos, astrônomos,
bioquímicos, matemáticos, oficiais superiores das Forças Armadas (Marinha,
Exército e Aeronáutica) e da Força Auxiliar (Polícia Civil, Polícia Militar,
etc.), físicos, administradores de empresas, químicos, arqueólogos,
paleontólogos, professores (inclusive de universidades), etc. E se o caro
leitor ainda não é um dos nossos, informo que você já está atrasado. Una-se a
nós e vamos juntos usufruir das bênçãos de Deus: salvação, paz, alegria,
batismo no Espírito Santo, dons espirituais, etc. Aliás, a salvação, o batismo
no Espírito Santo e os dons espirituais provam que Deus não crê que somos
macacos em estágio avançado. Claro, macaco salvo pelo sangue de Cristo e
batizado no Espírito Santo é algo inconcebível.
Nada é obra do acaso. Até o evolucionismo tem um criador. A sequência é:
Deus criou os ateus, e estes criaram a teoria da evolução que, por sua vez,
reproduziu uma macacada que está dando o que fazer e o que falar. Ou, como se
usa dizer, está dando pano para a manga.
Doravante, os sociólogos, os psicólogos, os assistentes sociais, os
psiquiatras, os policiais (civis e militares), e sobretudo a Igreja, têm que
arregaçar as mangas, ou seja, lançar mão à obra com um afinco jamais visto,
intuindo conter a bicharada.
Do título deste trabalho se pode inferir que o seu autor tinha em mente
expor que o evolucionismo é antibíblico, contrário à verdadeira ciência, e
oposto à razão. E creio que atingi estes alvos. Ora, sendo o evolucionismo uma
crença antibíblica, dever ser rejeitado pelos cristãos, e não adaptado ao
cristianismo. Portanto, fora com o evolucionismo
teísta. De igual modo, sendo o evolucionismo uma crença, e não uma ciência,
deve ser ejeitado pelos cientistas, e não acrescê-lo dos “conhecimentos
relativos à Genética Clássica e às mutações”, como o definiram os biólogos
MERCADANTE & FAVARETO, op. cit. A ciência deve caminhar com seus próprios
pés, sem o auxílio das crendices populares. Portanto, fora com o termo neodarwinismo. Ainda que as teses do neodarwinismo estivessem certas, esta
nomenclatura não convém, já que rende glórias a uma teoria que merece o nosso repúdio
e desdém, donde se deve concluir que não deveríamos aproveitá-la nem mesmo para
dar nome às descobertas científicas.
Essa Sociedade que se julga oriunda dos macacos é complicada! Mas, nem
tudo está perdido, visto que o Evangelho ainda está sendo pregado.
Por ser oposta à razão, a cidadela infernal da
teoria em questão deve ser reduzida a frangalho pela filosofia; por não
sobreviver ao rigor científico, deve ser descartada pela ciência; e por ser
anticristão, deve ser desdenhada pelos teólogos, e não adaptada ao
cristianismo, sob o título de evolucionismo
teísta. E é para arregimentar filósofos, cientistas, teólogos, todos os
pensantes... contra essa balela, que dou este opúsculo ao público ledor.
No Preâmbulo, notifiquei que quem quer desbancar o evolucionismo, não
pode argumentar como cristão, e sim, como cientista e/ou filósofo. E realmente,
argumentei muito mais como pensante e amigo do saber, do que como crente em
Cristo, que sou. E assim, dou a redação deste livrinho por concluída,
entregando-o ao usufruto e juízo dos que me conferirem a generosa honra de
lê-lo.
Pr. Joel Santana
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GEISLER, Norman/TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu.
São Paulo: Editora Vida. 2006.
2. ANKERBERG, John/WELDON, John. Os fatos sobre criação e evolução. Porto
Alegre: Chamada da Meia-Noite. 1993, p. 8.
3. Centro de Pesquisas Religiosas. Desafio das Seitas (jornal). Petrópolis.
1º Trimestre de 2009, p. 10.
4. ANKERBERG/WELDON:40, op. cit.
5. Revista Veja, 30/10/1996, p. 47 (Grifo nosso).
6. TELECURSO 2000. Ciências, 1º Grau, Vol. 1. Rio de Janeiro: Editora Globo, p. 47.
7. FRANCA, Leonel. Noções de história da filosofia. Rio de Janeiro: Livraria Agir
Editora. 21 ed. 1973, p. 40.
8. MERCADANTE, Clarinda/FAVARETO, José
Arnaldo; Biologia. São Paulo: Editora
Moderna. 1 ed. 1999, p. 167.
9. Ibid., p. 168.
10. FRANCA:46-7
11. MERCADANTE/FAVARETO:169.
12. HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário aurélio. Rio de Janeiro:
Editora Nova Fronteira, 1986,
in loc. (Grifo nosso).
13. TELECURSO 2000. Ciências, 1º Grau, Vol. 1. Fundação Roberto Marinho, pp. 46-7
(Grifo nosso)
14. Centro de Pesquisas Religiosas. “Desafio
das Seitas”. Op. cit., p. 10.
15. MERCADANTE/FAVARETO:162.
16. Chamada
da meia-noite, Ano 29, nº 1, janeiro de 1998, p. 9. Porto Alegre: Chamada
da Meia- Noite. Dave Hunt, citando George W.
Comell, “Scientist calls Darwin
evolution theory absurd”, times –advocate, 10 de dezembro de 1982, A10.
17. PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida. 16ª
impressão, maio de 1991, p. 70).
18. Chamada
da meia- noite. Op. cit., p. 9. Dave Hunt
citando The Blind Watchmaker (England
Longman, 1986), 1, de autoria de Richard Dawkins.
19. STAMPS, Donald C. Bíblia de estudo pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. 1 ed., 1995, p.
32.
20. Ibid.
21. MERCADANTE/FAVARETO:167.
22. BOYER, Orlando S. Pequena enciclopédia bíblica. São Paulo: Editora Vida, 10 ed. 1986,
pp. 253-4
23. Jornal O Dia, 27/10/1996, p. 5 (Grifo e colchetes nossos).
24. Revista Veja, 30/10/ 1996, op. cit., p. 47 [Colchetes nossos].
25. Ibid.
26. Chamada
da Meia-Noite. Op. cit., p. 8, citando L’Osservatore Romano (30 de outubro
de 1996), 3.7.
27. Ibid., p. 9, citando uma pronunciação
oficial da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano.
28. Ibid., citando a New Catholic
Enciclopedia, vol. 5 (McGraw-Hill, 1967), 689.
29. STAMPS:32 (Grifo nosso, op. cit.).
30. ANKERBERG/WELDON:69, op. cit.
31.
Chamada da Meia-Noite. Op. cit., p. 9.
Citando The american atheist (1978),
19.
32. OLIVEIRA. Raimundo F. de. Seitas e heresias, um sinal dos tempos.
Rio de Janeiro: CPAD. 9 ed., 1994, p. 127.
33. LOURENÇO. Adauto. Como tudo começou. DVDs (à venda no site www.chamada.com.br).
34. Chamada
da Meia-Noite. Op. cit., p. 9. Citando The american atheist (1978), 19. Op.
cit.
35. Folha
cristã (?). Jornal evangélico (extinto) do Rio de Janeiro.
BIBLIOGRAFIA
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Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite. 1993.
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2009.
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JULIA, Didier. Dicionário da filosofia. Rio de Janeiro: Editora Larouse do Brasil.
Trad. José Américo da Motta Pessanha. 1969.
LOURENÇO, Adauto. Como tudo começou. São José dos Campos: Editora Fiel, 1ª
Reimpressão – Jan/2009. (à venda no site www.chamada.com.br).
À venda também no site da Editora Fiel.
KOOGAN, Abrahão/HOUAISS, Antônio. Enciclopédia e dicionário. Rio de
Janeiro: Edições Delta, 1993.
MERCADANTE, Clarinda/FAVARETO, José Arnaldo;
Biologia. São Paulo: Editora Moderna.
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O Dia (jornal) 27/10/1996
OLIVEIRA. Raimundo F. de. Seitas e heresias, um sinal dos tempos.
Rio de Janeiro: CPAD. 9 ed., 1994.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida. 16ª
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STAMPS, Donald C. Bíblia de estudo pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. 1 ed., 1995.
TELECURSO 2000. Ciências. Rio de Janeiro: Editora Globo. 1º Grau, Vol. 1.
Veja (revista)
30/10/1996.
GLOSSÁRIO
Cidadela: Fortaleza
defensiva duma cidade.
Entomologista: Especialista em
entemologia, isto é, parte da zoologia que trata dos insetos.
Frangalho: Farrapo, trapo,
imprestável.
Nefanda: Scrílega, indigna
de se nomear, abominável.
Niilismo: Negação de qualquer
crença (JULIA, Didier. Dicionário da
filosofia. Rio de Janeiro: Editora Larouse do Brasil. Trad. José Américo da
Motta Pessanha. 1969, in .
loc.
Paleontologista: Especialista em
paleontologia, isto é, na ciência que estuda animais e vegetais.
Teodiceia: Nesta obra
significa “a parte da filosofia que trata da demonstração racional da
existência e natureza de Deus”.